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segunda-feira - 11/03/2024 - 10:08h
Depoimento

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro diz que não é ‘traidor’

Mauro Cid, de farda verde, segurança pasta, em 2020, ao lado de Bolsonaro nos EUA (Foto: Alan Santos)

Mauro Cid, de farda verde, segurando pasta, em 2020, ao lado de Bolsonaro nos EUA (Foto: Alan Santos)

Do Canal Meio e outras fontes

Embora a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid tenha sido o ponto de partida para a investigações sobre um plano para manter ilegalmente no poder o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o militar tem dito a interlocutores que nunca acusou o antigo chefe de tramar um golpe. Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, volta a depor à Polícia Federal nesta segunda-feira (11).

Ele estaria irritado com o vazamento de trechos de seu depoimento anterior.

“Não sou traidor, nunca disse que o presidente tramou um golpe. O que havia eram propostas sobre o que fazer caso se comprovasse a fraude eleitoral, o que não se comprovou e nada foi feito”, teria dito ele a uma pessoa próxima. O problema é que o depoimento de Cid não é o único elemento de que a PF dispõe. Mensagens dele obtidas pelos agentes dizem que Bolsonaro era instado a uma medida “mais pesada” e, “obviamente, utilizando as forças [Armadas]”.

Além disso, como mostra o Radar, a PF encontrou no celular do ex-major Aílton Barros prints de mensagens trocadas com Cid e com o presidente que reforçam os indícios de uma tentativa de anular as eleições de 2022. (Veja)

Aos olhos da PF, a situação de Cid é complicada, conta Bela Megale. O antigo ajudante de ordens do ex-presidente omitiu em sua delação a reunião ministerial de julho de 2022, na qual foi discutida a “dinâmica golpista”, descoberta através de documentos e outras testemunhas.

No depoimento de hoje, os agentes esperam que o tenente-coronel corrija a omissão e dê mais detalhes sobre o evento. Do contrário, seu acordo de delação premiada pode ser cancelado, o que o mandaria de volta para a prisão. (Globo)

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sexta-feira - 01/03/2024 - 12:22h
Definido

Ufersa tem data à disputa à Reitoria; três concorreram em 2020

Disputa por Reitoria promete ser novamente bastante acirrada (Foto: Ufersa)

Disputa por Reitoria promete ser novamente bastante acirrada (Foto: Ufersa)

Do Blog Regy Carte

Definido o regulamento da consulta para escolha de reitor (a) e vice-reitor (a) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), mandato 2024/2028.

Conforme o cronograma, oficializado ontem (29), a votação será em 4 de abril. A inscrição das chapas vai de sexta-feira (8) ao próximo dia 11.

Já a campanha eleitoral ocorrerá entre os dias 16 deste mês e 3 de abril. E o resultado da consulta será anunciado em 10 de abril.

Votarão professores (a), servidores (a) técnicos-administrativos e estudantes.

Os três principais concorrentes de 2020 de novo disputarão a Reitoria.

Chapas

A reitora Ludimilla Oliveira terá como postulante a vice a professora Monique Lessa.

O professor Jean Berg Alves escolheu o professor Quirino Silva Júnior companheiro de chapa.

E o professor Rodrigo Codes definiu o professor Nildo Dias como nome para vice-reitor.

Turbulência

Na consulta de 2020, Codes saiu vencedor. Mas o então presidente da República, Jair Bolsonaro, optou pela nomeação de Ludimilla.

Ao quebrar a tradição de se nomear o mais votado, a medida acirrou ânimos políticos na Ufersa. A eleição de 2024, portanto, promete.

Nota do BCS – Essa consulta terá fortes emoções. Veja abaixo como foi o resultado das urnas em 2020, quando cinco nomes concorreram, incluindo o ex-reitor Josivan Barbosa:

Rodrigo Codes – 35,55%
Jean Berg – 24,84%
Ludimilla Oliveira – 18,33%
Josivan Barbosa – 12,94%
Rodrigo Sérgio – 6,33%

Votação:

668 professores (94,75%);

487 técnicos (90,52%);

4.594 alunos (39,93%).

Confira os números por segmento:

Rodrigo Codes:

Docentes- 248

Técnicos Administrativos – 173

Discentes – 1694

Jean Berg

Docentes- 169

Técnicos Administrativos – 119

Discentes – 920

Ludmilla de Oliveira

Docentes- 120

Técnicos Administrativos – 86

Discentes – 842

Josivan Barbosa

Docentes- 72

Técnicos Administrativos – 70

Discentes – 920

Rodrigo Sérgio

Docentes- 46

Técnicos Administrativos – 32

Discentes – 124

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segunda-feira - 26/02/2024 - 07:28h
Avenida Paulista

Bolsonaro fala para multidão, se diz perseguido e pede anistia

Do Poder 360 e outras fontes

Ex-presidente falou para um público expressivo na Avenida Paulista (Foto: Poder 360)

Ex-presidente falou para um público expressivo na Avenida Paulista (Foto: Poder 360)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou por 22 minutos durante ato político em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), na avenida Paulista, em São Paulo-SP, neste domingo (25). Disse a apoiadores que sofre “pancadas” antes mesmo das eleições de 2018. “Passei 4 anos perseguido também enquanto presidente. E essa perseguição aumentou a sua força quando deixei a Presidência da República”, declarou Bolsonaro diante de uma multidão.

No alto do trio elétrico ‘Demolidor’, o ex-presidente não mencionou o Supremo, apesar do discurso crítico. Rebateu versão de que teria tentado um golpe de estado, disse ser vítima de perseguição e pediu anistia a “pobres coitados” que ainda estão presos por atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023.

Ao fim, declarou que deseja pacificação e “passar uma borracha no passado”.  “Teria muito a falar. Tem gente que eu falaria, mas o que eu busco é a pacificação. É passar uma borracha no passado. É buscar maneira de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados,” afirmou.

O início do ato estava marcado para as 15h, mas os manifestantes vestidos de verde e amarelo começaram a se concentrar na principal via da capital paulista por volta de 9h.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez uma oração na abertura dos discursos. Na prece, ela pediu por vingança divina contra os inimigos políticos de Bolsonaro e a absolvição de seu marido.

O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato, também discursou. Criticou as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além do ministro Alexandre de Moraes.

Em seu discurso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que “não era nada” antes de Bolsonaro “apostar” nele.

Presenças 

Ao todo, foram quatro governadores participaram do evento em São Paulo: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG). O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também marcou presença.

No caso dos senadores, 11: Rogério Marinho (PL-RN), líder da Oposição no Senado; Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho 01 do ex-presidente; Ciro Nogueira (PP-PI); Magno Malta (PL-ES); Jorge Seif (PL-SC); Marcos Pontes (PL-SP); Marcos Rogério (PL-RO); Luis Carlos Heinze (PP-RS); Carlos Portinho (PL-RJ); Izalci Lucas (PSDB-DF); Wilder Morais (PL-GO).

A listagem aponta para participação de 81 deputados federais de todas as regiões do Brasil.

