Período de campanha eleitoral é como a primavera: parece que as pessoas ficam mais simpáticas, joviais, comunicativas, saltitantes, abertas. Alegres.
Estão sempre com a mão à frente do próprio corpo, à cata de um cumprimento.
Principalmente os políticos.
Estamos vivendo uma espécie de “primavera de pragas” na política. É uma época em que todo mundo é simpático, desabrochando à cordialidade.
A hipocrisia é SIMPLESMENTE abominável. E foi o comportamento que o Nazareno mais reprovou entre os fariseus.
Porra! Os caras só aparecem em épocas de eleição,aquelas visitas de mercados,assentamentos,zona rural,favelas,bairro periférico,é pura severgonhice,safadeza,próprios desses pilantras.
Me desculpem, mas, eu penso de outra forma. Esse é o período de campanha, é o momento em que o político tem sim que se aproximar do eleitor e cabe a esse eleitor o papel de cobrar, principalmente do políticos com mandatos, que vão igualmente pedir votos e “vender” promoessas de campanhas, promessas essas que em muitos casos foram feitas em eleições passadas, por isso repito, cabe ao eleitor o papel de cobrar e sendo o caso deixar claro que mudará o voto (se for o caso).
Porém, ao invés de aproveitar o momento para fazer valer o papel de cidadão, muita gente busca o momento para “barganhar”, quem nunca ouviu a framigerada frase: “esse é ano de eleição, é bom para ganhar algo”. Ecomo já se disseram por aí, voto não tem preço, tem consequencia.
Pragas nos dois sentidos – a dos muitos “insetos” que perambulam na cidade à cata de votos, cabalando densidade eleitoral junto ao funcionalismo público municipal, à base da ameaça de que se fulaninha chegar ao Executivo municipal e “tomar conhecimento” de que não sufragou o voto coagido, será objeto de perseguição política e administrativa. As outras PRAGAS são aquelas jogadas pelas mandingueiras de plantão, nos(nas) antagonistas da pessoa que lhe contratou para a prática das mandingas feitas embaixo das juremas pretas, sob a manifestação do CABOCLO PRETO VELHO. Valha-me dona Maria Saburá da Serra Mossoró!. Atenção Cibamba e Zé Pilintra!.