sexta-feira - 18/04/2025 - 21:50h
Política

Mesmo sem Bolsonaro o projeto “Rota 22” é concluído

Encerramento do projeto nessa etapa foi em Apodi (Foto: divulgação)

Encerramento do projeto nessa etapa foi em Apodi (Foto: divulgação)

Encerrando o ciclo de oficinas do Projeto Rota 22 PL RN na região do Médio Oeste, a cidade de Apodi (RN) recebeu nessa quinta-feira (17) o terceiro dia de encontros voltados à escuta popular. Realizado na Arena Hiper, o evento reuniu perto de 30 participantes, entre lideranças locais, representantes do setor produtivo e gestores públicos das cidades de Apodi e Felipe Guerra.

No próximo dia 26, será realizado um seminário voltado para as regiões do Alto e Médio Oeste, na cidade de Pau dos Ferros, consolidando as ideias apresentadas nas discussões.

A iniciativa teve andamento, mesmo com incidente com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no fim de semana passado. Ele estava em programação no RN, quando teve delicado problema de saúde. Passou por cirurgia em Brasília, domingo (13).

Durante as discussões, os temas de Saúde, Educação, Segurança e Infraestrutura foram debatidos sob a perspectiva da construção coletiva de soluções para os desafios enfrentados pela região. Entre os participantes, estiveram presentes o vice-presidente do SENAR, Evandi de Souza; o advogado Canindé de Freitas; a fundadora da Associação das Famílias Atípicas de Apodi, AFATA, Leonice Fernandes; a técnica de enfermagem Anarilda; o vereador de Felipe Guerra, Márcio Moraes; e o secretário de Urbanismo de Apodi, Charton Rego.

O Projeto Rota 22 é realizado em parceria com o Instituto Álvaro Valle e sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho. Objetiva ouvir a população, identificar os principais problemas enfrentados pelas regiões e propor soluções que fortaleçam o compromisso do partido com a qualidade de vida dos brasileiros.

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domingo - 13/04/2025 - 22:10h
Em Brasília

Bolsonaro enfrenta cirurgia com duração de 12h e passa bem em UTI

Equipe que fez cirurgia ´foi comandada pelo médico Cláudio Birolini (Foto: rede social)

Equipe que fez cirurgia foi comandada pelo médico Cláudio Birolini (Foto: rede social)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por delicada cirurgia neste domingo (13), em Brasília. Os trabalhos duraram 12 horas, no Hospital DF Star, sendo concluídos agora há noite. Equipe foi comandada pelo médico Cláudio Birolini.

Segundo “Nota de Esclarecimento” do DF Star, a cirurgia aconteceu “sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue.”

Jair Bolsonaro “Encontra-se no momento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estável clinicamente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, nutricional e prevenção de infecções.”

A mesma nota resume, que a cirurgia lidou com uma obstrução intestinal “resultante de uma dobra do intestino delgado”, o que “dificultava o trânsito intestinal, o que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências.”

Esse quadro delicado enfrentado por Jair Bolsonaro é derivado de facada que sofreu no abdômen em 2018, quando concorreu pela primeira vez à Presidência da República.

Problemas no RN

O ex-presidente sofreu mal-estar quando estava sexta-feira (11) pela manhã no RN, começando programação política denominada de “Rota 22 PL RN.”

Foi atendido emergencialmente em Santa Cruz, no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz.

Por solicitação do senador Rogério Marinho (PL), o Governo do Estado disponibilizou helicóptero que o levou para Natal. Primeiramente, Bolsonaro foi recebido no no Hospital Walfredo Gurgel e, em seguida, internado Hospital Rio Grande em Natal.

Ontem (sábado, 12), no fim da tarde, ele foi transportado para Brasília.

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  • Repet
sábado - 12/04/2025 - 22:50h
Bolsonaro é transferido

Ex-presidente deixa o RN e segue para tratamento em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou por volta de 17h30 deste sábado (12), o Hospital Rio Grande, em Natal. Ele estava internado desde o fim da manhã de ontem (sexta-feira, 11).

Foi transferido para Brasília, onde deverá continuar tratamento. Ele passou mal no interior do estado, quando começava programação política denominada “Rota 22 PL RN.”

Sua despedida do hospital teve saudação de diretores, equipe médica, outros servidores e populares.

Nota do BCS – O médico Claudio Birolini – que acompanha Jair Bolsonaro há anos – disse à imprensa que esse “foi o quadro mais grave desde o atentado em 2018”, enfrentado pelo ex-presidente.

Ele poderá ser operado em Brasília neste domingo (13).

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sexta-feira - 11/04/2025 - 13:32h
Boletim Médico

Bolsonaro poderá ser levado para outro centro especializado

Boletim (1ª parte)

Boletim (1ª parte)

Boletim (2ª parte)

Boletim (2ª parte)

O Hospital Rio Grande de Natal, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está internado desde o fim da manhã desta segunda-feira (11), emitiu Boletim Médico sobre seu quadro de saúde.

O quadro é estável, mas Jair Bolsonaro poderá ser transportado “para outros centros especializados.”

Porém, novos exames e manifestação da família do paciente dirão os próximos passos.

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sexta-feira - 11/04/2025 - 11:42h
Atendimento

Ex-presidente chega de maca ao Hospital Rio Grande

Imagem mostra chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro ao Hospital Rio Grande, em Natal, nesta manhã de sexta-feira (11).

Ele passou mal na programação política denominada “Rota 22 PL RN”, no estado.

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segunda-feira - 07/04/2025 - 11:22h
Política

Bolsonaro fará “Rota 22 PL” a partir de quinta-feira no estado

Bolsonaro insinuou que pode ocorrer surpresa "de fora" (Foto: Bruno Santos/Folha Press)

Bolsonaro insinuou que pode ocorrer surpresa “de fora” (Foto: Bruno Santos/Folha Press)

Da Ponta Negra News, UOL, Poder 360 e BCS

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visita o Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (10) para cumprir uma extensa agenda de compromissos políticos no estado. A visita faz parte do movimento “Rota 22 PL RN”, organizado por aliados do Partido Liberal.

Bolsonaro chega a Natal na noite de quinta-feira (10), por volta das 22h45, em voo da companhia Gol, e pernoita na capital potiguar.

Na manhã de sexta-feira (11), a partir das 7h, ele deixa o hotel e segue em comboio com apoiadores, com concentração marcada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, no CCAB Sul. De lá, o grupo parte em direção ao interior do estado.

No roteiro, estão previstas paradas em:

Tangará – com possível visita a um tradicional ponto de venda de pastéis;

Acari – visita à Cidade da Moda;

Jucurutu – visita à Barragem de Oiticica, uma das principais obras hídricas do estado.

Já no final da tarde, às 18h, Bolsonaro participa do Seminário Rota 22 PL RN, que será realizado na sede da AABB de Pau dos Ferros.