RN

Do RN, além do senador Rogério Marinho, o deputado General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL) tiveram presença. Apesar de fazer parte da bancada do PL na Câmara Federal, o deputado federal Robinson Faria não compareceu. Ele está preparando saída da legenda.

O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) foi o único parlamentar da Assembleia Legislativa do RN que prestigiou o ato político.

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sexta-feira - 23/02/2024 - 08:14h
Investigação

Bolsonaro e militares se calam na Polícia Federal

Do Canal Meio e outras fontesCalar, silêncio, boca fechada

Como parte das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve ontem na sede da Polícia Federal em Brasília, mas permaneceu calado e saiu do prédio em pouco menos de meia hora. A defesa afirmou que o ex-presidente “nunca foi simpático a qualquer tipo de movimento golpista”.

“Esse silêncio é uma estratégia baseada no fato de que a defesa não teve acesso a todos os elementos pelos quais está sendo imputada ao presidente a prática de certos delitos”, afirmou o advogado Fabio Wajngarten, referindo-se à falta de acesso à delação do ex-ajudante de ordens e Mauro Cid e aos conteúdos obtidos em celulares apreendidos pela PF. A defesa de Bolsonaro disse que ele prestará depoimento assim que for “garantido o acesso”. (g1)

Outras 22 pessoas, incluindo ex-ministros e militares, foram intimadas a prestar depoimento ontem, de forma simultânea. Na contramão de outros aliados de Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres falaram à PF.

A defesa de Valdemar disse que ele “respondeu a todas as perguntas que lhe foram feitas”, mas não deu detalhes. A defesa de Torres, cujo depoimento avançou até o início da noite, também confirmou que ele respondeu a todas as questões. (Folha)

Também foram à sede da PF os ex-ministros Braga Netto (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). Quatorze depoimentos foram colhidos em Brasília, quatro no Rio de Janeiro, dois em São Paulo, um no Paraná, um em Minas Gerais, um no Mato Grosso do Sul e outro no Espírito Santo. Os militares mantiveram o pacto de silêncio. (Globo)

Enquanto isso… o Exército oficializou o afastamento de dois militares presos na operação Tempus Veritatis. São eles o coronel de cavalaria Bernardo Romão Corrêa Neto e o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira. (UOL)

Oliver Stuenkel: “Foi um ex-general de alto escalão – o vice-presidente de Bolsonaro, Hamilton Mourão – que ajudou a alertar os EUA para a perspectiva de um golpe. De acordo com uma investigação de 2023 do Financial Times, Mourão expressou preocupação com as correntes antidemocráticas dentro das Forças Armadas ao ex-embaixador dos EUA no Brasil, Tom Shannon, durante um almoço privado em Nova York em 2022. Independentemente de como os laços EUA-Brasil evoluíram desde 2022, a estratégia americana para o ano eleitoral em relação ao Brasil continua a ser um sucesso notável da política externa americana”. (Foreign Policy)

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  • Art&C - PMM - 13-03-2024 - Mossoró Realiza
segunda-feira - 12/02/2024 - 07:44h
Política

Lula e Bolsonaro empatariam de novo, diz pesquisa

Do Poder 360

Lula, se for nome à reeleição, não terá Bolsonaro como adversário, por esse estar inelegível (Fotomontagem e fotos Poder 360/Sérgio Lima)

Lula, se for nome à reeleição, não terá Bolsonaro como adversário, por esse estar inelegível (Fotomontagem e fotos Poder 360/Sérgio Lima)

Levantamento divulgado pelo Paraná Pesquisas nesta 6ª feira (9.fev.2024) mostra que, se a eleição presidencial de 2º turno fosse hoje, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estariam empatados tecnicamente. O petista teria 43,9% dos votos contra 41,9% do ex-presidente. Outros 10,5% dizem preferir votar em branco ou anular seu voto. Já 3,8% não souberam responder.

A pesquisa indica que o país persiste na lógica de polarização entre os mesmos candidatos que disputaram a eleição de 2022. Bolsonaro, porém, foi declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e não poderia disputar o pleito de 2026.

Ao todo, a pesquisa ouviu 2.026 eleitores dos 26 Estados e Distrito Federal, de 164 municípios, de 24 a 28 de janeiro deste ano. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Eis a íntegra (PDF – 664 kB).

A pesquisa também mostra qual seria o resultado da eleição se o atual presidente da República disputasse com a ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, e com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Ambos avançariam para uma disputa direta contra Lula em cenários de 1º turno testados pela pesquisa.

Eis os resultados:

LULA X MICHELLE 

Lula (PT) – 45,4%;
Michelle Bolsonaro (PL) – 38,7%;
Nenhum/branco/nulo – 11,5%;
Não sabe/não opinou – 4,3%.

LULA X TARCÍSIO 

Lula (PT) – 45,8%;
Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 34,6%;
Nenhum/branco/nulo – 15,2%;
Não sabe/não opinou – 4,4%.

APROVAÇÃO DE GOVERNO

O levantamento também indica uma diferença mínima entre os eleitores que aprovam e desaprovam a administração do petista:

Aprovam – 48%;
Desaprovam – 47,8%;
Não sabe/não opinou – 4,1%.

CERTEZA DE VOTO E REJEIÇÃO

O levantamento também perguntou aos entrevistados sobre suas certezas de voto para a Presidência. Eis o resultados:

Com certeza votaria para presidente:

Lula – 26,6%;
Bolsonaro – 26,4%;
Tarcísio de Freitas – 3,5%;
Michele Bolsonaro – 2,7%.

Poderia votar para presidente:

Lula – 46,9%;
Bolsonaro – 47,8%;
Tarcísio de Freitas – 36,6%;
Michele Bolsonaro – 47,6%.

Não votaria de jeito nenhum para presidente: 

Lula – 46,9%; Bolsonaro – 47,8%;
Michele Bolsonaro – 47,6%;
Tarcísio de Freitas – 36,6%.

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quarta-feira - 29/11/2023 - 14:46h
Quinta-feira, 30

Assembleia Legislativa receberá Jair Bolsonaro em sessão solene

Bolsonaro embaraçou Lula com Petrolão e sobrou na gestão do tempo para manter discurso (Foto: reprodução)

Bolsonaro cumpre agenda no RN, com presença na Assembleia Legislativa (Foto: reprodução)

A Assembleia Legislativa do RN realiza nesta quinta-feira (30), às 14h, solenidade em homenagem ao Dia do Motociclista. Proposta pelo deputado estadual Coronel Azevedo (PL), a sessão solene vai contar com a participação do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), que será um dos homenageados.

Também serão homenageados moto clubes, a ROCAM e o Esquadrão Águia da PMRN, a PRF, o Pelotão de Polícia do Exército da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada e a STTU de Natal.

“Um reconhecimento da Assembleia Legislativa do RN ao que Bolsonaro representa: o verdadeiro sentimento de liberdade para o público das duas rodas, seja como instrumento de trabalho, seja por esporte ou lazer”, destaca o deputado Azevedo.

