Os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte realizaram um ato de protesto, no final da manhã desta sexta-feira (9), após o agente Maxwell André Marcelino, de 44 anos, ter sido assassinado no exercício da profissão. Ele foi vítima de uma emboscada, durante a tentativa de resgate de um preso, na cidade de Parnamirim.
Na manhã de hoje, após saírem do velório de Maxwell, dezenas de agentes penitenciários foram até o trecho da BR 101 próximo ao Centro Administrativo do Estado, nas imediações da passarela de Potilândia. Eles fecharam a via por alguns minutos, formando uma espécie de corda humano.
Condições de trabalho
O objetivo da categoria, de acordo com Vilma Batista, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte (Sindasp-RN), é chamar atenção da sociedade para as condições em que esses profissionais têm que trabalhar. Além do baixo efetivo, a categoria sofre há vários anos com a falta de material e condições de trabalho.
“Para se ter uma ideia, nós temos 914 agentes em todo o Estado, porém, são disponibilizados apenas 100 coletes à prova de balas.
Eles vivem numa profissão de alto risco.
Lamentável incidente que enluta toda uma nobre categoria profissional. Contudo, resta a certeza de que houve negligência e falta de tática operacional no traslado do detento/preso, posto que as normas que regem o traslado do custodiado especifica que a operação será efetivada por uma viatura especial, no caso o veículo-Furgão com cela, guarnecido por no mínimo 03 policiais militares, cuja viatura deverá ser seguida por outra viatura ocupada por 04 Agentes Penitenciários. Deduzo que a negligência operacional tenha ocorrido por ausência de combustível na viatura da polícia militar, objeto desse desastroso governo ROSADUS. Cabe à família enlutada acionar o estado do RN pelo sinistro.