Por Paulo Linhares
A despeito do corte ultra-liberal da visão econômica do ministro Paulo Guedes, fortemente radicado nos postulados conservadores da Escola de Chicago e no pensamento do seu principal guru, o economista Milton Friedman (1912-2006), prêmio Nobel de Economia de 1976, a sua presença na cabeça da equipe econômica do governo Bolsonaro ensejou um clima de confiança no mercado.
Claro, inegável que a passagem de Guedes pelo mundo das finanças, neste país, tem sido pontilhada por histórias de sucesso, sendo um dos fundadores do Banco Pactual e de vários fundos de investimentos e empresas, o que reforça em muitos as expectativas que cercaram a sua ascensão como mentor do candidato Jair Bolsonaro que, na campanha presidencial, se recusava responder sobre questões de economia e sempre fez vexatórias remissões ao seu “Posto Ipiranga”, como ‘carinhosamente’ tratava o seu futuro Ministro da Economia.
Milton Friedman é o "guru" do ministro Paulo Guedes que vê a reforma como remédio para todos os males (Foto: Web)
Entronizado no Ministério da Economia, Guedes passou a ter poder e influência jamais imaginados por seu antecessores nos últimos cinquenta anos, inclusive, na montagem da equipe.
No entanto, para desencanto de muitos, nada de novo apresentou para dar um novo ânimo à economia brasileira, passados seis meses de governo, apenas ‘requentando’ ações dos governos anteriores. E o país seguiu afundando no pântano no marasmo econômico, com projeção de uma cenário de profundas incertezas.
O mais estranho é que o ministro Paulo Guedes, certamente para satisfazer subalternos aspectos ideológicos, se fixou na realização de (mais) uma reforma da Previdência Social como o “abre-te sésamo” econômico do governo Bolsonaro: sem ela, advertiu Guedes ao Congresso Nacional, nada poderá acontecer na economia. Enorme falácia. Bobagem mesmo.
Ora, neste contexto uma reforma da previdência social resolve apenas aspectos secundários da economia, mormente, a busca do equilíbrio das contas públicas, porém, mantém intocados vários outros aspectos mais sensíveis e relevantes da gestão econômica: política cambial, retomada do crescimento, investimentos, redução do desemprego, aumento das exportações etc.
Em si, a reforma da previdência preconizada por Paulo Guedes, se aprovada integralmente pelo Congresso Nacional sem uma vírgula a mais ou a menos, ainda assim deixaria irresolvidas as grandes questões que atravancam, hoje, a economia brasileira.
O mais grave é que deputados federais e senadores jamais darão o que Guedes quer, até mesmo porque o governo Bolsonaro é órfão de bons negociadores com o Congresso Nacional. Isto o torna refém do bloco parlamentar conservador autodenominado como “Centrão”, que lhe tem imposto seguidas derrotas. Isto sem falar que o habilíssimo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que está cada vez mais desenvolto nas críticas a Bolsonaro, a tirar pelo comentário que fez no episódio da demissão do presidente do BNDES: um ato de enorme “covardia”. Pano rápido. Deu no osso do “Capitão”.
Assim, a reforma previdenciária sairá diferente daquela que Guedes planejou, restando-lhe acudir a outros espectros mais relevantes da gestão da Economia. E terá que dizer a que veio, o que não fez até agora. Se não der uma repostas positiva, aprofundará perigosamente a crise econômica.
Óbvio que o mercado tentará ganhar com isto, todavia, aos cidadãos comuns não restará alternativa, senão da resignação pura e simples, bem nos moldes da lição pessimista do mesmo Milton Friedman, na introdução do sua obra “Capitalismo e Liberdade”:
– “Se o governo deve exercer poder, é melhor que seja no condado do que no estado; e melhor que seja no estado do que em Washington. Se eu não gostar do que minha comunidade faz em termos de organização escolar ou habitacional, posso mudar para outra e, embora muito poucos possam tomar esta iniciativa, a possibilidade como tal já constitui um controle. Se não gostar do que faz o meu estado, posso mudar-me para outro. Se não gostar do que Washington impõe, tenho muito poucas alternativas neste mundo de nações ciumentas.”
Se trocarmos “condado” por “município” e “Washington” por “Brasília” teremos a dimensão do pouco espaço de manobra que resta aos cidadãos comuníssimos (nada a ver com comunista!) que somos nós, a não ser fugir para alguma dessas “nações ciumentas”. Onde, aliás, por pura precaução, não haja nenhum “Posto Ipiranga”…
Paulo Linhares é professor e advogado
‘Profeçô’, quem conduziu o país ao ‘pântano do marasmo econômico’, foi Lula, Dilma, PT & Cia, cujos elementos corruptos você defende todo santo dia em sua emissora de rádio. Fato, fato e fato.
