Reunião provocada pelo deputado estadual Manoel Cunha Neto (PHS), o “Souza”, reuniu hoje pela manhã representantes da indústria salineira do RN, na sede do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (IDEMA) no RN, em Natal. Foram recebidos por Rondinelle Oliveira, diretor geral da autarquia, e membros de sua equipe.
O encontro lotou a sala de reuniões do Idema, surpreendendo pela representatividade e número de pessoas, o próprio Rondinelle Oliveira.
A discussão de uma pauta previamente adiantada acabou avançando além do programado, entende o presidente do Sindicato da Indústria de Moagem e Refino de Sal do Estado do Rio Grande do Norte (SIMORSAL), Renato Fernandes. “Queríamos que o Idema criasse uma unidade em Mossoró, para renovação de licenças, licenças, certidões etc., cidade que polariza a região. O deputado Souza já tinha adiantado o pleito e ele foi atendido. E haverá melhoria ainda maior aos serviços lá, como também o maior uso da própria página do Idema na Net”, adiantou.
Também ficou definido que haverá busca de audiência com o Ibama no estado, para tratar de impasses quanto a “problemas apontados nas salinas do RN”, disse.
Reenquadramento da indústria
“Vamos também pleitearmos o reenquadramento da indústria do sal como uma atividade mineral”, antecipou. “Montaremos um documento jurídico e técnico para solicitarmos o Idema essa alteração com base em legislação estadual que já é modelo para o Brasil”, afirmou. “Isso nem estava na pauta e surgiu dessa conversa hoje”, assinalou.
Para Renato, “estamos sendo mais do que atendidos nesses contatos com o Governo do Estado e agradecemos o deputado Souza que inverteu toda a ritualística dos políticos do Rio Grande do Norte. Procurou a indústria salineira após sua eleição e não buscando voto antes de se eleger”.
Na ótica de Renato Fernandes, “os frutos começa a surgir a partir desse trabalho do parlamentar”, que chegou a realizar uma audiência pública (veja AQUI) na Assembleia Legislativa no dia 23 de março do ano passdo, tratando das demandas do sal.
O RN produz 95% do sal marinho do país, que existe de forma explorada economicamente desde o início de 1600. Apenas sete municípios produzem o produto no RN, mas a cadeia produtiva gera mais de 15 mil empregos diretos e por volta de 70 mil indiretos.
O salário minimo no setor é acima de R$ 1,5 mil, movimentando um transporte diário com cerca de 450 carretas/dia. O segmento contribui com cerca de 5.3% da contribuição tributária do estado potiguar.
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