Uma estrutura especial está sendo preparada para a solenidade, através do mandato do deputado Coronel Azevedo, que providenciou a interdição do trânsito nos arredores da sede do Legislativo Potiguar e a instalação de telão na área externa da Casa. Toda a cerimônia terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia (canal 10.3 – TV Aberta, além do canal no YouTube).

Bolsonaro terá agenda em Natal até o sábado(2), com evento do PL na sexta-feira (01) e visita à feira de Parnamirim no dia seguinte.

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quinta-feira - 14/09/2023 - 20:24h
Progressistas

Reforma ministerial pode contemplar Beto Rosado

João Maia, ministro Padilha e Beto Rosado já conversaram em Brasília (Foto: Arquivo)

João Maia, Padilha e Beto conversaram em Brasília dia 10 de agosto: Governo Lula (Foto: Arquivo)

A reforma ministerial tocada pelo presidente Lula (PT) essa semana, abrindo espaços na Esplanada dos Ministérios para integrantes do Centrão, com certeza terá desdobramentos no RN. O Progressistas (PP), por exemplo, dirigido pelo ex-deputado federal Beto Rosado, é quem mais ocupará fatias do poder com as mudanças.

No movimento de peças, o PP no RN passará a ser comandado pelo deputado federal João Maia (PL) – veja AQUI e AQUI, numa costura que já foi conversada com o presidente da Câmara dos Deputados e líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL).

Dia 10 de agosto, João e Beto tiveram dia de reuniões em Brasília com Lira, além do líder do Progressistas na Câmara dos Deputados, André Fufuca (PP-MA), que ontem foi apresentado como ministro do Esporte. Por fim, foram recebidos pelo ministro das Relações Institucionais de Lula, Alexandre Padilha. Essa agenda foi precedida por conversa com o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do partido.

O governo chegará ao total – por enquanto – de 38 ministérios, além de autarquias, empresas públicas e outros órgãos estatais para fatiar com novos aliados, em troca de apoio congressual.

Daí, a hipótese de Beto Rosado ser aproveitado cresce sobremodo.

Em 2022, ele tentou a reeleição apoiando no RN Rogério Marinho (PL) ao Senado e Jair Bolsonaro (PL) à presidência da República. Contudo, essas escolhas do ‘passado’ não são impedimentos à ocupação de cargos no governo. O Centrão em boa parcela era adversário de Lula na campanha do ano passado.

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sexta-feira - 11/08/2023 - 20:34h
Brasil real

PF pede quebra de sigilo fiscal e bancário de Jair Bolsonaro

Suspeitos teriam vendido joias ilegalmente, em favor de ex-presidente da República
Mauro Cid, de farda verde, segurança pasta, em 2020, ao lado de Bolsonaro nos EUA (Foto: Alan Santos)

Mauro Cid, de farda verde, segurando pasta, em 2020, ao lado de Bolsonaro nos EUA (Foto: Alan Santos)

Do G1

A Polícia Federal pediu a quebra do sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido ocorre após a operação da PF que fez buscas e apreensões em endereço do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Houve buscas também na casa do pai de Cid, o general da reserva Mauro Lourena Cid.

A operação investiga se militares ligados ao ex-presidente negociaram joias de forma ilegal. O valor das transações podem ter superado R$ 1 milhão. As joias que são alvo das apurações foram presentes para a Presidência durante o mandato de Bolsonaro. Pelas regras, deveriam ser incorporadas ao patrimônio do Estado, e não de uma pessoa.

O intuito do pedido da PF para a quebra de sigilo é saber se o dinheiro das joias foi enviado para Bolsonaro e se a verba para a recompra das joias partiu do ex-presidente.

A Justiça ainda tem que autorizar a quebra do sigilo.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta uma operação contra pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro suspeitas de tentar e até mesmo vender presentes recebidos por integrantes do governo durante viagens oficiais.

De acordo com a PF, ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Niterói (RJ).

A TV Globo e a GloboNews apuraram que são alvos da operação:

Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro

Mauro Lourena Cid, também militar e pai de Mauro Cid

Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Frederick Wassef, advogado que já defendeu Bolsonaro e familiares

Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que apura a atuação de uma suposta milícia digital contra a democracia.

Segundo a PF, os crimes apurados na operação desta sexta-feira são lavagem de dinheiro e peculato (desvio de bem público).

Um único áudio obtido pela PF na investigação mostra o ex-ajudante de ordens Mauro Cid tratando de três temas que comprometem os investigados:

Citação a US$ 25 mil supostamente endereçados ao ex-presidente Jair Bolsonaro;

Tratativas para a venda de estátuas de palmeira e um barco folheados a ouro, recebidos pela comitiva brasileira durante visita oficial ao Bahrein em 2019;

Negociações para levar a leilão um dos kits recebidos na Arábia Saudita com relógio e joias masculinas.

Segundo o inquérito, a mensagem foi enviada por Mauro Cid ao assessor especial de Jair Bolsonaro Marcelo Câmara.

No áudio, Mauro Cid afirma que o pai estaria com 25 mil dólares – “possivelmente pertencentes a Jair Bolsonaro”, segundo a PF.

Mauro Cid também indica, dizem os investigadores, medo de usar o sistema bancário para entregar o dinheiro ao ex-presidente da República. E uma preferência por fazer a entrega em dinheiro vivo, ou “em cash”.

“Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor né? (…)”, diz Cid no áudio.

Marcelo Câmara responde, em mensagem de texto, sobre esse assunto. Diz: “Melhor trazer em cachê”. Em seguida, manda uma outra mensagem: “Ok ciente”.

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segunda-feira - 31/07/2023 - 21:58h
Ufersa

Após parecer que recomenda sua saída, reitora garante que fica

Em rápida estada em Mossoró, em 21 de agosto, Bolsonaro avisou à Ludimilla sobre nomeação (Foto: BSV)

Em rápida estada em Mossoró, Bolsonaro avisou à Ludimilla sobre nomeação (Foto: BSV)

A reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), professora Ludimilla de Oliveira, se pronunciou nesta segunda-feira (31) em suas redes sociais. Tentou passar tranquilidade e assegurar que permanece na Reitoria (veja vídeo AQUI), após o Conselho Universitário (CONSUNI) da Ufersa aprovar o parecer que recomenda a sua destituição do cargo.

O Consuni aprovou hoje à noite, com 13 votos favoráveis, três abstenções e nenhum contra, o parecer que recomenda a destituição dela. Caberá agora ao Ministério da Educação se pronunciar sobre a manutenção ou não do mandato dela.

Se o ministro Camilo Santana aceitar o entendimento do colegiado, então o professor-doutor mais antigo da Ufersa assume a Reitoria interinamente para administrar a instituição provisoriamente, até novas eleições de reitor e vice.

A partir da anulação do seu titulo de doutorado (veja AQUI) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por plágio de cerca de 44% de seu conteúdo, Ludimilla passou a ter situação insustentável na Ufersa.

