A Pesquisa Start – registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 00054/2012, no dia 10 deste mês – mostra que o prefeito de Assu, Ivan Júnior (PP), marcha célere à reeleição.
Sua vantagem sobre o deputado estadual George Soares (PR) é folgada na pergunta Estimulada.
Ele tem 71,1 pontos percentuais e seu adversário aparece com magros 16,4%.
Nenhum/brancos/nulos tem soma de 4,7%.
Não Responderam surge com 7,8%.
Foram feitas 408 entrevistas nos dias 8 e 9 de agosto e a margem de erro é de 4,9% para mais ou para menos, assinala o Start.
Sou contra a reeleição para o Executivo; não do instituto dela em si, mas do seu modelo anacrônico e estúpido. Deixar prefeito com chave de cofre público numa mão e uma caneta cheinha de tinta noutra, é tal qual amarrar cachorro com linguiça.
Não tem adversário que se afirme diante de luta tão desigual, a menos que o candidato à reeleição tenha caído na mais completa desgraça do eleitorado. Eis aí um dos motivos por que se protela tanto uma reforma política no Brasil: em time que está ganhando…
O prefeito de Assu não é político habilidoso nem tampouco tem obra administrativa pujante para exibir. Ele apenas absorveu 100% a lição maquiavélica ministrada por seu padrinho Ronaldo Soares. Este estrangulou a família do sogro, seu criador político, para colocar a sua própria no poder.
Achando-se o maior eleitor do Vale do Açu de todos os tempos, Ronaldo resolveu imitar Lula e eleger um “poste”. Desgastado e sem quadros, lançou um neófito mas aluno aplicado. Cobrou a cadeira de volta, mas aí já era tarde. Embrenhou-se nos bastidores e lançou o filho que, deputado, não tem o que perder.
A voz rouca das ruas, uma vez sondada, dá o seu recado: Ronaldo Soares é bananeira que já deu cacho. Ou, como queira, um político estanque. Rei, no Assu, só o Tempo.