Hoje a Rádio Difusora de Mossoró chega aos seus 57 anos. De minha parte, todos os vivas do mundo.
A Difusora é um bem imaterial, passado como herança por meus pais a mim. Nunca imaginaram, sei, que também a integraria: repórter, redator, comentarista político, comentarista esportivo e até o frustrado início como operador de transmissor. Uma "derrota" necessária.
Muito antes disso, a Difusora era companhia diária onipresente em nossa casa. Inundava o cotidiano entre nós. Era da família.
Livros, revistas, jornais, TV e rádio faziam parte do nosso dia-a-dia. Mas era a Difusora que exercia aquela força suprema. Sobre um móvel à sala, o seletor de canais parecia petrificado no prefixo 1.170KHz. Ninguém ousava – nem queria alterá-lo.
Ídolos sem rosto, vozes com vida. Era a Difusora que conhecíamos.
Do futebol à política, a sua voz ecoava para deleite de Dona Maura, Sêo Chico… Bate uma saudade de parte do que se foi, mas é bom ter ficado muito. Inclusive a Difusora.
Como esquecer tudo isso? Nesses 57 anos tem um pouquinho da gente.
Parabéns e muito obrigado.
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