Impressiona a passividade do povo potiguar, através de suas organizações sociais, setores da imprensa etc., diante desse assalto à mão desarmada do aumento na alíquota de ICMS dos combustíveis.
O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) estreia fazendo justamente o que seu partido combate em relação ao Governo Dilma Rousseff (PT)) e o fez quanto à gestão Lula da Silva (PT): aumenta imposto.
Quanto hipocrisia politiqueira.
Caminhamos para ter um litro da "gasosa", em breve, a R$ 3 reais.
Claro que o valor não pesa nadica de nada no bolso dos engravatados comissionados, da turma do "bolódromo", da elite política. Mas asfixia sobremodo os demais segmentos sociais, pelo seu efeito dominó.
No caso de Mossoró há um agravante: o cartel dos postos de combustíveis. Todos têm preços amarrados em alta, com variação que não passa de R$ 0,01 (centavo) por litro.
Pobre RN!
Meu caro isto é apenas a introdução do que se espera desse bêlo governo. Esperemos mais!!
CARLOS, ESSE AUMENTO FOI A PROPRIA ROSALBA Q FEZ, OU FOI AINDA NA GESTAO DE IBERE?
De frequentador da zona a crítico dos juros altos, José Alencar está a caminho da canonização .
(*) Ucho Haddad
No Brasil, a exemplo do que ocorre em boa parte do planeta, exigir coerência no mundo político é a mais hercúlea das tarefas. Quiçá não seja uma empreitada completamente impossível. Quando um político passa para o outro lado da vida, se é que isso de fato existe, suas mazelas chegam à sepultura muito antes do cadáver. O mau vira bom, o desonesto virahonesto, o implacável vira um coitado. Sem querer duvidar da sua honestidade, esse cenário já recobre a morte de José Alencar Gomes da Silva, vice-presidente da República nos dois mandatos de Lula da Silva (2003-2010), que morreu em São Paulo após mais de uma década de luta contra um câncer abdominal.
Tão logo subiu a rampa do Palácio do Planalto pela primeira vez, José Alencar não demorou a tecer suas críticas contra as altas taxas de juros. Mal sabia Alencar que os banqueiros derramaram verdadeiras fortunas na campanha de Lula e ao incauto povo brasileiro cabiapagar a conta. Como cabe até hoje. E o esperneio discursivo do empresário José Alencar pouco adiantou. Fosse um homem coerente, Alencar teria alcançado o boné e renunciado. Só não o fez por conta de interesses maiores.
Ano e meio depois de tomar posse ao lado de Lula, o simpático José Alencar adotou obsequioso silêncio diante do escândalo que ficou nacionalmente conhecido como ? Mensalão do PT?, esquema criminoso de cooptação de parlamentares que trocaram a consciência por um punhado de dinheiro imundo. É verdade que todos são inocentes até prova em contrário, mas no PT de outrora rezava a regra de que para condenar alguém bastavam apenas evidências. A profecia é de autoria de José Dirceu de Oliveira e Silva, o Pedro Caroço, figura com a qual José Alencar conviveu sem qualquer reserva.
O agora santificado José Alencar apostou nas palavras do companheiro Lula, que certa vez disse com todas as letras que a China é uma economia de mercado. Certo de que o parceiro palaciano sabia das coisas, Alencar deflagrou um processo para abrir uma unidade de seu conglomerado têxtil no país da lendária muralha. Mesmo com o Brasil sofrendo há anos aconcorrência desleal dos fabricantes chineses de tecidos e afins, Alencar exigiu que o projeto fosse cumprido à risca. E o mercado brasileiro de tecidos, que deveria ser defendido pelas autoridades verde-louras e também pelo então vice-presidente, foi mandado às favas inclusive por José Alencar.
Por ocasião da CPI dos Correios, que acabou investigando a fonte de financiamento do Mensalão petista, o nome da Coteminasveio à baila, pois a empresa de José Alencar recebeu em uma de suas contas bancárias um depósito de R$ 1 milhão feito pelo PT. Alencar, que logo tratou de isentar de qualquer culpa o seu conglomerado empresarial, alegou que as explicações deveriam ser cobradas do próprio PT. A operação, segundo José Alencar, decorreu do fornecimento de 2,75 milhões de camisetas aos candidatos petistas nas eleições municipais de 2004. O então presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, informou a José Alencar, horas depois da eclosão do escândalo, que o repasse à Coteminas não foi contabilizado pelo partido. A dívida, de R$ 12 milhões, correspondia à época a 50 carretas abarrotadas decamisetas. Para contemplar as necessidades de Lula e Alencar, o caso foi devidamente abafado.
Guindado ao Ministério da Defesa por decisão de Lula, o empresário José Alencar viu a sua Coteminas vender cada vez mais uniformes para o Exército brasileiro. Coincidência? Talvez, mas na política essa palavra não existe no dicionário. Em 2006, ao aceitar o convite para novamente fazer dupla com Lula da Silva, José Alencar acabou por endossar o ?Mensalão? e outros tantos escândalos de corrupção patrocinados pelo Partido dos Trabalhadores e por muitos palacianos. Na ocasião eclodiu o escândalo do Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos para prejudicar os então candidatos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra. Mais uma vez, diante de um novo escárnio com a digital da esquerda brasileira, Alencar preferiu submergir.
