Carlos Santos,
Samuel é servidor público estadual. Ganha um pouco mais de cinco mil reais.
Sua mulher é portadora de cardiopatia grave, seu filho mais velho é paraplégico, sua filha mais nova é deficiente mental.
O salário de Samuel é a única renda da família. Faz sete meses que a casa de Samuel virou um antro de pânico.
Todas as suas contas vencem no fim do mês. Aluguel, telefone, água, luz. A farmácia, propriedade um um amigo, vende remédios parceladamente.
Com o atraso dos salários, em dez dias cada mês, e a cada mês com hora incerta de pagamento, no maldito décimo dia, Samuel precisou valer-se de um agiota amador, para pagar as contas emergentes.
São dez dias de alimentação precária, nervos à flor da pele.
Um vizinho, que também é servidor público, ganhando pouco mais de três mil, o socorria vez ou outra. Foi então que o “humaníssimo” governo reduziu para dois mil reais o valor do salário a ser atrasado.
E aí o vizinho de Samuel entrou na roda.
François Silvestre – Webleitor e escritor
Paciência seu Samuel, esperamos quatros anos por que não esperar alguns dias, o algoz dessa dupla estão para seu lugar necessário. Só daqui há quatro anos temos eleições, inclusive tem duas vagas para o Senado, ai a vez do funcionalismo dar o T R O C O, O CASAL VINTE, para pagar o seu preço. Na política seus correligionários fez corretíssimo. Se sai Governadora o funcionalismo pagaria um conta C A R A, no mínimo seis meses de atraso.
O Françoise,deveria publicar aqui onde reside o Samuel,pode ser que nesse mundo Cão,cheio de espíritos de porco,as almas boas hajam também.