Dedada poética
É 1965. Campanha ao Governo do Rio Grande do Norte em andamento, como sempre Mossoró está em ebulição. Ferve, respira e transpira política.
Poeta popular de extrema alma crítica, Luiz Campos é indagado por que é refratário à candidatura do monsenhor Walfredo Gurgel ao Governo.
Sem maior pausa, ele usa sua própria arte para responder:
“(…) Vou dizer por que não voto
Nesse Monsenhor Walfredo;
É que o partido de Aluízio
Tem uma mão mostrando o dedo.
E pobre só leva dedada;
Quando vê isso tem medo.”
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