O Brasil não encantou na estreia da Copa do Mundo 2014. É pouco provável que encante. Mas deu pro gasto, venceu e já pensa no próximo jogo contra o México, em Fortaleza-CE, terça-feira (17)..
O placar de 3 x 1 contra a Croácia, com um pênalti “Mandrake” cavado pelo atacante Fred, espelhou maior volume de jogo, mas escassa capacidade de criação e ofensividade da Canarinho.
Neymar, ou “Neymar Júnior”, como ele quer ser chamado e espelha na camisa 10, fez dois gols, mas eu vi mesmo Oscar suplantá-lo em brilhantismo. Além do que eu esperava, mas cobrava.
Continuamos dependente de Neymar, o Neymar Júnior, mas Oscar foi um alento, que pode estimular Huck, Paulinho e outros a aparecerem também.
Teremos sérios problemas até o título, nos seis jogos que precisamos até lá.
A Croácia, repetindo um sistema de marcação que virou mania mundo afora, com duas linhas de quatro jogadores à frente do goleiro e quase todos os onze sempre atrás da linha da bola, bloqueou o avanço dos laterais e obrigou o Brasil a seguidos erros de passe e perda de bola. A partir daí, produzia perigosos contra-ataques.
Contra seleções mais qualificadas, o Brasil terá que jogar muito mais e depender menos de Neymar Júnior. Quase sempre ele resolve, mas se não resolver, será que teremos Oscar e outros inspirados?
Vale a torcida, sempre. Porém sem encantamentos.
Torcida com as chuteiras no chão, que se diga.
Não temos mais Pelé, Jairzinho, Tostão, Gérson e Rivelino num só time.
Realmente, “Não temos mais Pelé, Jairzinho, Tostão, Gérson e Rivelino num só time”, coincidentemente todos citados estão razoavelmente pobres, comparando-se aos milionários internacionais do NOSSO time de hoje… Seja talvez por essa “pequena diferença garantida”, que ganhe ou que perca, que a acomodação, a falta de garra, a timidez de futebol tenham adquirido corpo nas 11 posições do nosso “pouquíssimo alfabetizado time”!!! Concordo quando se diz na mídia que os melhores em campo foram Neymar Júnior, O NOSSO JUIZ JAPONÊS e o próprio estádio…
Uma opinião abalizada.
Grande Carlos Santos. Não temos Pelé e nem Garrincha, para citar somente esses craques. E pensar que tínhamos esses dois inigualáveis jogadores na Copa de 1966, na Inglaterra, vindos do bi-campeonato de 1962 no Chile, e não passamos da fase de classificação quando ganhamos somente a primeira partida contra a Bulgária e perdemos as duas seguintes para Hungria e Portugal!! Futebol tem seus mistérios. Abração.
Quem não viu e ouviu Galvão Bueno reclamar que o japonês, o mesmo que apitou o jogo Brasil x Holanda em 2010, e que nos prejudicou, e dizer agora que era uma falta de consideração para o país sede (o Brasil) ter o mesmo nipônico como apitador da partida de abertura da Copa 2014, Brasil x Croácia.
E agora fazem coro que o homenzinho de olhinhos apertados ajudou o Brasil a derrotar a Coácia. Mas uma vez eu digo: isso é o futebol com os seus altos e baixos. Vão gostar de sofrer assim á na caixa-prego!!!