Após o evento, ele segue para Tenente Ananias, onde participa de um jantar na casa do deputado estadual Dr. Kerginaldo (PL).

A agenda continua na manhã de sábado (12), com visita ao município de Major Sales, onde Bolsonaro deve conhecer o Túnel Major Sales, parte do Ramal do Apodi, obra integrante do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Apelo à anistia

Nesse domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo-SP,  Jair Bolsonaro fez mais um movimento público ao lado de vários aliados e milhares de manifestantes, em defesa da anistia dos envolvidos na denominada tentativa de golpe de estado do dia 8 de janeiro de 2023.

Fez críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao presidente Lula (PT), além de deixar no ar uma opinião no mínimo controversa: “Tenho esperança que de fora (Estados Unidos) venha alguma coisa para cá.”

Na movimentação, sete governadores estaduais estiveram presentes: Amazonas – Wilson Lima (União Brasil); Goiás – Ronaldo Caiado (União Brasil); Mato Grosso – Mauro Mendes (União Brasil); Minas Gerais – Romeu Zema (Novo); Paraná – Ratinho Júnior (PSD); São Paulo – Tarcísio de Freitas (Republicanos); Santa Catarina – Jorginho Mello (PL).

O público presente no evento, estimado pelo site Poder 360, foi de pouco menos de 60 mil pessoas.

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terça-feira - 01/04/2025 - 08:34h
Brasília ferve

Oposição pressiona Motta por anistia que beneficia Bolsonaro

Motta teve apoio maciço do plenário para ser eleito (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Motta chegará sob pressão para tramitação de proposta (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Do Canal Meio e outras fontes

O bolsonarismo tem pressa. Seis dias depois de a Primeira Turma do STF transformar em réus o ex-presidente e outros sete acusados de golpe de Estado, o projeto que anistia os envolvidos no 8 de janeiro virou prioridade nas conversas entre os líderes dos partidos e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Deputados favoráveis à ideia aguardavam o retorno de Motta da viagem de uma semana ao Japão e ao Vietnã, acompanhando o presidente Lula, e devem se reunir com ele hoje para debater a tramitação da proposta (íntegra).

O PL, ao qual Bolsonaro é filiado, é o principal interessado em acelerar o processo, e seu líder na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirma que ao menos mais sete líderes (do União Brasil, Republicanos, PSD, PP, Podemos, Novo e PSDB) se comprometeram com a iniciativa. Cavalcante considera que já tem mais de 300 votos e por isso quer apresentar na quinta-feira um pedido para o texto ser votado em regime de urgência, diretamente no plenário, sem passar pelas comissões. (Poder360)

Para um projeto de lei ser votado, é preciso haver no mínimo 257 deputados na sessão. O texto é aprovado com votos de maioria simples, ou seja, metade dos presentes mais um. Segundo a última atualização do Estadão, que já ouviu 424 dos 513 parlamentares da Casa, há 192 votos a favor da anistia, faltando 65 votos para a maioria absoluta. (Estadão)

O PSD e o PP fazem parte da base do governo Lula e ocupam ministérios. Mas o descontentamento do PSD é grande porque a legenda acredita merecer mais espaço. Já o PP chegou a informar ao PL que mais de 90% de sua bancada endossa a anistia. O PT faz contas e avalia que, se for a plenário, o projeto terá votos para ser aprovado. O texto está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se nada mudar, terá de ser aprovado lá e em mais cinco comissões antes do plenário. (g1)

Reação

Em resposta à pressão da oposição, a deputada Duda Salabert (PDT-MG) apresentou um PL para proibir a anistia para investigados ou condenados por crimes contra a democracia. A proposta protocolada sugere que o Código Penal vete a concessão de perdão para quem cometer crimes contra as instituições democráticas. Ela alega que a Constituição já tem essa proibição para crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas e terrorismo. “Crimes contra o Estado democrático de direito, dada a gravidade, não devem ser passíveis de anistia.” (O Tempo)

A colunista Camila Bonfim comenta: “Motta sabe que a anistia ainda não vale o preço que custa: pouca adesão de políticos e muito desgaste com o Supremo. Até o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que chegou a pautar temas da ala mais radical, percebeu esse custo e devolveu a proposta à estaca zero. Manter o assunto vivo, ainda que criticando e convocando protestos, acaba ajudando a alimentar o ‘monstro’. Os atos organizados pela esquerda acabaram por reforçar a presença da pauta no debate – tudo que os bolsonaristas radicais mais querem”.

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quarta-feira - 26/03/2025 - 17:28h
Ação penal

Ex-presidente e sete aliados se tornam réus, decide o STF

Jair Bolsonaro enfrenta agora demanda penal (Foto de Adriano Machado/Reuters/06/03/2025)

Jair Bolsonaro enfrenta agora demanda penal (Foto de Adriano Machado/Reuters/06/03/2025)

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu, nesta quarta-feira (26), a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete ex-integrantes de seu governo – por tentativa de golpe de Estado.

Segundo a denúncia, esses oito acusados integram o Núcleo 1, ou “Núcleo Crucial”, de uma organização criminosa que buscava impedir o regular funcionamento dos Poderes da República e depor o governo legitimamente eleito.

Nessa fase processual, foi examinado apenas se a denúncia atendeu aos requisitos legais mínimos exigidos pelo Código de Processo Penal para a abertura de uma ação penal. A conclusão foi de que a PGR demonstrou adequadamente que os fatos investigados configuram crimes e que há indícios de que os denunciados participaram deles.

Com o recebimento da denúncia, os oito acusados se tornarão réus e passarão a responder a uma ação penal pelos crimes descritos pela PGR: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Materialidade

O ministro Alexandre de Moraes, relator da Petição (PET) 12100), concluiu que a PGR descreveu de forma detalhada a prática dos crimes e evidências da participação dos envolvidos, o que permite que eles entendam claramente do que estão sendo acusados.

Na sua avaliação, a denúncia demonstra que houve uma ação coordenada para praticar crimes contra as instituições democráticas e romper a normalidade do processo sucessório da Presidência da República. Para o relator, a materialidade dos crimes está comprovada, pois houve violência e grave ameaça, e já foi reconhecida pelo STF na análise de 474 denúncias que envolvem os mesmos crimes, embora com participações diversas.

Segundo o ministro Alexandre, os atos apontados na denúncia culminaram no ataque de 8/1, que “não foi um passeio no parque”, porque os manifestantes romperam violentamente as barreiras da Polícia Militar, e policiais foram gravemente feridos.

Vídeos exibidos pelo relator com imagens dos acampamentos, das tentativas de invasão da sede da Polícia Federal e de explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília e a depredação da Praça dos Três Poderes confirmam, para o relator, os crimes indicados na denúncia e não deixam dúvida sobre a materialidade e a gravidade dos delitos.

