Carlos Santos,
Se pudesse ser feita uma pesquisa de satisfação com o Governo do Estado do RN entre seus servidores, como você acredita que estariam os percentuais de aprovação ou rejeição?
E até que ponto isso pode ser prejudicial ao Governo?
Ângelo Júnior – Acadêmico de Direito e webleitor
Nota do Blog – Meu caro Ângelo, seria muito interessante uma pesquisa para aferição científica, mas a olho nu a resposta à sua primeira pergunta, pode ser extraída ao circularmos por qualquer repartição estadual.
O Governo Rosalba não provoca apenas a insatisfação pelo desapontamento na relação com o servidor, mas o clima de ressentimento, mágoa e em certos casos de cólera.
No Centro Administrativo, em Natal, a atmosfera é de fim de governo e não de início do segundo ano de gestão. Há nítido desinteresse e manifestação de repulsa em claro pejuízo ao serviço público.
Na verdade, o grande prejudicado é mesmo o administrado, o cidadão, o contribuinte, que espera do Estado o cumprimento do elementar: a promoção do bem comum, da aspiração coletiva.
Em síntese: o servidor é um poço de ressentimento. Com razão. Até aqui, o Governo do Estado especializou-se numa relação Robin Hood pelo avesso: tira dos que ganham menos para encher as burras dos que empalmam melhores remunerações.
Cadê a cruzada contra os supersalários?
A nota do blog é muito bem colocada, na Emater, minha casa de trabalho, a situação é revoltante, alem dos salarios baixos não temos condições de trabalho, falta desde material de expediente a internet, que em alguns municipios esta sendo paga pelos proprios agricultores, atraves do sindicatos de trabalhores (as) rurais… muita revolta e ressentimento.