Na consulta aos segmentos da Ufersa, ela ficou em terceiro lugar com apenas 18,33 por cento dos votos, no dia 15 de junho de 2020 (veja AQUI). Porém, numa articulação política de bastidores, aproximou-se de forças influentes do bolsonarismo, conseguindo nomeação. O próprio presidente (PL) Jair Bolsonaro comunicou a ela sua decisão, em passagem por Mossoró no dia 21 de agosto de 2020 (veja AQUI).

Consulta Universitária – 2020

Rodrigo Codes – 35,55%
Jean Berg – 24,84%
Ludimilla Oliveira – 18,33%
Josivan Barbosa – 12,94%
Rodrigo Sérgio – 6,33%

O então presidente Jair Bolsonaro (PL) seguiu mesma conduta em diversas outras instituições federais, nomeando gente com alinhamento político e não os escolhidos por comunidades acadêmicas.

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sábado - 29/07/2023 - 22:32h
O sabido e os trouxas

Bolsonaro usa “vaquinha” de mais de R$ 17 milhões para investimento

Relatório do Coaf indica que ex-presidente do Brasil fez aplicações de renda fixa em dois fundos
Ex-presidente não pagou multas, fez investimento e não detalhou nada publicamente (Foto: Wilton Júnior/Estadão)

Ex-presidente não pagou multas, fez investimento e não detalhou nada publicamente (Foto: Wilton Júnior/Estadão)

O Globo, Terra e outras fontes

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aportou R$ 17 milhões em investimento em renda fixa, segundo um relatório Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), órgão de combate à lavagem de dinheiro ligado ao Ministério da Fazenda.

O valor é semelhante aos R$ 17,2 milhões que o ex-presidente arrecadou de apoiadores em uma “vaquinha” promovida por aliados no primeiro semestre, cujas doações seriam supostamente direcionadas para pagar multas devidas por Bolsonaro. O ex-presidente deve quase R$ 1 milhão em multas em cinco processos que tramitam em São Paulo.

No entanto, o ex-mandatário ainda não efetuou os pagamentos. Segundo reportagem do jornal O Globo, que citou o relatório do Coaf, Bolsonaro, em vez de pagar as multas, aparentemente usou a soma milionária para investir em títulos de Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibo de Depósito Bancário (RDB), duas das principais modalidades de investimentos de renda fixa no Brasil.

Segundo O Globo, esse tipo de transação está atrelada à taxa básica de juros, a Selic, atualmente de 13,75% ao ano.

O valor arrecadado de R$ 17,2 milhões na “vaquinha” de Bolsonaro foi tornado público na quinta-feira (27/07), após a divulgação do relatório do Coaf. Bolsonaro não divulgou as contas da campanha de arrecadação voluntariamente. No fim de junho, ele havia se limitado a afirmar que havia arrecadado o suficiente para quitar as multas, acrescentando que pretendia detalhar os valores “mais para frente”. No entanto, um mês depois, o ex-presidente não tinha nem detalhado a escala das doações nem quitado as multas.

Campanha de arrecadação

Segundo o Coaf, foram 769.717 operações de Pix efetuadas em seis meses que acabaram beneficiando o ex-presidente.

No início do ano, a chave Pix de Bolsonaro foi divulgada nas redes sociais por ex-ministros da sua administração e alguns parlamentares do PL, como os deputados Mário Frias e Nikolas Ferreira. A campanha foi lançada após a Justiça determinar um bloqueio de R$ 87 mil nas contas do ex-mandatário pelo não pagamento de multas aplicadas contra ele em São Paulo durante a pandemia, em 2021, por promover aglomerações e não usar máscara. Ao todo, Bolsonaro deve R$ 936.839,70 em multas em São Paulo, referentes a cinco processos. Mesmo de posse de pelo menos R$ 17,2 milhões em doações de seus apoiadores entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho, Bolsonaro ainda não efetuou o pagamento das multas.

Segundo o relatório, as maiores transações vieram de um grupo de 18 pessoas, formado por advogados, empresários, militares, agricultores, pecuaristas e estudantes, que pagaram entre R$ 5 mil e R$ 20 mil cada ao ex-presidente. Entre esses doadores estão Admar Gonzaga Neto, ex-ministro do TSE que chegou a atuar como advogado de Bolsonaro. Ele transferiu R$ 5 mil para a conta de Bolsonaro. Outro doador foi o bilionário Marcos Ermírio de Moraes, herdeiro do Grupo Votorantim, que fez uma transferência de R$ 10 mil.

Mas o grosso das doações via Pix que beneficiaram o ex-presidente constituiu em valores individuais menores. Alguns doadores propagandearam suas transações nas redes sociais, entre eles Fabrício Queiroz, o “ex-faz-tudo” do clã Bolsonaro, e suspeito de ser o operador de um esquema de desvio de salários de funcionários-fantasmas do senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do ex-presidente. Em junho deste ano, Queiroz, que em sua própria conta movimentou milhões de reais antes de Bolsonaro chegar ao Planalto, divulgou um comprovante de Pix no valor de R$ 10 para o ex-presidente.

Clã reclama de “vazamento”

O relatório do Coaf se tornou público após ser enviado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas do 8 de Janeiro.

O clã Bolsonaro e aliados criticaram a divulgação do documento. O ex-ministro e atual advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, se limitou apenas a reclamar do “vazamento” do documento. “São inadmissíveis os vazamentos de quebras de sigilos financeiros de investigados no inquérito de 8/1 e ou de qualquer outra investigação sigilosa. Faz-se necessário identificar quem está entrando na tal sala cofre para que as medidas judiciais sejam tomadas. Quem vazou será criminalizado”, escreveu em suas redes sociais.

“Sabe o que assusta? O tamanho da vaquinha espontânea feita por milhões de brasileiros ao presidente mais popular do país para ajudá-lo a pagar multas milionárias por estar na linha de frente na pandemia salvando vidas e empregos”, disse, por sua vez, o senador Flávio Bolsonaro.

Os R$ 17,2 milhões via Pix correspondem a grande parte do valor que circulou nas contas de Bolsonaro em 2023. No total, o ex-presidente movimentou R$ 18,5 milhões. Entre as transações que não parecem ter relação com a campanha de arrecadação, está uma transferência de R$ 3,6 mil para Walderice Santos da Conceição, a Wal do Açaí, que em 2018 foi apontada como funcionária-fantasma do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro, e que acabou exonerada após o caso vir a público.

Na campanha de 2022, quando tentou sem sucesso se reeleger, Bolsonaro declarou ter um patrimônio de R$ 2,3 milhões no registro de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A quantia foi apenas um pouco superior à informada no pleito de 2018, quando Bolsonaro declarou R$ 2,2 milhões.

Nota do BCS – O que me impressiona não é o destino das doações, mas a força do fanatismo. Caso típico de um sabido que faz milhares de pessoas de trouxas. Francamente!