Autoria individualizada

Em relação à autoria, o ministro Alexandre detalhou as evidências da participação individualizada dos denunciados. A seu ver, há fortes indícios da participação do ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) na disseminação de notícias falsas sobre suposta fraude às eleições. Ele também considerou evidente a adesão do almirante e ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos na elaboração da “minuta do golpe”, cuja presença na reunião que discutiu o assunto foi comprovada por meio de uma lista de entrada e saída de pessoas do Palácio do Alvorada.

Na parte relativa ao ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, a PGR revelou que ele teria utilizado o cargo para atacar instituições, especialmente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a denúncia, Torres teve papel importante na live em que Bolsonaro inaugurou os ataques e também atuou no episódio em que a Polícia Rodoviária Federal, subordinada ao Ministério da Justiça, preparou operações para dificultar o acesso de eleitores às seções de votação em 2022.

O ministro também concluiu que há indícios razoáveis de que o general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno ajudou a estruturar o discurso de desinformação divulgado por Bolsonaro, incentivando o ataque ao sistema eleitoral e à descredibilização das instituições, bem como participação no plano para descumprir decisões judiciais.

O relator também votou pelo recebimento da denúncia em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o ministro, a denúncia traz indícios detalhados de que ele seria o líder da organização criminosa. Segundo a PGR, foi ele quem iniciou a organização de uma estratégia para divulgar notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro e atacar as urnas eletrônicas sem fundamento. Por meio de uma live, incitou publicamente a intervenção das Forças Armadas e coordenou integrantes do governo federal para atuar de forma ilícita na construção de uma narrativa que visava deslegitimar o sistema eleitoral.

Entre outros pontos citados pelo ministro, a PGR demonstrou que Bolsonaro proibiu o ministro da Defesa de apresentar conclusão da comissão das Forças Armadas de que não havia fraude nas urnas. Ele também teria conhecimento do plano criminoso “Punhal Verde e Amarelo”, que visava monitorar e executar autoridades públicas. Além disso, o então presidente conhecia, manuseava e discutia o conteúdo da minuta do golpe e tentou buscar apoio do alto escalão das Forças Armadas para a quebra da normalidade democrática.

O ministro Alexandre de Moraes também votou pelo recebimento da denúncia em relação ao tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, que confessou os atos praticados e fez acordo de colaboração premiada.

Na parte relativa ao general e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, o relator verificou que a denúncia narra a participação do militar na reunião de 7/12/2022, quando a minuta do plano golpista foi apresentada pela primeira vez. De acordo com a PGR, Nogueira participou da decisão de alterar a conclusão de uma comissão que, sob determinação de Bolsonaro, atuou na verificação da lisura das urnas e concluiu que não houve fraude nas eleições.

Por fim, conforme o ministro Alexandre, a PGR narrou de forma concisa e detalhada os indícios de autoria do general da reserva e ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto. A denúncia descreve a incitação de Braga Netto aos movimentos populares e sua ideia de multiplicar a adesão à tentativa de golpe a partir de notícias fraudulentas. Após as eleições de 2022, ele teria dito aos manifestantes em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, que havia esperança, que o processo não havia terminado e que algo aconteceria até o final do ano.

Flávio Dino

Primeiro a votar após o relator, o ministro Flávio Dino entendeu que estão comprovados os indícios de autoria e a materialidade dos crimes descritos na denúncia. Ele ressaltou que a conduta punida na lei é a de atentar contra o Estado de Direito ou contra o governo eleito. “Por uma razão simples: se fosse consumado o golpe de Estado, não haveria Justiça para julgar”, afirmou.

Dino também rejeitou o raciocínio de que, por não resultar em morte, a tentativa de golpe teria menor potencial ofensivo. “Golpe de Estado mata, não importa se no dia, no dia seguinte ou alguns anos depois”. O ministro ainda afirmou que, uma vez aberta a ação penal, o STF terá as condições de avaliar e identificar, durante a instrução, a participação concreta de cada um dos denunciados.

Luiz Fux

O ministro também considerou que a PGR conseguiu preencher os critérios de autoria e materialidade para a abertura da ação penal e ressaltou que os fatos ocorridos antes e durante o 8 de janeiro de 2023 não podem cair no esquecimento. ”Não se pode ficar indiferente à ameaça à democracia e fingir que nada aconteceu”, afirmou.

Fux acompanhou integralmente o voto do relator pelo recebimento da denúncia e disse que, na fase da instrução da ação penal, irá analisar com mais profundidade as características previstas na lei para o crime de tentativa de golpe de Estado.

Cármen Lúcia 

Ao acompanhar o relator pela aceitação da denúncia, a ministra Cármen Lúcia ressaltou que a peça de acusação da PGR descreve a tentativa contínua de desmontar a democracia. “É um fato”, afirmou. “Todo mundo assistiu ao quebra-quebra e à tentativa de ‘matar o Supremo’ e, antes, de matar o TSE”.

Para a ministra, os graves fatos narrados na denúncia, como a contínua tomada de atos, providências e medidas ilícitas e criminosas culminaram na “Festa da Selma”, código utilizado pelos golpistas para se referir aos atos de 8 de janeiro.

Cristiano Zanin

O último a votar foi o presidente da Turma, ministro Cristiano Zanin. Ele disse que a PGR apresentou uma série de elementos para amparar os fatos apontados na denúncia. Também destacou que a acusação não está baseada exclusivamente em colaboração premiada. “São diversos documentos, vídeos, dispositivos, diversos materiais que dão amparo ao que foi apresentado pela acusação”, afirmou.

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Conforme o ministro, as provas levantadas até aqui mostram fatos extremamente graves que, em tese, configuram os crimes descritos na denúncia. Zanin ressaltou que a autoria de cada denunciado e a materialidade das imputações serão avaliadas durante a tramitação da ação penal. “Não adianta dizer que a pessoa não estava no dia 8 de janeiro se ela participou de uma série de atos que culminaram nesse evento”, concluiu.

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quarta-feira - 26/03/2025 - 09:24h
Tentativa de golpe

Turma do STF nega todos os recursos de Bolsonaro e evita plenário

Turma teve primeiro dia de trabalho com presença de Bolsonaro (Foto: STF)

Turma teve primeiro dia de trabalho com presença de Bolsonaro (Foto: STF)

Do Canal Meio em outras fontes

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) viu caírem por terra todos os seus recursos no primeiro dia de análise pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) da denúncia contra o ex-presidente e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado. Mas o julgamento, retomado às 9h30 de hoje, não foi tão monolítico quanto os próprios advogados esperavam.

O ministro Luiz Fux divergiu do relator Alexandre de Moraes e votou para que o caso fosse levado para o Plenário do Supremo, mas Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia o mantiveram na turma. Os cinco rejeitaram o pedido de anulação da delação do tenente-coronel Mauro Cid – embora Fux tenha também apontado “fragilidades” nela – e o afastamento de Zanin e Dino, entre outros recursos.

