Por François Silvestre
Até a bagunça tem serventia. Nesse caso, é a bagunça institucional que põe uma fresta de luz na escuridão do seu tumulto.
Cristiane e Roberto Jefferson (Foto: Folhapress)
Do que falo? (do verbo falar) Da desnomeação de uma “ministra do trabalho”.
A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), a filha de Roberto Jefferson, co-operador do mensalão, sob a chefia de Zé Dirceu, foi nomeada por Michel Temer, que tem prerrogativas para tal, no meio do escambo para mexer na Previdência. Mexer não é reformar.
Aí, um Juiz, devidamente provocado, decidiu suspender a posse da distinta. É uma bagunça institucional? É.
Porém, entretanto mas porém, essa decisão traz a marca da serventia.
Foi um serviço prestado à moralidade.
O tucanato e o peteberato não podem reclamar, posto que aplaudiram essa mesma ação quando o despossado foi Lula, o indicado para a “casa civil”.
Mesmo com a serventia configurada, não se nega o reinado da bagunça.
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Enquanto em países sérios e desenvolvidos os políticos trabalham visando em primeiro plano à pátria e a nação, em segundo, ver crescer cada vez mais os seus países, independente de partido, de governo de oposição, etc. Todos, sem exceção, trabalham pelos seus países.
Já os políticos brasileiros, ‘pêra hóstia’, assumem os seus mandatos com os seguintes planos:
Primeiro, ‘Eu’.
Depois de ‘eu’, ‘eu de novo’.
Em seguida, ‘olha eu aqui’.
Depois, ‘eu vim aqui para me ‘arrumá e tenho que conseguir algum por fora’.
Em seguida, ‘quem dá mais?’
Depois, ‘só com o salário não dá para viver’.
E por aí vai.
A pátria? O que é isso??????? Desenvolver o país? O que eu tenho a ver com isso?????
O povo? Tadin do povo. Eu só quero saber do povo fedorento em véspera de eleição.
Em países de terceira, o politico só vota os projetos do governo se antes o governo ‘molhar’ a sua mãos. FATO.
Enfim, enquanto os países desenvolvidos caminham para frente, os países de terceira também caminham e, pasmem, a passos largos…Para trás. Ou em marcha ré, se assim preferirem.
Repito: o pau que nasce torto morre torto. O brasil nasceu torto e vai morrer torto (leia-se Big Bang).
Por quê?
Ora, governo e povo cismaram em não querer andar nos trilhos. De quebra, A-DO-RAM não prestar.
Tá tudo bem, quem iria assumir é outro condenado, só que abuso sexual. Tá tudo em casa.
Ó meu brasil brasileiro.
Mas somos culpados.
Aguardo ansiosamente as passeatas de 2018.
Tô doidin para ouvir o novo ‘hit do carnaval.
Estou apostando todas as fichas em ‘Vai, Baranga’.
Quanto ao cantor revelação, eu vou de ‘MC Sapo’.
Um luxo.