Por Ney Lopes
Embora se reconheça que o problema dos preços de combustíveis não seja exclusivo do Brasil, os últimos fatos conduzem a colocar o governo diante de “tudo ou nada”.
Isso porque, o presidente teria dois caminhos: explicar e lamentar as causas globais que levam aos aumentos, ou encampar a briga pela baixa dos preços.
O presidente Bolsonaro optou pela segunda alternativa e vem mudando as diretorias da Petrobras, em busca da queda nos preços.
O seu opositor Lula, coloca a questão de forma simplista, o que não é.
Ele diz, que retirando a paridade com o dólar, tudo estará resolvido.
Não é bem assim.
Desde o governo Temer, a Petrobras segue o PPI, ou, preço por paridade de importação.
Na prática, a Petrobrás passou a cobrar dos brasileiros o preço da gasolina, do diesel e do gás em dólar, mesmo se eles forem produzidos no Brasil e em real.
A Petrobras, embora seja autossuficiente em petróleo, não consegue refinar volume necessário para atender o mercado interno.
As distribuidoras recorrem à importação e pagam em dólar.
A única forma previsível de baixar o preço é aumentar a capacidade de refino no país. Isto não se faz da noite para o dia.
É necessário relembrar que existem causas internas (e não apenas externas), que geraram os atuais aumentos constantes no preço dos combustíveis.
A partir de 2016, o preço das ações da Petrobras chegou ao fundo do poço.
O valor de mercado foi diminuído em quase 90%, desde o pico observado em 2008, no auge da descoberta e expectativas do Pré-Sal.
Nos anos seguintes, a petrolífera esteve no epicentro dos casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato, com diretores e presidentes sendo presos e interrogados, sendo que muitos acabaram aderindo à Delação Premiada.
No campo financeiro, a dívida da empresa alcançou quase R$400 bi e os lucros da estatal diminuíram, com prejuízos acumulados de mais de R$ 55 bilhões.
A Petrobras acumula R$ 6,17 bilhões de devoluções dos acusados de práticas indecorosas, em decorrência de acordos de colaboração, leniência, repatriações e renúncias.
Com esses quadro devastador das finanças da empresa e prevalecendo a polarização na disputa presidencial, nem Lula nem Bolsonaro fará o milagre de aumentar em curto prazo o volume de refino no Brasil para reduzir o preço.
Aliviar o bolso do consumidor terá que ser através de (1) subsídio; (2) fundo de amortização, ou, (3) redução drástica dos impostos cobrados.
Difícil prever como sair desse verdadeiro labirinto de Creta.
Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal
Bom dia leitores do blogdocarlossantos.
A pouco mais de um mês, ouvir do Senhor Ney Lopes, o grande Deputado federal por seis mandatos, onde nos quais representou o nosso estado com dignidade, para os que nele votaram, inclusive para os estudantes brasileiros, pois, foi ele o autor da lei que criou o CREDITO EDUCATIVO, hoje fiéis. E o que disse o nobre ex-deputado. “O Rio Grande do Norte precisa de um bom advogado no parlamento brasileiro”.
Muito bem,, hoje, com esse belo e esclarecedor artigo, sobre a sistemática da Petrobras, além de mostrar-nos a real causa pela qual os preços sobem tanto, também, revelou a todos os leitores deste conceituado blog, que ele, NEY LOPES DE SOUZA, merece o voto dos norte-rio-grandense pois, não basta ser um político que trabalhe, mas, a cima de tudo, há de demonstrar sensatez e caráter. Parabéns Dr.Ney. o senhor realmente faz jus o voto dos norte-rio-grandense do Norte.
A farsa da lava-jato impediu a construção de 3 refinarias no Brasil, PE, CE e MA, e ainda por cima estão vendendo as poucas que tem a preço de banana. Esse é o principal motivo do aumento do combustível que 100% da população paga em dólar devido os 20% do consumo interno vim de dos Estados Unidos.
Exatamente, o básico do básico, como não poderia deixar de ser vindo de Ney Lopes não foi informado aos seus mui dignos e INCAUTOS ELEITORES.
Como bem reverberou o Web- leitor Fábio Salviano, os preços dos combustíveis, são perfeitamente administraveis, com um mínimo de equidade entre o valor da produção ,.o dólar e os preços internacionais do PETRÓLEO.
A ruína dos preços dos combustíveis, claro, do ponto de vista coletivo, está, Além de outros fatores, também, UMBILICALMENTE vinculado ao suposto combate a corrupção vinda da República de Curitiba e seus respectivos desmandos na asqueroso , corrupta e nojenta figura de Sérgio Moro e o GRUPELHO de Procuradores messiânicos, todos eles, enrolados até o pescoço nas tramóias, TRAPAÇAS e perseguições criminais que resultaram no golpe, e, consequentemente na atual realidade que.muitos teimam em ignorar.
O mais se resume no discusso cínico, entreguista e MENTIROSO de parte daqueles, que embora, não saibam do que se trata o UDENISMO, dia após dia o exercitam.
Um baraço
FRANSUELDO V. DE ARAUJO
OAB/RN. 7318
A .lavar jato impediu a conclusão das refinarias, fez com que os diretores, presidentes etc devolvesse o dinheiro surrupiado da dita empresa; embora sejam ” inocentes ” , bonzinhos né?
Porque não corrigiram os problemas e continuaram?
Como foi dito aqui relembrando o grande Ariano Suassuna; ” inteligência e fanatismo, não habitam a mesma casa”
Tô fora, sou um Iguinorante Desconhecido!
Bom dia.
Em tempo, meu voto custa muito caro!
O peso da consciência!
“Nem no sujo, nem no mal lavado ”
Bom dia, aproveitem o domingo.
Quem tem que pagar pelos roubos são as pessoas e não as empresas. Por mais que tenha havido corrupção, a meta da lava jato era destruir a produção nacional de um país que já era auto suficiente em extração e que estava caminhando para ser auto suficiente em refino. Pior que conseguiram. De 2014 para cá, o que melhorou no país como esses paladinos Moro, Dalagnol e Cia? Do que piorou, não dá nem para memorizar. Estes sim, são mais corruptos que o PT, pq roubaram para os de fora.