A defesa de Bolsonaro sustentou que a investigação da Polícia Federal não encontrou indícios contra seu cliente, enquanto o procurador-geral da República, Paulo Gonet, mencionou na acusação declarações do ex-presidente, depoimentos e documentos. (g1)

Bolsonaro, que acompanharia o julgamento pela TV, compareceu ao STF e, durante a sessão, fez publicações comparando o caso a um jogo de futebol e ironizando Moraes. “Já no meu caso, juiz apita contra antes mesmo do [sic] jogo começar”, escreveu. (UOL)

Meio em vídeo. A Primeira Turma não está decidindo se os acusados são culpados ou inocentes, apenas se a denúncia está bem fundamentada e respeita os ritos legais, explicou no Central Meio o advogado e professor da USP Rafael Mafei. Segundo ele, a tentativa da defesa de levar o caso para o Plenário indica a expectativa de que a divergência seria maior. “Não há nenhuma garantia disso. O ministro Nunes Marques deu um voto contra o impedimento de Moraes”, disse.

Sobre a tese de impedimento, Mafei lembrou que a participação de Joaquim Barbosa como relator no julgamento do mensalão também foi questionada por ele ter atuado na fase de inquérito, mas o STF o manteve na relatoria. (YouTube)

Mais Meio em vídeo. Criticado pelas penas impostas aos réus dos atos de 8 de janeiro de 2023, Moraes aproveitou o julgamento para explicar essas condenações. Ele negou que o STF esteja “condenando velhinhas com a Bíblia na mão” que estariam “passeando em Brasília”. “Nada mais mentiroso que isso”, afirmou, mostrando que 240 condenados, sendo 14 idosos, receberam pena de apenas um ano de prisão, todas convertidas em medidas restritivas. (YouTube)

Vera Magalhães: “O traço comum das primeiras sustentações orais dos denunciados não é negar que os crimes tenham acontecido, mas apenas que os clientes dos advogados que se revezam na tribuna tenham deles participado. É a estratégia do cada um por si prevalecendo até aqui.” (Globo)

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terça-feira - 25/03/2025 - 07:32h
Tentativa de golpe

Bolsonaro pode se tornar réu essa semana; veja passo a passo no STF

Do Poder 360

Ex-presidente tem mais sete aliados sob o crivo do STF (Foto: Sérgio Lima/Poder 360/Fevereiro de 2024)

Ex-presidente tem mais sete aliados sob o crivo do STF (Foto: Sérgio Lima/Poder 360/Fevereiro de 2024)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode se tornar nesta semana réu por tentativa de golpe de Estado em 2022, para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O julgamento na 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) do recebimento da denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) contra ele começará nesta 3ª feira (25.mar.2025), às 9h30.

As deliberações serão transmitidas ao vivo pela TV Justiça (TV e canal no YouTube).

Se a denúncia for aceita, dá-se início a uma ação penal. A análise será feita pelos 5 ministros do colegiado: Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Irrão analisar os argumentos preliminares das defesas para decidir se há indícios de crime, para justificar o início de uma ação penal contra o ex-presidente e mais sete pessoas.

São elas: Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República; Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e deputado federal; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional); Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente em 2022.

Passo a passo

Presidente da 1ª Turma, Zanin designou 3 sessões extraordinárias para apreciar a denúncia: duas nesta 3ª feira (25.mar), às 9h30 e às 14h, e outra na 4ª feira (26.mar), às 9h30.

O julgamento seguirá o rito estabelecido pelo Regimento Interno do Supremo. Eis como será:

Zanin abre a sessão;

Moraes lê o relatório do caso;

Gonet terá 30 minutos para levar os argumentos da acusação. A presença de Gonet é mais comum em julgamentos que se dão no plenário da Corte. Nas Turmas, ele costuma indicar um subprocurador-geral para a função. Desta vez, no entanto, decidiu fazer a sustentação oral pessoalmente;

Os advogados dos acusados terão 15 minutos para expor seus argumentos prévios sobre o caso. Ao todo, 8 advogados falarão em ordem definida por Zanin. Devem repetir os pedidos já feitos nas manifestações protocoladas na ação, como o requerimento para apreciação pelo plenário do STF, o questionamento da competência da Corte para julgar a ação, o pedido para anular a delação de Mauro Cid e o argumento de cerceamento da defesa;

Moraes começa a ler seu voto sobre as questões preliminares;

Os outros ministros devem fazer o mesmo na 4ª feira (26.mar), seguindo a ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Moraes ainda deve votar sobre o mérito da denúncia, ou seja, se aceita ou não os argumentos da PGR sobre os crimes e inicia a ação penal. Em seguida, os ministros votam na mesma ordem estabelecida.

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  • Repet
segunda-feira - 17/03/2025 - 10:22h
Política

Em ato esvaziado, Bolsonaro diz que ‘será um problema preso ou morto’

Bolsonaro falou mandando mensagem direta pro STF (Foto: reprodução)

Bolsonaro falou mandando mensagem direta pro STF (Foto: reprodução)

Do Canal Meio e outras fontes

A ideia de Jair Bolsonaro era reunir um milhão de pessoas na praia de Copacabana na manhã de domingo (16) não vingou. Ficou bem aquém do anunciado. A movimentação foi para pedir a anistia dos réus denunciados como golpistas de 8 de janeiro de 2023 – e, por tabela, a própria –, além de reafirmar seu domínio sobre a direita e inserir o “Fora Lula” na pauta.

O resultado ficou longe do planejado, mas não impediu que o ex-presidente falasse por 40 minutos, afirmando que, “mesmo preso ou morto”, continuará sendo um “problema” para o Supremo Tribunal Federal (STF). (Globo)

Paralelamente, muitos políticos de várias tendências da esquerda, que criticam a direita por fazer fake news, fizeram de tudo para ‘provar’ que o ato de Bolsonaro “flopou”, ou seja, foi um fracasso de público. Para isso, muitos políticos recorreram às redes sociais para postar imagens que não correspondem à realidade. Eles fizeram uso de imagens feitas antes da concentração do público, que mostra uma Copacabana vazia. (Veja)

Durante o ato, Bolsonaro reafirmou que será candidato à presidência em 2026, embora esteja inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, e se defendeu da acusação de golpe, da qual pode se tornar réu ainda neste mês. Disse também ter apoios na Câmara para aprovar a anistia.

“Há poucos dias, tinha um velho problema e resolvi, com o (Gilberto) Kassab em São Paulo. Ele está ao nosso lado com a sua bancada para aprovar a anistia em Brasília”, disse.

O “Fora Lula” ficou em segundo plano, com a frase aparecendo em algumas bandeiras vendidas por ambulantes. (g1)

No RN, a movimentação pela anistia foi um fiasco completo, com escassa presença de público, baixa representatividade política e repercussão pífia.

