Do Blog Saulo Vale
Um parecer da comissão formada pelo Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) orientou que esse colegiado dê entrada no processo de destituição da reitora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira junto ao Ministério da Educação (MEC).
O documento, de 24 páginas, disponível para o público no Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos, foi apresentado no início da tarde desta segunda-feira, dentro do prazo estipulado pelo colegiado.
Em resumo: diz que há fatores que embasam a anulação ou revogação do decreto que nomeou Ludimilla, uma vez que a Reitora perdeu o título de doutorado.
O próximo passo é o Consuni marcar uma reunião extraordinária, para votar se acata ou não esse parecer da comissão.
A recomendação é assinada pelos professores doutores Marta Lígia Pereira da Silva, Ulisses Levy Silvério dos Santos, Reginaldo José dos Santos Júnior e Midiã Medeiros Monteiro, além do técnico-administrativo Jeferson Santos Teixeira da Silva e do estudante Pedro Victor Cavalcante Santos.
Se o Consuni acatar – a tendência é essa – então o pedido de anulação da nomeação da Reitora será entregue oficialmente ao ministro da Educação, Camilo Santana, a quem cabe a palavra final.
Processo
Ludimilla enfrenta um processo no Consuni, por conta da anulação de seu doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A instituição acatou uma denúncia de plágio em 44% de sua tese de doutorado.
Na Ufersa, só pode ser reitor quem tem doutorado.
A partir daí, o Consuni, onde a reitora tem minoria, formou, no dia 27 de junho, uma comissão, para elaborar, no prazo de 30 dias, um parecer sobre o que a universidade deve fazer no caso de Ludimilla.
O documento, apresentado nesta segunda-feira, representa mais um passo no processo que pode culminar na destituição da reitora.
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Além da fraude, já devidamente provada, fraude essa que a levou possuir supostos pré requisitos à nomeação ao cargo de Reitora da UFERSA, a própria atuação autoritária e obscurantista da Sra. Ludmila a frente da UFERSA (QUANDO MANIFESTAMENTE PERSEGUIU DOCENTES E DISCENTES QUE NÃO COMUNGAVAM COM SUA RÉGUA ADMINISTRATIVA À LÁ O BOLSONARISMO LATENTE, TÃO EM VOGA NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS DE TREVAS)) , recomenda por demais sua destituição, servindo, inclusive, de exemplo aos futuros paraquedistas de ocasião, tão comuns no âmbito do carreirismo universitário