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  • Art&C - PMM - 13-03-2024 - Mossoró Realiza
sexta-feira - 28/07/2023 - 10:42h
Caixa alta

Brasileiros doaram mais de R$ 17 milhões via Pix para Bolsonaro

Bolsonaro embaraçou Lula com Petrolão e sobrou na gestão do tempo para manter discurso (Foto: reprodução)

Bolsonaro tem rendimentos mensais de mais de R$ 86 mil  (Foto: Arquivo)

Do Canal Meio, Folha e BCS

Mais de R$ 17 milhões. Esse foi o montante recebido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro via PIX entre 1º de janeiro e 4 de julho, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). Os R$ 17.196.005,80 foram transferidos em mais 769 mil PIX e correspondem a quase todo o valor de R$ 18.498.532, movimentado por Bolsonaro nesses seis meses.

O Coaf indica no relatório que esses depósitos, “recebidos em situação atípica e incompatível”, provavelmente, foram feitos em função da vaquinha aberta para ajudar no pagamento de multas à Justiça. O relatório aponta os montantes de R$ 195.559 e R$ 30.698 como bloqueio judicial na conta do ex-presidente.

Como parte da companha pró-doação, no fim de junho, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) pediu a seus seguidores que doassem “qualquer valor para que Bolsonaro pague essas multas e não sofra nenhuma retaliação por parte do Poder Judiciário”.

Rendimentos mensais

Bolsonaro tem rendimentos mensais de mais de R$ 86 mil, incluindo salários como presidente de honra do PL e as aposentadorias de militar e deputado. O Coaf indica que ele recebeu R$ 230.366 em proventos nos seis primeiros meses deste ano. O PL, partido do ex-presidente, transferiu R$ 47,8 mil em dois lançamentos, enquanto outros 18 nomes depositaram entre R$ 5.000 a R$ 20 mil.

Na lista estão empresários, advogados, pecuarista, militar, agricultor, estudante e duas pessoas “do lar”.

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quinta-feira - 13/07/2023 - 21:20h
Luís Roberto Barroso

Ministro do STF diz que “nós derrotamos o bolsonarismo”

Ficou feio para o ministro Luís Roberto Barroso, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), declaração sua durante o 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Brasília, nessa quarta-feira (12). Ficou feio para o Judiciário do país.

“Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, bradou Barroso.

Um discurso de tom partidário, como nunca e jamais, em tempo algum, deveria ser o posicionamento de um membro da mais alta Corte do país.

Na verdade, talvez o ministro tenha sido traído por seu subconsciente, falando algo indevido, mas que está entranhado em sua alma.

Em nota, o STF afirmou que a frase “derrotamos o bolsonarismo” proferida pelo ministro refere-se ao voto popular e não a uma atuação institucional do tribunal.”

Nota do BCS – O STF não é um tribunal imparcial ou mesmo petista, mas antibolsonarista. Reflexo da própria relação áspera que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve com esse poder. Amanhã, poderá ser antipetista.

Costumo dizer que “em Brasília tem de tudo, menos o Direito.”

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  • San Valle Rodape GIF
domingo - 09/07/2023 - 10:32h

Enfim, a reforma tributária

Por Ney Lopes reforma tributária

Desde 1967, uma reforma tributária foi tentada no Brasil.

Finalmente, foi aprovada em dois turnos na Câmara Federal e vai ao Senado.

Indaga-se sobre se o texto corresponde ao interesse nacional.

O simples fato da aprovação na Câmara já atende aos interesses do país.

Lacunas podem existir, que serão preenchidas

Houve muitos avanços, compensando o esforço do presidente da Câmara Artur Lira (PP-AL), do ministro da Fazenda Haddad (PT), do governador Tarcísio de Freitas (Republicano) e outros que apoiaram a matéria.

Chute – Infelizmente, o ex-presidente Bolsonaro, mais uma vez, dá chute para fora e se atrita com o seu correligionário leal governador de SP Tarcísio de Freitas, que se manifestou favorável à aprovação da reforma.

Repetição -O ex-presidente não citou nenhum argumento técnico para refutar a reforma.

Recorreu ao discurso radical usado na campanha, de que “o partido [PT] não se preocupa com povo e com a família, não respeita a propriedade privada, defende bandidos e desarma o cidadão de bem”.

Impulsividade – “Pegou mal” a reação, embora os fanáticos do bolsonarismo tenham festejado o atrito dele com o governador de SP.

Foi o mesmo, que os náufragos jogarem a boia fora em pleno oceano.

Tarcísio de Freitas é o grande nome para 2026.

O ex-presidente, sempre impulsivo, esqueceu o conselho de François La Rochefoucauld de que “é mais vergonhoso desconfiar de um amigo, do que ser enganado por ele”.

Avanços – A reforma em tramitação tem prós e contras.

Mas é palatável.

Muitas situações dependem de leis posteriores.

O período de transição para unificar os tributos vai durar sete anos, entre 2026 e 2032.

A partir de 2033, os impostos atuais serão extintos.

Um ponto que ajudará estados como o RN é que o imposto será cobrado no destino (local do consumo do bem ou serviço), e não na origem, como é hoje.

Preocupante – Um aspecto inquietante é o aumento da tributação sobre os investimentos, que pode reduzir a poupança e o financiamento de longo prazo.

CDBs serão desestimulados, mesmo sendo aplicação usual no país.

A regulamentação futura talvez possa resolver.

Aguardemos!

Voto – Vinte deputados do PL, principal partido da oposição, votam a favor da reforma.

Todos ligados a setores empresariais insatisfeitos com o bolsonarismo. Isso depois da legenda do ex-presidente Bolsonaro orientar expressamente a bancada vota contra a proposta.

No partido, querendo afastar-se do radicalismo, existiriam 40 parlamentares.

Veto – A irracionalidade política chega a extremos.

O ex-presidente Bolsonaro viu na TV o governador Tarcísio de Freitas dando entrevista sobre reforma tributária, ao lado de Haddad.

Encontro civilizado e absolutamente normal a dois homens públicos.

Veto II – Bolsonaro, indignado, vetou que o governador participasse da reunião do PL, que estava marcado para quinta à tarde.

Waldemar Costa Neto contornou a situação.

Porém, o ex-presidente discordou do seu ex-ministro, que foi vaiado pelos fanáticos presentes.

Saiu constrangido da reunião.

A notícia é que na tarde de sexta-feira (7), os dois se encontraram.

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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quinta-feira - 06/07/2023 - 20:02h
Poder

Ex-presidente começa a ter sua liderança testada

Amuado, Bolsonaro interrompeu Tarcísio; não faltaram vaias (Foto: reprodução)

Amuado, Bolsonaro interrompeu Tarcísio; não faltaram vaias (Foto: reprodução)

Sem mandato, inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) experimenta o que o ‘companheiro’ Lula (PT) viveu (sem cadeia até aqui): o peso de provar que é líder, mesmo em baixa.

No teste da reforma tributária que começa a ser votada no Congresso Nacional, a insubordinação de parlamentares e governadores à sua orientação é enorme.

Tarcísio de Freitas (Republicano), governador de São Paulo, é favorável à reforma. Bolsonaro contra.