Em Mossoró, movimentação na Avenida Presidente Dutra acabou se resumindo à presença de escassos manifestantes.

Mossoró teve manifestação com escassa presença humana (Foto: Cedida)

Mossoró teve manifestação com escassa presença humana (Foto: Cedida)

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quarta-feira - 19/02/2025 - 15:30h
Pesquisa Agora RN/AgoraSei

Corrida presidencial tem Lula à frente de Bolsonaro no RN

Lula aparece na frente de Bolsonaro em duas pesquisas e fica para trás em uma sondagem (Fotos: Stephanie Rodrigues/G1)

Lula aparece na frente, em relação a Bolsonaro, inclusive com simulação de 2º turno (Fotos: Stephanie Rodrigues/G1/Arquivo)

Do Agora RN

A pesquisa ao Governo do RN, de âmbito estadual, divulgada pelo jornal e portal Agora RN nesta quarta-feira (19), também sondou a corrida presidencial no estado. Veja abaixo:

Avaliação presidencial

No cenário estimulado, Lula tem 38,8%, Bolsonaro 25,0%, Ciro Gomes 9,0% e Gustavo Lima 4,5%. Outros candidatos aparecem com menos de 4%. Os votos brancos e nulos somam 7,7%, e 5,0% não responderam.

Na corrida presidencial, o levantamento espontâneo aponta o presidente Lula com 30,8% das menções, seguido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (15,5%) e por Ciro Gomes (2,3%). Tarcísio de Freitas aparece com 1,1%, enquanto outros nomes não ultrapassam 1%. O percentual de indecisos chega a 40,4%, e 6,7% afirmam votar em branco ou nulo.

Em um eventual segundo turno, Lula venceria com 50,1%, contra 34,4% de Bolsonaro. Brancos e nulos chegam a 12,1%, enquanto 3,4% não opinaram.

Veja as simulações

Estimulada para Presidente – 1º Cenário

Lula – 38,8%

Jair Bolsonaro – 25,0%

Ciro Gomes – 9,0%

Gustavo Lima – 4,5%

Outros nomes – abaixo de 4%

Nenhum/Branco/Nulo – 7,7%

Sem opinião/Não respondeu – 5,0%

Espontânea para Presidente (2026)

Lula – 30,8%

Jair Bolsonaro – 15,5%

Ciro Gomes – 2,3%

Tarcísio de Freitas – 1,1%

Outros nomes abaixo de – 1%

Nenhum/Branco/Nulo 6,7%

Sem opinião/Não respondeu – 40,4%

Segundo Turno para Presidente

Lula – 50,1%

Jair Bolsonaro – 34,4%

Nenhum/Branco/Nulo – 12,1%

Sem opinião/Não respondeu – 3,4%

Metodologia

A pesquisa entrevistou 2.000 eleitores distribuídos em 70 municípios, sendo 82% na zona urbana e 18% na zona rural. A amostra foi segmentada por mesorregião:

Oeste Potiguar – 26,9% (538 entrevistas)
Central Potiguar – 12,6% (252 entrevistas)
Agreste Potiguar – 15,1% (302 entrevistas)
Leste Potiguar – 45,4% (908 entrevistas)

A coleta de dados ocorreu entre os dias 3 e 8 de fevereiro de 2025, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. As fontes utilizadas para a amostragem incluem o cadastro eleitoral do TSE e os dados do IBGE (Censo Demográfico e Contagem Populacional).

Leia tambémAllyson é 1º colocado ao Governo do RN em todos os cenários

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domingo - 15/12/2024 - 07:56h
Brasília

Supremo mantém prisão de Braga Netto em audiência de custódia

Braga Netto tem uma série de pesadas acusações sobre si (Foto: Sérgio Lima/Poder360/02.2020)

Braga Netto tem uma série de pesadas acusações sobre si (Foto: Sérgio Lima/Poder360/02.2020)

Do Poder 360

O general Braga Netto (PL) participou de audiência de custódia, entre às 14 e 16 horas deste sábado (14.dez.2024), com um juiz instrutor do Supremo Tribunal federal (STF), por videoconferência. O juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, decidiu que o vice do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na chapa de 2022 continuará preso.

Braga Netto está detido no Comando da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro. Ele foi preso preventivamente pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14.dez.2024) – veja AQUI.

O mandado foi autorizado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Braga Netto é um dos alvos da operação Contragolpe, que investiga o planejamento de uma tentativa de golpe e de homicídio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes. Segundo a corporação, Braga Netto foi detido por tentar atrapalhar a produção de provas.

Sequestros e homicídios

O general teria atuado para obter informações sobre a delação premiada do ex-ajudante de ordens Bolsonaro Mauro Cid. Também teria financiado a execução de monitoramento de alvos e planejamento de sequestros e, possivelmente, homicídios de autoridades.

Braga Netto está sendo indiciado pela polícia pelos crimes de “promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa”, sob pena de 3 a 8 anos de prisão. Além disso, é indiciado pelos crimes de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito (4 a 8 anos de prisão) e tentativa de golpe de estado (4 a 12 anos de prisão).

Motivos para a prisão, segundo a PF

Teve participação “preponderante” na execução dos atos criminosos;

Foi o financiador do golpe, logo, integrante da organização criminosa;

Entregou o dinheiro para a execução dos atos ilícitos dos militares em uma sacola de vinhos;

Interferiu e tentou atrapalhar as investigações;

Tentou obter dados sigilosos do acordo de Mauro Cid com a PF;

Realizou ligação com Lourena Cid (pai de Mauro) sobre o acordo;

Documento com anotações sobre a delação de Cid estava na mesa do assessor de Braga Netto;

Tentou impedir que Cid entregasse informações dos investigados à PF;

Mantinha os integrantes do plano de golpe informados;

Reunião que resultou na elaboração do plano golpista foi na sua casa;

Participou “ativamente” da tentativa de pressionar a Aeronáutica e o Exército a aderirem ao golpe;

Chefiaria o gabinete de crise a ser instaurado após a execução do golpe.

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segunda-feira - 02/12/2024 - 06:50h
Brasília

PGR quer denúncia única para três indiciamentos contra Bolsonaro

Do Canal Meio e outras fontes

Gonet tem caminho jurídico discutível contra Bolsonaro (Foto: arquivo)

Gonet tem caminho jurídico discutível contra Bolsonaro (Foto: arquivo)

O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, cogita reunir os três indiciamentos do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma só denúncia. Além da trama golpista, a peça trataria também da venda de joias sauditas recebidas pelo governo brasileiro e da falsificação de certificados de vacinas contra Covid-19. Bolsonaro não é réu em nenhum dos casos nem formalmente acusado.

Juristas ouvidos pela Folha dizem que é possível tratar os casos conjuntamente, mas divergem sobre os riscos da estratégia.

