Carlos,
Não é de hoje que o transporte público de Mossoró sofre por falta de planejamento. Mossoró, a metrópole do futuro, tem apenas 36 linhas de ônibus. A insatisfação da população é geral.
As linhas atrasam, as paradas de ônibus estão abandonadas, os ônibus não comportam o número de passageiros e os usuários ainda sofrem com o atraso frequente dos ônibus. Pois bem, o que é péssimo está ficando infernal.
Esta semana, foi retirada mais três linhas de circulação (Abolição, Liberdade e Doze Anos), a empresa ameaça tirar outras linhas, prejudicando, assim, dezenas de pessoas que precisam desses ônibus para se locomover.
Confesso que não entendo a subserviência da Prefeitura de Mossoró para com a Ouro Branco – empresa responsável pela retirada das linhas. Tudo é aceitável.
A PMM tem sido omissa nessa questão. Nem ao menos garante a manutenção das linhas. Ora, não deveria a Prefeitura de Mossoró fiscalizar o funcionamento das linhas de ônibus?
Verdade seja dita: FALTOU PLANEJAMENTO. E os usuários não sabem mais a quem recorrer para pedir melhora no transporte público.
Já fui à Gerência de Trânsito, não adiantou. Fui até a empresa, não adiantou. Na manhã desta quarta, fui ao Ministério Público fazer esta denúncia.
Espero que a Prefeitura de Mossoró tenha mais sensibilidade para com os usuários de ônibus e garanta, nesses quarenta e cinco do segundo tempo, pelo menos a manutenção e o retorno das linhas que foram retiradas.
Alô, PMM!
Saulo Vale.
Nota do Blog – Preocupante, Saulo. Mossoró e a grande maioria das cidades brasileiras crescem sem planejamento mínimo e a questão do transporte coletivo é absurdo. Está ruim e caminha para piorar.
O assunto merece ser melhor focalizado, também, pela Câmara de Vereadores.
Tenho pena do trabalhador massacrado, isso sim!!!!
Caro Saulo,
Permita-me uma correção. Mossoró NÃO possui 36 linhhas e sim 13 linhas fixas.
E apenas 36 ônibus circulando, isto em horário de pico. Risível para uma cidade que quer ser moderna.
Só pra efeito de comparação, Campina Grande no interior da Paraíba é um pouco maior que Mossoró, mas a frota de ônibus nas ruas de lá é cerca de 6 vezes maior que a de nossa cidade, pois lá circulam cerca de 200 ônibus urbanos.
Mossoró é mais do que ATRASADA, o povo é que não conhece a obrigação da prefeitura e fica calado e aguentando essa vergonha.
Dentre as cidades do porte de Mossoró a nossa é a menor frota de “coletivos’ no Nordeste! kkkkk
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Acho difícil melhorar, já que a cãmara é composta na sua maioria por pessoas que não teem a menor vocação para a política e sim para a “politicagem”, salvo uns 2 ou 3 edis da oposição que ainda sopram algumas ideias interessantes e sem sucesso já que Gustavo Rosado e Fafá ( dois analfabetos funcionais) barram
Boa tarde carlos Santos, a situação é ainda pior do que a descrita pelo Saulo Vale, as linhas não são 36, são apenas 12. 36 deve ser o número de veículos nessas linhas. Há diversas localidades que não são atendidas pelo transporte coletivo público, a exemplo do alto da pelonha, do geraldo melo, e do rincão, entre tantas outras. A ùnica responsável por isso é a Prefeitura, uma vez que é a consessionária do serviço.
É Mossoró, a Metrópole do Futuro (do pretérito)!
Minha esposa trabalha em uma escola no conjunto Redenção e ela não utiliza o sistema de ônibus porque simplismente às 22:00 o único ônibus está na UERN arrebanhando alunos até ficar completamente cheio para assim sair em sua peregrinação. Enquanto que cidades discutem a retirada de automóveis das ruas e que os cidadãos utilizem de transportes públicos, em Mossoró andamos para trás feito caranguejo e não vejo muita perspectiva de mudança.
É Mossoró, a Metrópole do Futuro (do pretérito INPERFEITO)!
Pois é. imagine você, Gilnete, que em Caruarú no interior de Pernambuco, tem linhas que funcionam 24 horas,
já em Mossoró nem itinerário se cumpre. Piada!
E tem mais, a lei brasileira obriga as prefeituras a se responsabilizar pelo transporte público em todos os município do país. Em casos de inexistência de empresas interessadas na concessão do serviço, a prefeitura tem a obrigação de criar uma empresa estatal e ela mesma oferecer o serviço. Isto tem que ser massificado, precisa ser do conhecimento de todos os cidadãos.
Boa tarde Serenidade,
Eu defendo essa idéia de uma empresa estatal, veja a baixo, e visite tb meu blog petronioandrade50123.blogspot.com
Principais Bandeiras de Luta
• Educação: Defesa da padronização das escolas públicas; Implantação do regime de tempo integral; Implantação da eleição direta;
• Ampliação da quantidade de creches, com o objetivo que ela fique o mais próximo possível da residência das crianças;
• Transporte Público: Defesa da criação de uma empresa pública que ofereça um transporte de qualidade e que atenda a todas as localidades da cidade, como por exemplo, o Alto da Pelonha e o Rincão;
• Saúde: Lutar pela ampliação do Programa Saúde da Família – PSF, com a criação de pelo menos mais 17 equipes; Dedicação exclusiva dentro do serviço público para os médicos do PSF; Qualificação profissional na Residência Médica Família e Sociedade; Defesa da implantação do piso nacional para os médicos e demais funcionários da saúde.
• Segurança Pública: Defesa da criação da polícia comunitária; Reabrir as bases da polícia comunitária; Defender dobrar o efetivo da polícia militar no município;
• Servidor Público: Defender a criação de um teto e principalmente de um piso para o funcionalismo municipal. A discussão do piso deve começar em torno de dois salários mínimos;
• Democracia: Defender a ampliação da participação do povo nos processos de tomada de decisão, através, por exemplo, de conselhos de saúde e segurança pública, composto com 50% de representantes da comunidade, em todas as zonas da cidade;
• Defesa da criação do Orçamento cidadão; Da criação de mecanismos que possibilite ao povo organizado entrar com projetos de leis na Câmara Municipal; Realização de Audiências Públicas, Plebiscitos e Referendos;
• Cultura: Elaborar um projeto de dinaminização da cultura do município, em parceria com a comunidade cultural local; Defesa da destinação de no mínimo 5% do orçamento do município para cultura. Democratização da produção e do acesso as produções teatrais e cinematográficas.
• Juventude: Criação das praças da Juventude, com espaços para lazer, esportes, qualificação profissional e apresentações culturais.
Esse é o jeito certo?