Do G1 RN
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou os mandatos do prefeito e da vice-prefeita de Ceará-Mirim, cidade da Grande Natal, por abuso de poder econômico. Na mesma decisão, proferida na sessão plenária desta terça-feira (10), o TRE determinou ainda a realização de novas eleições no municÃpio.
Barreto: com advogados (Foto: GE)
Marconi Barreto (PHS) e Zélia Pereira dos Santos (PSDB), prefeito e vice-prefeita, ficam inelegÃveis após a decisão dos desembargadores do Tribunal. Pelo telefone, o prefeito Marconi Barretto disse que a situação está entregue aos advogados dele. “O que eles decidirem, está definido”, declarou. O G1 não conseguiu contato com a vice-prefeita.
Suspeição
Segundo consta no site do TRE, o juiz Wlademir Capistrano afirmou suspeição para atuar no feito, tendo sido substituÃdo pela juÃza Adriana Magalhães.
Ao final do julgamento, o advogado Donnie Allison dos Santos suscitou questão de ordem indicando da necessidade de suspensão da presente decisão até a interposição, julgamento e publicação do acórdão de eventuais embargos de declaração.
No entanto, ainda de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, a questão foi rejeitada por maioria de votos.
Nota do Blog Carlos Santos – O presidente da Câmara Municipal é o vereador Ronaldo Marques Rodrigues (PV), que deverá assumir o cargo de prefeito. Mas decisão cabe recurso.
P.S (22h32) – O TRE também cassou prefeita e vice de São José de Campestre, Maria Alda Romão Soares (PSD) e Eliza Assis de Oliveira Borges (MDB), por captação ilÃcita de votos e abuso de poder econômico. Novas eleições serão marcadas. Cabe recurso. Mas a princÃpio, o presidente da Câmara Municipal, JoseÃlson Borges (MDB)
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Não sei quem são os cassados, mas isso é uma esculhambação. A justiça eleitoral deveria tomar senso. Diploma, empossa, e após dois anos de mandato cumprido, cassa. E faz nova eleição, no afogadilho de outra eleição para governos e congresso. Dá pra levar isso a sério? Dá não. Em lugar nenhum do mundo tem isso. Nem na Venezuela ou no Nepal.
NOTA DO BLOG – Com ela, a esculhambação, a “indústria” dos recursos, as liminares salvadoras etc.
Você me entende, claro.