Por falar em estratégia, a defesa de Bolsonaro adotou uma nova: sugerir que altos oficiais militares planejaram um “golpe dentro do golpe” no final de 2022. Os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto seriam os principais beneficiários de uma eventual ruptura institucional, que levariam a cabo para derrubar o então presidente e assumir o poder. Esta nova abordagem causou desconforto entre aliados militares de Bolsonaro, que veem o movimento como oportunista. (Folha)

E o presidente Lula recebeu no Palácio da Alvorada o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Os militares advogaram um alívio na idade mínima de 55 anos para a passagem remunerada para a reserva, apesar de terem dito que as Forças Armadas estão solidárias com o pacote de corte de gastos do governo. O tema da anistia aos militares golpistas ficou apenas nos bastidores. (CNN Brasil)

Eliane Cantanhêde: “A conversa, fora da agenda e em pleno sábado, foi amena. Um tema especialmente sensível, o de uma inviável anistia aos indiciados e eventualmente julgados e condenados pela tentativa de golpe durante o governo Jair Bolsonaro, não foi abordado nesta reunião, até para não misturar questões objetivas com política”. (Estadão)

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
quinta-feira - 21/11/2024 - 23:54h
Tentativa de golpe

PF indicia Bolsonaro, Braga Netto e mais 35 em inquérito

Mauro Cid e Bolsonaro, ligação explosiva (Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arquivo)

Mauro Cid e Bolsonaro: ligação explosiva (Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arquivo)

Do G1

A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira (21) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes de seu governo por abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e organização criminosa (veja abaixo as penas para cada um desses crimes).

O indiciamento ocorre no inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.

O relatório final do inquérito, que tem mais de 800 páginas, foi concluído no início da tarde e vai ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Caberá à Procuradoria Geral da República (PGR) denunciar ou não os indiciados e à Corte, julgá-los.

Além de Bolsonaro, foram indiciados pelos 3 crimes:

o general da reserva do Exército Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Bolsonaro e candidato a vice na chapa que perdeu a eleição de 2022;

o general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);

o policial federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin);

e Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro.

Veja as penas previstas:

Golpe de estado: 4 a 12 anos de prisão;

Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 4 a 8 anos de prisão;

Integrar organização criminosa: 3 a 8 anos de prisão.

Ao todo, 37 pessoas foram indiciadas pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e organização criminosa. Veja a lista:

AILTON GONÇALVES MORAES BARROS

ALEXANDRE CASTILHO BITENCOURT DA SILVA

ALEXANDRE RODRIGUES RAMAGEM

ALMIR GARNIER SANTOS

AMAURI FERES SAAD

ANDERSON GUSTAVO TORRES

ANDERSON LIMA DE MOURA

ANGELO MARTINS DENICOLI

AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA

BERNARDO ROMAO CORREA NETTO

CARLOS CESAR MORETZSOHN ROCHA

CARLOS GIOVANI DELEVATI PASINI

CLEVERSON NEY MAGALHÃES

ESTEVAM CALS THEOPHILO GASPAR DE OLIVEIRA

FABRÍCIO MOREIRA DE BASTOS

FILIPE GARCIA MARTINS

FERNANDO CERIMEDO

GIANCARLO GOMES RODRIGUES

GUILHERME MARQUES DE ALMEIDA

HÉLIO FERREIRA LIMA

JAIR MESSIAS BOLSONARO

JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA E SILVA

LAERCIO VERGILIO

MARCELO BORMEVET

MARCELO COSTA CÂMARA

MARIO FERNANDES

MAURO CESAR BARBOSA CID

NILTON DINIZ RODRIGUES

PAULO RENATO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO FILHO

PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA

RAFAEL MARTINS DE OLIVEIRA

RONALD FERREIRA DE ARAUJO JUNIOR

SERGIO RICARDO CAVALIERE DE MEDEIROS

TÉRCIO ARNAUD TOMAZ

VALDEMAR COSTA NETO

WALTER SOUZA BRAGA NETTO

WLADIMIR MATOS SOARES

Veja íntegra da nota da PF sobre o indiciamento:

A Polícia Federal encerrou nesta quinta-feira (21/11) investigação que apurou a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário.

As investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência dos seguintes grupos:

a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;

b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;

c) Núcleo Jurídico;

d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;

e) Núcleo de Inteligência Paralela;

f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas

Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Leia também: PF desvenda trama para matar Lula, Moraes e Alckmin em 2022.

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quarta-feira - 20/11/2024 - 21:50h
Golpe de Estado

PF desvenda trama para matar Lula, Moraes e Alckmin em 2022

Lula, Geraldo e Alexandre: os alvos (Reprodução)

Lula, Geraldo e Alexandre: os alvos (Reprodução)

Do Canal Meio e outras fontes

Brasília acordou terça-feira (19) com um cataclisma político. Nas primeira horas da manhã, a Polícia Federal deu início à “Operação Contragolpe” e prendeu o general de brigada da reserva Mário Fernandes, os tenentes-coronéis Helio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael Martins de Oliveira — todos ligados à tropa de elite apelidada de “kids pretos” — e o agente da própria PF Wladimir Matos Soares.

Eles são suspeitos de planejarem assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que na época presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo era dar um golpe de Estado para manter no poder o presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições.

Após os crimes, diz o relatório da PF, um “gabinete de crise” seria montado para dar respaldo ao golpe, tendo à frente os generais da reserva Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro. As investigações se basearam em arquivos de texto e áudio encontrados no celular de Mauro Cid e do general Fernandes, que atuou como ministro substituto da Secretaria-geral da Presidência da República e é apontado como um dos militares mais radicais no entorno de Bolsonaro.

A ordem para as prisões foi emitida pelo próprio ministro Moraes. (g1)

A trama começou a ser planejada em 12 de novembro de 2022, na casa de Braga Netto, em Brasília. Dali em diante, o grupo passou a monitorar os movimentos de Moraes. Um documento impresso pelo general Fernandes no próprio Palácio do Planalto detalhava inclusive o armamento que seria usado contra o ministro. (Globo)

General de brigada Mário Fernandes foi preso (Reprodução)

General de brigada Mário Fernandes foi preso (Reprodução)

O general Fernandes chegou a atuar como secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência da República entre outubro de 2020 e janeiro de 2023. Ele também foi assessor do ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, atualmente deputado federal. (Leandro Demori)

Enquanto isso, o agente da PF Wladimir Soares, que atuava na segurança do presidente eleito, compartilhava com o grupo informações sobre os movimentos de Lula. (Globo)

Em mensagem obtida pela PF, Fernandes disse no dia 8 de dezembro ao tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, que o então presidente deu aval ao golpe e estabeleceu um prazo para que fosse executado. “Durante a conversa que tive com o presidente, ele citou que o dia 12, pela diplomação do vagabundo [Lula], não seria uma restrição, que isso pode, que qualquer ação nossa, pode acontecer até 31 de dezembro e tudo”, escreveu o militar.

