Ganhamos nos pênaltis. Vale. Toda pressão sobre o Brasil foi destilada nos pênaltis, em que tudo pesava contra. Mas precisará jogar mais.
Empatamos em 1 x 1 com o Chile no tempo normal e o placar foi mantido na prorrogação. Nos pênaltis, levamos a melhor.
Problema do Brasil não é com arbitragem, como muitos estavam vociferando durante o jogo. É com futebol.
Um time diferente se Neymar jogar. Sem jogar, um time comum.
A Colômbia, que passou no tempo normal do Uruguai, com 2 x 0 (dois gols de James Rodriguez), é outro time comum, com bons jogadores, nada “assustador”. Já teve craques de maior envergadura.
Time aplicado e esforçado. Bom. Será nosso próximo adversário.
O meia-atacante James Rodrigues, que é craque, ao lado de Cuadrado, é diferencial da Colômbia. Lembra o estilo do meia-atacante Everton Ribeiro, do Cruzeiro. O restante é aplicado e esforçado, repito.
O Brasil e os brasileiros vão descobrindo que sua seleção é normal, limitada, extremamente dependente dos lampejos de craque de Neymar (que deveria se espelhar em Messi, por exemplo, driblando com objetividade e não para dar espetáculo).
Tem uns dois ou três jogadores diferenciados na Canarinho. O restante, normal.
Para ser campeão, algo nitidamente difícil, pelo menos deverá ter as chuteiras no chão e não jogar de sapato alto. Não tem futebol para esnobismo.
Se pegar Alemanha, Argentina ou Holanda pela frente terá que jogar futebol de verdade.
Até aqui, o Brasil é sofrível e até medíocre. Ruim.
Continuo com a torcida, mas sem qualquer ilusão ou ufanismo.
Não merece minhas lágrimas ou sobressaltos cardíacos.
Como tudo nesse país, com o futebol não poderia se afastar muito do normal, aquilo que mexe diretamente de bom para o povão tem que ser sofrido!!! De início aceitemos, pois, que de utilidade mesmo nessa copa fica o legado da “aprendizagem da letra do nosso hino nacional” que, de tão cantado até a exaustão, trouxe àqueles que só iam no solfejo até aos limítrofes do “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas”, continuarem com o seu brado heroico retumbante por mais algumas estrofes adiante, mesmo sem entender…
Pena que esses novos aprendizes da letra do nosso hino nacional, por insistente repetitividade, usem seus votos para continuarem encaminhando outros tantos semi igual a ficar “deitado eternamente no berço esplêndido da política”, mediante tenebrosas transações e acordões!!! Se no lábaro que ostenta estrelado traz em destaque um “pensando bem…” na forma de “Ordem e Progresso”, incentiva claramente ao verde-louro desta flâmula, paz no futuro e glória no passado!!! E é exatamente pela ausência dessa “gloria no passado” nos caráteres dos seus principais aliados de palanque e de chapa que o mentor intelectual do maior acordão já visto no RN, dessa vez envolvendo 3 oligárquicas famílias Alves, Maia e Rosado, o candidato Henrique Alves, esteja apregoando dizer que “é hora de olhar para a frente”… Claro, pois pra trás não dá mais pra olhar de jeito nenhum!!! Seria muito prejudicial à própria chapa…
Um time sofrível, e o pior é que os jogadores ficam acenando para o público, exigindo que gritem e torçam, como se fosse responsabilidade da torcida o resultado da partida.
patriotismo imbecilizado. país q os pés vale mais q cabeça. mediocre.