No quase infindável imbróglio da Varig, coube a José Alencar aproximar o empresário Constantino Oliveira, o nada diplomático Nenê, do presidente Lula, que implorou para que o dono da Gol comprasse a outrora mais
importante companhia de aviação do País. Muito estranhamente, Nenê Constantino, tão mineiro quanto José Alencar, atendeu aos apelos de Lula e arrematou a Varig por US$ 300 milhões, uma empresa que estava resumida à própria marca. Até hoje ninguém conseguiu entender a transação que nem mesmo o mais incauto investidor seria capaz de apostar suas economias, mas o universo do poder tem essas situações inexplicáveis.
Em agosto de 2010, ao ser entrevistado pelo apresentador Jô Soares, o nada elegante José Alencar aceitou falar sobre o processo de investigação de paternidade que lhe movia Rosemary de Morais, sua suposta filha, e a recusa em se submeter a um teste de DNA. Ao apresentador global o agora bonzinho José Alencar repetiu o que disse à Justiça. Que a mãe de sua suposta filha era prostituta e que ele [José Alencar] foi um frequentador contumaz das zonas de meretrício das cidades onde morou desde jovem. Ao expor a mãe da sua suposta filha de forma tão covarde e aviltante, José Alencar não apenas escancarou o seu caráter, mas mostrou ao mundo ser ele alguém bem diferente daquele que hoje, após a morte, a consternada população brasileira tenta canonizar.
Ter pena de José Alencar por conta da sua luta contra o câncer não causa espanto. Mas há milhares de brasileiros na mesma situação de Alencar e que lamentavelmente dependem do sistema público da saúde para lutar contra a morte. Esses sim são bravos lutadores, dignos de pena e do respeito incondicional de todos.
Em momento algum quero festejar a morte de alguém, atéporque esse é o tipo de atitude que não se toma nem mesmo com os mais figadais inimigos, mas não se pode alçar aos céus com tanta rapidez quem ainda tem contas a acertar com o Criador.
De igual maneira, a minha manifestação não se trata demoralismo oportunista, mas serve como apelo aos brasileiros para que releiam a recente história política nacional e que mantenham a coerência no momento em que mais um político se despede da vida terrena.
Errar é humano, é verdade, mas o erro pontual pode sertransformado em plataforma de acertos futuros se o errante tiver um mínimo de massa cinzenta Como sempre escrevo, digo e não canso de repetir, sou o melhor produto dos meus próprios erros. Ainda bem! E é por isso que espero que no momento da minha morte os meus inimigos preservem a coerência e mantenham as críticas que me fizeram ao longo da vida. Só assim descansarem em paz, ciente de que mesmo longe dessa barafunda continuarei coerente e incomodando.
O meu finado pai, que tantos bons exemplos me deixou, por certo não encontrou minha mãe na zona mais próxima, mas os que me odeiam podem continuar me chamando de “filho da puta” O genial Jânio Quadros dizia que o melhor é se referir ao desafeto como “filho de puta” com a anuência da minha respeitadíssima genitora. Fora isso, é preciso onsiderar que, assim como acontece com os árbitros de futebol, jornalistas políticos polêmicos sempre têm uma mãe sobressalente para os costumeiros e inevitáveis xingamentos.
E que o Criador escute as minhas preces e dispense ao ser humano José Alencar o tratamento devido, pois a sua luta pela vida foi inglória.
Amém!
(*) Ucho Haddad, 51, é jornalista, analista e comentarista político, poeta e escritor.
Ora caro jornalista, vc acha que quem vai pagar a copa no RN?
Somos nós, sempre tenho participado aqui contra esta cultura do estado paternalista que faz tudo, o pão e circo tambem.
Num linguajar brejeiro de papudim, sempre depois da farra vem a ressaca, só que no governo do RN vai ser pior, a ressaca vem antes e depois da beleza da “festa do futebol no RN”, e haja imposto pra pagar esta farra. E estamos só no começo ainda vem mais.
Não me causa nenhuma surpresa!. Já havia afirmado, aquí neste pedaço, que a Rosalba Rosado iria “FAZER ACONTECER” – só que em regime de retrocesso administrativo e em prejuízo para a coletividade. Cada povo tem o governo que merece. Que DEUS se compadeça do povo potiguar e desse Rio Grande do Norte sem sorte.
Entra governo, sai governo e o quadro permanece o mesmo: os postos de combustíveis de Mossoró vendem os produtos mais caros do Nordeste brasileiro. E não tem Ministério público, juiz, polícia, ou seja lá o que for que dê jeito. É algo surreal, justamente no Estado que mais produz petróleo em terra no Brasil. Não adianta mais reclamar, pois enquanto tiver esse cartel dominando, ameaçando os concorrentes que ousarem baixar os preços, vai permanecer na mesma.
“Sempre a multidão será sacrificada ao pequeno número e o interesse público ao interesse particular; sempre estas palavras especiosas de justiça e de disciplina servirão de instrumentos para a violência e de armas para a iniqüidade”. Rousseau
Tá no blog de Wilson Cabral. A tartaruga vai VOAR.vai comprar um Helicoptero.