Em áudio para Cid em 9 de dezembro, ele também elogiou o fato de o presidente ter aceitado “o nosso assessoramento” e de ter falado com apoiadores no cercadinho do Alvorada naquele dia. (UOL)

Assassinato

De acordo com a PF, o plano de sequestrar e possivelmente matar Moraes chegou a ser posto em prática no dia 15 de dezembro de 2022, mas foi abortado pelo adiamento de uma sessão do STF. Em um grupo de mensagens no aplicativo Signal chamado “Copa 2022”, um dos golpistas, usando o codinome “Áustria”, disse estar “em posição”, próximo ao apartamento funcional do ministro.

Porém, ao saberem que a sessão do Supremo fora adiada e que Moraes não passaria por ali, o líder da operação avisou: “Abortar… Áustria… volta para local de desembarque… estamos aqui”. (Folha)

Enquanto isso… A PF enviou ao STF um relatório avaliando o que considera descumprimento por parte de Cid do acordo de delação premiada por ele não ter relatado o plano para assassinar Lula, Alckmin e Moraes. O antigo ajudante de ordens de Bolsonaro prestou novo depoimento nesta terça-feira, após agentes terem descoberto arquivos deletados em seu celular e computador.

Moraes, que homologou o acordo de Cid, marcou um novo depoimento do militar para sexta-feira. (Poder360)

Lula e Bolsonaram falam

Surpresa e indignação. Foi dessa forma que Lula reagiu ao saber do plano para assassiná-lo, segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. “Comuniquei ao presidente, por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice-presidente. Também comuniquei ao Alckmin. Reação do presidente foi de surpresa e indignação”, disse o chefe da PF.

Moraes, por sua vez, já havia revelado a existência de um plano golpista para matá-lo e mencionou o assunto em entrevista ao Globo em janeiro deste ano.

Já Bolsonaro pescava em São Miguel dos Milagres, em Alagoas, quando soube da operação, conta Bela Megale. Segundo aliados, o ex-presidente, que está com a família na casa de seu ex-ministro do Turismo Gilson Machado, minimizou a investigação. E disse que a operação da PF teria a função de impressionar os chefes de Estado do G20, mostrando que Lula é um democrata e prende golpistas. (Globo)

STF se pronuncia 

O decano do Supremo, Gilmar Mendes, destacou que o plano foi “de preparação e execução.” Para ele, não pode ser interpretado como “mera cogitação”. “A mera cogitação, em princípio, não é punível. Atos preparatórios, por muitas vezes, se confundem com a execução. Em se tratando de crimes contra segurança do Estado ou nacional, a legislação muitas vezes é mais severa quanto a isso. De modo que não se pode banalizar, não se trata de mera cogitacium, nós estamos já num plano de preparação e execução.”

GIlmar Mendes foi convencido, digamos, que tudo deve ser como antes (Foto: Arquivo)

GIlmar Mendes: “preparação e execução” (Foto: Arquivo)

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, classificou como “estarrecedoras” as informações que vieram a público com a Operação Contragolpe. “As investigações ainda estão em curso e é preciso aguardar a sua evolução. Mas tudo sugere que estivemos mais próximos do que imaginávamos do inimaginável.” (g1)

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sexta-feira - 08/11/2024 - 06:24h
2026

Êxito de Trump leva Bolsonaro a ter esperança em ser candidato

Ex-presidente não pagou multas, fez investimento e não detalhou nada publicamente (Foto: Wilton Júnior/Estadão)

Ex-presidente aposta em saída para poder ser candidato em 2026 (Foto: Wilton Júnior/Estadão)

Do Canal Meio e outras fontes

Enquanto o mundo tenta entender o que levou Donald Trump de volta à Casa Branca mesmo com 34 acusações criminais, uma condenação e dois processos de impeachment, o Brasil começa a ter os primeiros sinais de como a consagração de Trump pode ecoar na extrema direita por aqui. Jair Bolsonaro (PL) está inelegível até 2030 e ainda é investigado por tentativa de golpe e por ter surrupiado e vendido as joias sauditas, podendo ser condenado a até 23 anos de prisão.

Mas a vitória expressiva do republicano alimenta nele a esperança de retornar ao poder já nas eleições presidenciais de 2026. E o caminho para se candidatar no próximo pleito seria uma anistia do Congresso, que Bolsonaro considera capaz de conseguir para reverter sua situação jurídica.

“O Congresso é o caminho para quase tudo. O poder mais importante é o Legislativo”, afirmou em entrevista ao Globo. Ele nega participação na tentativa de ruptura democrática de 8 de janeiro de 2023 e alega que apenas procurou “remédios constitucionais” para “buscar uma maneira de questionar o processo eleitoral”. Também afirma que os atos golpistas foram orquestrados pela esquerda. (Globo)

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, ainda não oficializou a criação do grupo de trabalho que discutirá o projeto de lei que pretende anistiar os condenados pelos ataques golpistas em Brasília. No último dia 28, Lira retirou o projeto da Comissão de Constituição e Justiça e anunciou a criação da comissão especial. Na prática, a discussão do projeto recomeçará do zero. (Folha)

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quinta-feira - 05/09/2024 - 16:44h
Eleições 2024

Grupo TCM faz debate a prefeito de Mossoró; Allyson faltará

Debate TCM-Telecom juntou os seis candidatos a prefeito de Mossoró no dia 22 de outubro de 2020 (Foto: Arquivo BCS)

Debate TCM-Telecom de 2020 foi no dia 22 de outubro (Foto: Arquivo BCS)

O projeto Eleições 2024 do grupo de comunicação TCM Telecom fecha nesta quinta-feira (05) o seu ciclo de debates com candidatos a prefeito de importantes municípios da região. Nessa semana, ocorreram debates com concorrentes de Pau dos Ferros, Assú e Apodi. Chegou a vez de Mossoró.

A partir das 20h15, em seu estúdio central em Mossoró, a TV Cabo Mossoró (TCM Telecom), Canal 10, receberá quatro dos cinco concorrentes à prefeitura mossoroense. Candidato à reeleição, Allyson Bezerra (UB) é o único que não comparecerá, segundo comunicou sua coordenação de campanha.

Os demais estarão presentes: Lawrence Amorim (PSDB), Genivan Vale (PL), Irmã Ceição (PRTB) e Victor Hugo (UP).

A mediação será do jornalista e diretor de Jornalismo do grupo, Moisés Albuquerque, com retransmissão ao vivo ainda do Canal 14.1 da TCM, das Rádios da Rede TCM (90, 95 e 98 FM), Canal TCM10 HD no YouTube e site www.tcmplay.tv.br.

Em 2020

Veja AQUI como foi o debate à Prefeitura de Mossoró em 22 de outubro de 2020, último pleito municipal.

