Por François Silvestre
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido do Ministério Público Federal (MPF) para afastar das funções o governador Robinson Faria (PSD). Agiu corretamente.
Primeiro, porque o MP é pródigo em pedidos e recomendações sem fundamentação legal. Segundo, porque não se afasta quem já está afastado.
Isso me leva à memória de um episódio de ocupação de uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL). Era para ocupar a cadeira de Rui Barbosa.
Um grupo de acadêmicos defendia a tese de que a cadeira de Rui deveria ficar vazia. Outro grupo, vitorioso, discordou e elegeu Osvaldo Orico para ocupar a cadeira.
Agripino Grieco, crítico literário, escreveu: “Nessa disputa, os dois grupos venceram. Os que queriam um acadêmico ali sentado, conseguiram. E os que queriam a cadeira vaga, também”.
O STJ agiu dentro da avaliação do ilustre crítico.
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Excelente. Como sempre! Essa história, ou estória, me lembra outra de Agripino Grieco, que era brilhante: instado a falar de Homero Homem, saiu-se com essa: “Homero Homem nem é Homero, nem é Homem”.
Nem um coisa, nem outra.
Tirar o que não existe?
Seria como retornar um deliquio ou eructação, depois que sai.
Mas, ñ muda de pensamento e está só esperando a oportunidade que é de direito de lancar-se a sua reeleição. O preço da FATURA está próximo, o povo dará o TROCO este governo.