P.S – Eu NUNCA ouvi o seu programa de rádio dedicado aos corruptos do PT. Ouço sim, comentários de quem o ouve, e todos que ouvem acham que o objetivo do seu programa é encantar possíveis burros que o Lula não conseguiu encantar.
O sinal de uma emissora de rádio AM alcança longas distâncias, inclusive os rincões e pés de serra onde a população é menos esclarecida.
Faça isso não! Em primeiro lugar está o país. Os seus bandidos favoritos vem depois.
Acorde!
Ei, senhor Paulo, não somos obrigados a seguir a cartilha de vocês, viu. Deixe de lado esse patriotismo revolucionário ultrapassado. Você sabe tão bem que no mundo atual onde vivemos quem manda é o capitalismo.
Conversa fiada essa sua.
Dr Paulo, sabemos, eu e tú, que a reforma vai afetar o nosso bolso. Pertencemos ao topo da pirâmide , em se comparando com o monte evereste, eu estou na base de apoio e os muitos magistrados aposentados da Uern quase chegando no pico.
Para a maioria dos brasileiros nada vai mudar, porque os ” os bodes ” que Rogério Marinho colocou na sala serão expurgados para alegria do milionário deputado do Psol , Ivan Valente , e para a turma que mais afanou esse país ( MDB, PT, PP e etc ) fora BPC,APOSENTADORIA RURAL E Outros pinduricalhos. A meta será cumprida ( UM TRILHÃO em 10 ANOS ) principalmente após BOLSONARO E MORO SEREM RECEBIDOS e aclamados em estádio de futebol , matou o CENTRÃO e morreu Maria PReá como se diz lá em Caraúbas ou Patu.
FATINHA LULA LGBT DA SILVA Terá que se curvar ao CAPITÃO . Ou Não ??? Uma feliz semana.
Conforme se verifica, os BURRO NARIANOS continuam, tal e qual a dita juventude hitleriana, celeradamente e cegamente apoiando o atraso sob todas as formas. Nesse contexto, ta de boa proa, a entrega integral das riquezas nacionais, bem como silenciosamente apregoarmos o nazifascismo como solução pronta e acabado aos problemas nacionais.
Pra que essa gentalha acorde, não basta o gradativo desmascaramento de um Justiceiro travestido de juiz (MARRECO DE MARINGÁ), mais conhecido como SÉRGIO FERNANDO PARANHOS FLEURY MORO, juntamente com o XAROPE DALANHOL, seus asseclas, cumpinchas e doentes Procuradores supostos combatentes da corrupção, também, serem devida e gradativamente desmascarados, por conseguinte, literalmente, postos nus perante a sociedade, inclusive, internacional.
O que essa gente estúpida, obtusa, mesquinha e nazifascista chama de combate à corrupção e de reforma, na verdade deforma…!!!
A propósito , lembram do discurso enfadonho, cínico e mentiroso quando das proposições de infalibilidade que levaram, o também, golpista do Michel Frankstein Traíra TEMEROSO, aprovar juntamente com um Congresso de Golpistas e Picaretas, a DEFORMA TRABALHISTA…!!!???
Para esse ventríloquos bonecos amestrados da extrema direita, solução não há, salvo, se prostrar definitivamente e cem porcento de joelhos ao capital internacional, sob pena de não podermos mais ser considerados gente.
Infelizmente, é exatamente assim que grande parte da dita classe mérdia brasileira, – supostamente alfabetizada e pensante -, nos diz, fala e escreve diariamente através dos seus atos, ações e ditos sentimentos que beiram o nazifascismo.
A propósito, cadê os milhões de empregos….que Segundo o Vagabundo,Reacionário e Golpista Rogério Marinho propugnava aos incautos e que adviriam automaticamente, após aprovação da dita DEFORMA TRABALHISTA….!!!???
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
♫ Segure o Doido.
♫ Amarre o Doido.
♫ Segure o Dôi, Dôi, Dôi, Dôi, Doido.
(bis)
♫ Segure o Doido.
♫ Amarre o Doido.
♫ Segure o Dôi, Dôi, Dôi, Dôi, Doido.
♫ Você é doido demais
♫ Você é doido demais
♫ Doido, muito doido, você é doido demais…
(bis)
♫ Você é doido demais
♫ Você é doido demais
♫ Doido, muito doido, você é doido demais…
“a não ser fugir para alguma dessas “nações ciumentas”. Onde, aliás, por pura precaução, não haja nenhum “Posto Ipiranga”…” Sugiro ao Paulo Linhares fugir para Cuba ou se preferir aqui mais perto para a Venezuela.