Nota do Blog Carlos Santos – A decisão da campanha do prefeito Allyson Bezerra é compreensível. Com quatro pesquisas lhe dando ampla folga contra adversários que não crescem nem fazem ele desabar, a decisão segue a lógica: só quem pode perder algo é ele mesmo. Para a imprensa, é muito ruim. Bom é o circo pegando fogo, o que também agrada o público.

Essa não é uma posição isolada na atual campanha e país. FHC (PSDB), Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) já adotaram essa cautela. Vários candidatos a prefeito agem assim no RN e Brasil afora. Fátima Bezerra em 2022, por exemplo (veja AQUI, AQUI e AQUI), faltou acertadamente a três debates. Um deles, na TCM.  Os adversários é que precisam mostrar algo a mais. Aproveitem. Até o momento, a ‘parceria’ de um por todos e todos contra o prefeito não decolou.

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sexta-feira - 16/08/2024 - 17:22h
Rota 22

Enxame de abelhas acaba com discurso de Bolsonaro no RN

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e comitiva enfrentaram imprevisto delicado nesta sexta-feira (16), em Macaíba-RN.

Um enxame de abelhas atacou aglomeração e na hora que Bolsonaro falava, em comício, teve que interromper presença.

Por questão de segurança, a recomendação foi sair do local. O vídeo não tem identificação de autoria, mas a informação é de que ninguém se feriu.

Desde ontem, o ex-presidente está em agenda política no RN, em defesa de candidatos do seu partido, em movimentação denominada de “Rota 22.”

Natal, Parnamirim, Macaíba, Extremoz e Mossoró fazem parte da programação. Mas, também com paradas em Santa Maria, Lajes e Assú, antes de conclusão em Mossoró já à noite dessa sexta-feira.

Leia tambémEntrevista de Jair Bolsonaro à 96 FM tem grande repercussão

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sexta-feira - 16/08/2024 - 11:30h
Disputa municipal

Campanha em Mossoró começa em ritmo forte logo na madrugada

Movimentação de Allyson e vice começou no início da madrugada (Foto: redes sociais)

Movimentação de Allyson e vice começou no início da madrugada (Foto: redes sociais)

A campanha municipal 2024 começa oficialmente nesta sexta-feira (16), perdurando por 45 dias até as eleições do dia 6 de outubro. Precisamente, a zero hora e quatro minutos de hoje, o prefeito mossoroense Allyson Bezerra (UB) e seu vice Marcos Medeiros (PSD) deram início à mobilização de militância e seus eleitores em Mossoró.

A exemplo do que fez em 2020, quando era deputado estadual com menos de dois anos de mandato e foi eleito, à municipalidade, Allyson deu partida na maratona 2024 sem perda de tempo. Foi realizado um ‘desivaço’ que avançou pela madrugada, fixando material de propaganda em carros e motos, dando destaque à identidade visual com número 44 e a cor azul.

Genivan Vale-Nayara Gadelha

A campanha de Genivan Vale (PL) e Nayara Gadelha (PL) à Prefeitura de Mossoró começará com passeata/carreata na ‘descida do Alto de São Manoel’, programação que contará com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que desde ontem está no RN em agenda político-eleitoral denominada de “Rota 22,”, alusão ao número do partido.

Genivan (segundo nas fotos embaixo) convoca para evento hoje (Reprodução de redes sociais)

Genivan faz convocação para evento hoje (Reprodução de redes sociais)

A concentração está marcada para às 18h30 no Posto do Ceguinho, na Avenida Presidente Dutra. De lá, os participantes seguirão em caminhada até o Centro, onde será realizado um comício no cruzamento da Avenida Santos Dumont com Rua Coronel Vicente Saboia.

A organização aguarda caravanas de bolsonaristas de diversos municípios da região e até do Ceará e Paraíba. Devem participar ainda dessa largada da campanha, o senador licenciado Rogério Marinho (PL), deputados federais General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL), deputado estadual Coronel Azevedo (PL) e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Lawrence Amorim-Carmem Júlia

Já a chapa Lawrence Amorim (PSDB)-Carmem Júlia (MDB) começou dia com caminhada em comércios do Abolição 1 e 2, a partir das 16 horas estará percorrendo ruas do bairro Santo Antônio e às 19 horas no comitê do candidato a vereador Miranda (PT), no bairro Boa Vista.

Lawrence esteve em visita na região do Abolição I e II (Foto: reprodução)

Lawrence esteve em visita na região do Abolição I e II (Foto: reprodução)

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sexta-feira - 16/08/2024 - 07:02h
RN e Brasil

Entrevista de Jair Bolsonaro à 96 FM tem grande repercussão

Ex-presidente catapultou endereço da emissora para números estelares (Foto: reprodução do BCS)

Ex-presidente catapultou endereço da emissora para números estelares (Foto: reprodução do BCS)

A 96 FM de Natal teve audiência estelar em suas várias plataformas, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu estúdio principal, nessa quinta-feira (15). Ele participou do programa “Meio Dia RN” da emissora.

Até às 7h54 desta sexta-feira (16), vídeo no YouTube já tinha ultrapassado 551 mil visualizações. Trechos da entrevista também foram aproveitados por veículos de mídia de alcance nacional, como UOL e Folha de São Paulo.

Bolsonaro chegou ao RN ontem e participa de programações políticas na capital, além de outras cidades, como Mossoró.

Ele foi entrevistado por Bruno Giovanni, Ênio Sinedino, Gustavo Negreiros e Dinarte Assunção.

Além da entrevista à 96 FM, Bolsonaro teve encontro com candidatos, militantes e apoiadores no Hotel Holiday Inn em Natal. Foi recebido por grande número de populares, em caravanas de diversos municípios do estado.

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quarta-feira - 14/08/2024 - 04:52h
Em Mossoró

Bolsonarismo trabalha presença de caravanas de outros municípios

Movimentação desceu a Avenida Presidente Dutra para o Centro da cidade (Foto: Blog Ismael Sousa)

Carreata/passeata em Mossoró na campanha presidencial de 2022 na Presidente Dutra (Foto: Blog Ismael Sousa/22/10/2022)

O Partido Liberal (PL) trabalha a logística para estimular e facilitar a presença de caravanas bolsonaristas de vários municípios da região Oeste, Costa Branca, Sertão Central e Vale do Açu, na programação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mossoró. Bolsonaro estará em Mossoró na próxima sexta-feira (16).

Com estada de dois dias no RN, a partir da quinta-feira (15), o ex-presidente reservou para Mossoró a participação na abertura da campanha a prefeito e vice de Genivan Vale (PL) e Nayara Gadelha (PL).

A programação denominada de “Descida do Alto de São Manoel”, percorrendo trecho da Avenida Presidente Dutra, terá início às 18h30. Será concluída com comício no cruzamento da Avenida Santos Dumont com Rua Coronel Vicente Saboia, Centro.

Leia tambémDefinida programação completa de Bolsonaro no RN

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