quarta-feira - 21/07/2021 - 21:08h
Economia

RN representa 6,8% da indústria do Nordeste em 2019

A indústria potiguar possui um Valor da Transformação Industrial (VTI) de R$ 9,4 bilhões. Esse número representa 6,8% do Valor da Transformação Industrial da região Nordeste, a mesma participação que o estado registrou no ano de 2010.

Segmento do petróleo segue com pujança no estado do RN (Foto ilustrativa UOL)

Segmento do petróleo segue com pujança no estado do RN (Foto ilustrativa UOL)

Os dados são da Pesquisa Industrial Anual – Empresa de 2019, que foram divulgados hoje (21) pelo IBGE. Na região, o Rio Grande do Norte tem a quarta maior participação.

Pernambuco foi o estado que mais cresceu em participação entre 2010 (16,1%) e 2019 (21%).

Em números absolutos, o Valor da Transformação Industrial pernambucano é de R$ 28,9 bilhões em 2019. O Maranhão também ampliou sua fatia na indústria regional: saiu de 3,7%, em 2010, para 6,1% em 2019, equivalente a R$ 8,4 bilhões.

Apesar da mais forte queda no período analisado, a Bahia ainda representa a maior parcela da região, 40,6%, o que significa R$ 56,1 bilhões. Mas em 2010, a indústria baiana era responsável por 45% do VTI do Nordeste.

Óleos brutos de petróleo

O Rio Grande do Norte produz seis dos cem produtos e serviços com maior receita líquida de vendas no Brasil. No primeiro lugar dessa lista está  “óleos brutos de petróleo”.

No estado, esse produto gerou R$ 65,2 milhões em receita líquida de vendas em 2019, a quinta maior entre as unidades da federação. Somente os estados do Rio de Janeiro (R$ 88 bilhões), São Paulo (R$ 15,8 bilhões), Espirito Santo (R$ 2 bilhões) e Bahia (R$ 212,5 milhões) superaram a receita líquida de vendas de óleos brutos de petróleo do RN.

Os outros cinco produtos ou serviços que o estado potiguar tem produção relevante dentro desta seleção são: refrigerantes (R$ 188,9 milhões em receita líquida de vendas); gás natural, liquefeito ou em estado gasoso (R$ 100,9 milhões); serviços relacionados a serviços de extração de petróleo e gás, exceto prospecção (R$ 117,4 milhões); biscoitos e bolachas (R$ 24 milhões); queijos frescos (R$ 67,8 milhões); e massa de concreto preparada para construção, concreto usinado (R$ 56,6 milhões).

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Categoria(s): Economia

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