E em reunião hoje do PL, Tarcísio foi até vaiado, além de receber reprovação pública do ex-presidente.

Vale lembrar que Tarcísio, ex-ministro de Bolsonaro, é visto como um presidenciável para 2026, quando o ex-presidente não poderá ser candidato.

E tudo está só começando.

Saiba mais AQUI.

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  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
domingo - 02/07/2023 - 12:48h

O julgamento de Bolsonaro

Por Ney Lopesjulgamento

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado pelo TSE.

Está inelegível por oito anos, salvo se houver reforma da decisão no STF, que é muito difícil.

A decisão tira o ex-presidente das urnas por 8 anos, mas não retira nem suspende os seus direitos políticos.

Ele ainda poderá, por exemplo, votar nas eleições e participar de organização partidária.

O lema que adoto no jornalismo é a “informação com opinião”.

Por isso, não me omitirei de opinar, destacando por oportuno, ter o maior respeito pela justiça brasileira. Apenas exerço o direito ao contraditório.

Opino como jornalista e advogado, porque como disse o mestre Evandro Lins e Silva “Eu tenho o vício da defesa da liberdade. Não escolho causas ou pessoas para defender alguém“. Não importa que seja Lula ou Bolsonaro o injustiçado.

Rui Barbosa deixou para a posteridade, o ensinamento, de que “o advogado nunca deverá recusar a defesa de alguém por mais execrável que pareça o crime cometido ou a acusação que lhe pesa sobre os ombros. Não se pode negar o direito nem mesmo aos adversários”.

Na minha história de vida sei o que é a dor profunda da injustiça política.

Bolsonaro – Sempre critiquei o destempero verbal e as posições agressivas, que o ex-presidente adotava.

Não somava. Sempre dividia, em razão do seu temperamento impulsivo.

Todavia, após a divulgação das acusações contra Bolsonaro, nunca acreditei que ele fosse condenado a “pena máxima” da inelegibilidade.

A lei – E era simples o raciocínio: tratando-se de infrações eleitorais, a jurisprudência sempre exigiu, que os atos praticados pelo acusado, resultassem em prejuízo para o pleito eleitoral.

Não concordo com as expressões usadas pelo ex-presidente, em conflito com a justiça.

Julgo inoportuna a reunião promovida com os embaixadores.

Todavia, a Lei de Inelegibilidade (Lei Complementar nº 64/1990 — alterada pela Lei da Ficha Limpa) – não contempla a exacerbação verbal como causa de punição automática.

Reunião – Ademais, a reunião com os embaixadores não teve gravidade suficiente para desequilibrar as eleições, em relação aos demais candidatos.

A reunião foi pública, constou da agenda do presidente, com várias autoridades convidadas.

A TV oficial transmitiu por ser rotina dar conhecimento a opinião pública dos atos presidenciais.

A pena – Cabe citar Von Liszt, quando diz que “a pena justa será somente a pena necessária”.

E quando o direito entrar em conflito com a justiça, o caminho será aplicar a justiça.

A dosimetria da pena, aplicada por analogia ao direito eleitoral, é o ato de maior importância ao aplicador do Direito.

Consiste  em adequar a fixação da pena à personalidade do acusado, para evitar o excesso judicial.

O gênio de Chaplin define essa responsabilidade do juiz, quando ele diz: Juízes, não sois máquinas! Homens é o que sois!”(Charles Chaplin, em “O Último Discurso“).

A culpabilidade, sobretudo para aplicar a pena máxima de inelegibilidade, deveria levar em conta o índice de reprovação dos atos praticados e os prejuízos reais e concretos deles decorrentes.

Prejuízo eleitoral- As agravantes possuem um rol taxativo e não podem ser subjetivas, sem evidencia material, apenas para prejudicar o réu.

Quanto ao alegado abuso de poder de parte do ex-presidente, deve ser direcionado ao resultado prático almejado pelo candidato, ou seja, se acumulou votos, ou ainda, concorreu para o “não-voto” no oponente.

Críticas – Nenhuma dessas hipóteses ocorreu na reunião do Planalto com embaixadores.

Foram abordados temas delicados, com críticas veementes, visando o aprimoramento eleitoral.

A eventual inconsistência de fundamento nessas críticas, com o devido respeito, não configuram crime eleitoral.

Câncer –Independente dos julgamentos futuros, o Brasil está numa trilha perigosa em relação a atividade político-eleitoral.

O abuso do poder político e econômico concentra-se mais nas eleições estaduais e a justiça eleitoral, infelizmente, não tem dado prova de punição.

Há vários casos no país.

Os abusos e cooptações à custa de dinheiro público terminam caindo no esquecimento, o que se transforma em câncer para a democracia.

Ódio e ressentimento – Entretanto, desde o impeachment do presidente Collor tem se revelado uma prática usual afastar ou punir ex-presidentes da República.

Parece até uma reversão de ódios e ressentimentos, de quem por ter sido punido, quer dar o troco no adversário.

Uma lástima que isso aconteça, porque em nada aprimora a democracia brasileira.

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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sábado - 01/07/2023 - 07:34h
Condenação e "mito"

Bolsonaro e o bolsonarismo seguirão perturbadores

Jair Bolsonaro tem nomes à direita, mas está longe de querer ser apenas cabo eleitoral (Foto: arquivo)

Jair Bolsonaro tem nomes à direita, mas está longe de querer ser apenas cabo eleitoral (Foto: arquivo)

Jair Bolsonaro (PL) está inelegível por oito anos. A decisão – esperada – foi do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia passado (veja AQUI). É o fim? Não mesmo. Nem do bolsonarismo nem do próprio Bolsonaro, apesar de tantas comemorações em redes sociais e no mundo real, após o julgamento.

O ex-presidente, que é tratado por seus seguidores como “mito,” pode se transformar nisso: um mártir, vítima, herói. Ainda mais porque existe possibilidade processual de que lá adiante venha a enfrentar prisão, devido ações penais que se movimentam nos escaninhos do Judiciário.

Assim como o atual presidente Lula (PT), que foi imolado com uma prisão de mais de 500 dias, e saiu mais forte, o mesmo poderá acontecer com Bolsonaro. Não duvide nem zombe.

Que papel ele terá daqui para frente, na oposição, como líder de um movimento político de direita que saiu derrotado, em 2022, é uma das indagações do momento. Transferir votos, converter apoio em eleição de outrem, sempre é uma tarefa difícil. Contudo em duas eleições nacionais – 2018 e 2022 – Bolsonaro ensejou a eleição de muitos aliados. O Congresso Nacional é exemplo disso.

Entretanto, muito do que ocorrerá adiante, também dependerá de Lula – o inimigo íntimo de Bolsonaro. Como seu governo vai lidar com a economia, em especial, as suas relações com os outros poderes e a sociedade, vão pesar na formação do cenário de 2026, ano de sucessão presidencial.

Sem Bolsonaro, Lula está com caminho livre à reeleição? A princípio, nominalmente não tem adversário. Porém, nem assim deve se deitar em berço esplêndido. Por tudo que fez e deixou de fazer, o ex-presidente exumou Lula. O inverso poderá acontecer logo à frente. Todavia, Lula não é tão estúpido quanto o seu adversário.

O bolsonarismo e a direita, mesmo sem Bolsonaro elegível, seguem perturbadores. Nomes como dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicano) e Romeu Zema (Novo), governadores de São Paulo e Minas Gerais, respectivamente, estão em ascensão e ocupam espaços importantes. Mas, é claro que Bolsonaro não quer apenas ser um cabo eleitoral e, personalista como é, está longe de aceitar a tarefa simplória de passar o bastão.

Sem nada de novo, alternativo e forte na política brasileira, Lula e Bolsonaro continuarão falando pros seus devotos e mantendo o Brasil imerso no populismo-fanatismo. A razoabilidade seguirá como um dom e atitude para poucos no “país do futuro.”

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  • Art&C - PMM - 13-03-2024 - Mossoró Realiza
sexta-feira - 30/06/2023 - 18:20h
Julgamento

TSE decide que Bolsonaro fica inelegível por oito anos

Do G1

Bolsonaro prometeu respeito à Constituição,, mas evitou citar nome de Lula em sua fala (Foto: Reprodução CNN)

Bolsonaro reagiu após resultado de julgamento no TSE (Foto: Arquivo/Reprodução CNN)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu, nesta sexta-feira (30), o julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Com a decisão, a Corte declarou Bolsonaro inelegível por oito anos, até 2030. Placar de 5 x 2. Apenas os ministros Kassio Nunes Marques e Raul Araújo foram votos contrários.

Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, em razão da reunião com embaixadores estrangeiros na qual ele atacou, sem provas, o sistema eleitoral.

Então presidente e pré-candidato à reeleição, Bolsonaro fez declarações sem provas que colocavam em dúvida a segurança das urnas e do processo eleitoral. A reunião foi transmitida pelo canal oficial do governo e nas redes sociais de Bolsonaro.

Com a decisão, Bolsonaro fica impedido de participar das eleições de 2024, 2026 e 2028. Em tese, estará apto a concorrer em 2030, por uma diferença de 4 dias. Isso porque a inelegibilidade será contada a partir de 2 de outubro do ano passado.

O TSE determinou a execução imediata da decisão, ou seja, a aplicação da inelegibilidade não precisa aguardar a publicação oficial do chamado acórdão, que consolida a decisão colegiada dos ministros.

Reação de Bolsonaro

“Há pouco tempo tentaram me matar em Juiz de Fora, levei uma facada na barriga. Hoje levei uma facada nas costas com a inelegibilidade.”

“Isso é crime? Abuso de poder político? Por defender algo que sempre defendi quando parlamentar [o voto impresso]?”.

Isso é possível no âmbito eleitoral por entendimento fixado pelo TSE. A Corte entende que, como os prováveis recursos dentro da seara eleitoral não têm efeito suspensivo, é possível já colocar em prática a medida.

Mesmo sendo condenado no TSE, Bolsonaro pode recorrer ao próprio TSE ou ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O ex-presidente não será preso, porque essa ação no TSE não é do âmbito penal.

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segunda-feira - 19/06/2023 - 08:26h
Inelegibilidade?

TSE começa a decidir futuro de Bolsonaro essa semana

Do Canal Meio e outras fontes

Defesa de Bolsonaro garante que ele não estava consciente (Foto: CNN)

Defesa de Bolsonaro o informa diariamente sobre passo a passo dos acontecimentos (Foto: CNN)

O futuro eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) começa a ser decidido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (22). Para muitos analistas, é certa sua condenação por abuso de poder político devido às acusações sem provas contra o sistema eleitoral em reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado.

Nas últimas semanas, o ex-presidente evitou bater de frente com o TSE e deu a entender que se conformaria com o resultado, apesar de considerá-lo injusto. Se de fato for tornado inelegível, a estratégia de Bolsonaro será evitar indicar um sucessor e se agarrar à possibilidade de reverter a derrota com recursos, mantendo-se no cenário político.

Por isso, segundo aliados, o ex-presidente tem sido orientado a não apoiar pré-candidaturas, evitando dar sinal de desistência antes do fim da batalha jurídica, já que, em caso de condenação, ele pode apresentar embargos ao próprio TSE e recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). E o entendimento é de que, até a 2026, há tempo para essa briga nos tribunais.

A lógica é a mesma usada em 2018 por Lula, que só lançou o nome de Fernando Haddad (PT) quando não havia mais jeito. Essa estratégia pode fortalecer Tarcísio de Freitas (Republicanos), visto como um sucessor natural.

Sem uma pré-candidatura explícita, o governador de São Paulo pode manter o discurso de longo prazo em relação à reeleição estadual e evitar ataques tanto tempo antes do pleito presidencial. (Folha)

Pragmatismo

Essa postura mais pragmática de Bolsonaro seria orientação, principalmente, de Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social, que está em contato direto com a equipe de advogados do ex-presidente e encaminha diariamente análises políticas para o antigo chefe. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os filhos de Bolsonaro também estariam agindo em defesa dessa atuação mais comedida. (Globo)

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  • Pastel Premium Mossoró - Pastel de Tangará - Aclecivam Soares
sábado - 03/06/2023 - 11:10h
Ludimilla Oliveira

UFRN vê plágio em doutorado de reitora da Ufersa; ela se defende

Do Novo Notícias e Canal BCS

Ludimilla: confrontos (Foto do Jornal de Fato)

Ludimilla diz que “todas as providências foram tomadas (Foto: Jornal de Fato/Arquivo)

O reitor da Universidade Federal do RN (UFRN), Daniel Diniz, acolheu hoje o parecer da Procuradoria Jurídica da instituição, sobre o relatório da Comissão de Processo Administrativo que havia emitido despacho pedindo a cassação do título de doutora da Professora Ludimilla Oliveira, atual reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA/Mossoró). A acusação – agora constatação – é de que houve plágio em sua tese do doutorado feito na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

O reconhecimento da nulidade desse título de pós- graduação trará certamente graves consequências para a vida acadêmica da professora, sendo a primeira delas a perda do cargo de Reitora. E, possivelmente, a exigência de devolução dos valores extras recebidos em seu contracheque como chefe daquela instituição.

Nos bastidores da instituição diz-se que o plágio chegou a acometer cerca de 45% da dissertação da professora.

Como aconteceu

Um relatório tinha sido elaborado pela Comissão de Processo Administrativo Disciplinar (CPAD) com despacho enviado ao reitor Daniel Diniz. Recomendou a anulação do título de doutora conquistado por Ludimilla através ao Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O título de sua tese foi “De repente, tudo mudou de lugar: Refletindo sobre a metamorfose urbana e gentrificação em Mossoró-RN”, que teria sido plagiada da dissertação de mestrado “O processo de urbanização da Cidade de Mossoró: Dos processos históricos à estrutura urbana atual”, de Karisa Lorena Carmo Barbosa Pinheiro. Ela também teria copiado trechos do livro “Expansão Urbana de Mossoró – Período de 1980 a 2004”, de Aristotelina Pereira Barreto Rocha.

Indicada por Bolsonaro

Apesar de ter ficado em terceiro e último lugar na disputa para a Reitoria da Ufersa, com 18,33% dos votos na eleição de 2020, a nomeação de Ludmilla Oliveira foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma visita dele a Mossoró. Na consulta pública a segmentos da Ufersa, Ludmilla ficou atrás dos professores Rodrigo Codes, com 35,55% dos votos; e Jean Berg, com 24,84%.

A nomeação gerou revolta na comunidade acadêmica que, na época, fez uma série de manifestações contra a intervenção federal.

O outro lado

A reitora pronuncia-se em defesa pessoal, através de uma Nota à Imprensa e Sociedade. Veja abaixo:

Meus cumprimentos à sociedade !

Primeiro, quero dizer aos que tentaram assassinar minha moral e idoneidade estudantil, se o objetivo era me matar, não precisava atirar na minha alma. Ela está sangrando, ferida e machucada. Mas, a cura Deus tem para essa dor imensurável, assim como a nódoa do meu espírito. Ele mesmo apagará.

Segundo, nunca plagiei nada na minha vida, quiçá um doutorado que fui: primeiro lugar no ingresso, tirei nota A em todas às disciplinas e A sem ressalvas na tese. Então, a verdade será o caminho das veredas da justiça humana e de Deus. Afirmo, que todas às providências foram tomadas e agora é aguardar .

No mais, como permaneço viva, embora padecendo das agruras da alma seguirei cumprindo minha missão, porque essa história não terminou ontem dia 02 de junho de 2023.

Minha nota a imprensa e à sociedade – Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira – Reitora da UFERSA.

Nota do Canal BCS – As sanções por plágio podem ir além do que é divulgado pelo portal Novo Notícias, indo pros campos cível e criminal. Ludimilla ainda poderá responder por violação dos direitos morais e violação aos direitos patrimoniais. Determina a legislação a pena de detenção de três meses a um ano, ou multa em casos de violação de direitos de autor e conexos.

Que tudo seja esclarecido.

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Categoria(s): Educação / Política
quinta-feira - 11/05/2023 - 14:36h
É o que temos

O presidencialismo de coalizão ruiu

Duas casas elegeram presidentes dia passado (Foto: arquivo)

Duas casas legislativas que formam o denominado Congresso Nacional(Foto: arquivo)

Presidencialismo de coalizão ruiu, apodreceu.

Sem maioria, sua, o presidente é refém dos donos do Congresso Nacional.

A pobreza de nomes ampliou em demasia a turma do baixíssimo clero, que é arrebanhada pelos líderes mais espertos.

Estamos elegendo isso, para isso mesmo. É o que enviamos de melhor para Brasília, pelo voto, não podendo esperar algo diferente.

Pena.

Com Lula (PT) vai-se repetindo a experiência de Jair Bolsonaro (PL) nas relações com os congressistas.

O capitão estrebuchou, rosnou, avisou bem antes que o Centrão era um covil de bandidos e não queria negócio com ele, mas acabou capitulando.

Ajoelhou, tem que rezar.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
  • Art&C 25 anos - Institucional - 19-12-2023
quinta-feira - 27/04/2023 - 08:26h
Foi a morfina

A vítima vira cúmplice…

Por François Silvestre

…do roubo que sofreu.

Defesa de Bolsonaro garante que ele não estava consciente (Foto: CNN)

Defesa de Bolsonaro garante que ele não estava consciente (Foto: CNN)

Isso aconteceu numa casa de praia na Zona Norte de Natal. A família viajou para o Sudeste, deixando a casa sob a guarda de um cuidador diário, sem vigilância noturna.

Um mês após voltar do passeio, a família foi informada pelo zelador da casa de que a mesma fora invadida e que os ladrões levaram tudo que havia de valor na bela casa de veraneio.

O zelador prestara queixa na delegacia do Município, orientado por vizinhos. O proprietário foi à mesma delegacia confirmar o roubo e prestar informações sobre os bens roubados. O Delegado, muito prestativo, como são todos os delegados, principalmente na presença dos “homens de bem”, prometeu diligências.

Dias depois, o Delegado informou que um suspeito fora preso. A vítima ficou satisfeita. Ao chegar à delegacia, notou um comportamento estranho do Delegado. Ao perguntar sobre a apuração, o dono da casa ouviu uma resposta evasiva. “Tem um problema”, disse o delegado. “Que problema”? pergunta a vítima. “O senhor deixou uma janela sem tranca, no oitão direito da casa”. A vítima espantou-se. “Como o senhor sabe disso”? Resposta: “O jovem que invadiu a casa informou esse detalhe”.

“E daí”? Perguntou a vítima. “E daí? O senhor é corresponsável pelo evento, por negligência no cuidado com a segurança da sua casa “, respondeu o delegado. E a vítima abismado indagou: “Sou cúmplice do assalto que sofri”? O Delegado, meio bobo, mas esperto, respondeu: “Cúmplice, num sei. Mas facilitador”. Dia seguinte, a vítima descobriu que o preso era parente próximo de um influente empresário apoiador de um importante político do Estado.

Taí. Qualquer semelhança com a “cumplicidade” do governo na tentativa de golpe contra o próprio governo não é apenas semelhança. É a mesma patifaria.

Bolsonaro disse “estar sob efeito” de Morfina quando fez postagem sobre o Oito de Janeiro. Pronto. Temos um presidente usuário de Morfina? Já houve um presidente acusado, pelo próprio irmão, de usar Cocaína.

Em plena Casa da Dinda. Só falta a Heroína pra completar o “heroísmo” dos patrioteiros. Ou seriam patribabacas?

Ou somos nós os idiotas?

Leia também: Defesa diz que Bolsonaro estava sob efeito de morfina.

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Categoria(s): Crônica / Política
sexta-feira - 07/04/2023 - 08:24h
Conselho

Hora de fechar a matraca, presidente

falastrão, boquirroto, falar demais, propaganda, divulgação, notícia, megafoneVi numa dessas colunas da Grande Imprensa, com registro repetido ou mais florido em tantos outros lugares da mídia, que o presidente Lula (PT) foi aconselhado a fechar a matraca. Sobretudo, em relação aos seus malvados favoritos: senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Cá para nós e o povo da rua: parece ter virado rotina em nossa vida republicana mais recente, o inquilino do Planalto falar asneira em escala industrial. Gera crise atrás de crise, a maioria de fabricação caseira.

Adoentado, internado, com viagem suspensa ao império chinês, o presidente deu um freio na lista de tolices que vinha espalhando.

Bom, refeito, é esperar. Veremos se vai atender à prudência ou à sua natureza loquaz de mandarim, como o antecessor boquirroto.

“Quem fala demais dá bom dia a cavalo”, só lembrando.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
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