A campanha eleitoral 2018 no RN é uma das mais fracas que já cobri como profissional da imprensa.
E olhe que faço isso desde o pleito de 1986.
A frieza popular, as restrições aos eventos de rua, insegurança, candidatos que não empolgam etc., ajudam a construir esse quadro.
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Desesperança, desconfiança e calo nas costas. Calo provocado pelas chibatadas decorrentes dos erros que praticamos em escrutínios anteriores.
É a Revolta da Chibata, eco de 1910, nome propício.
Povo e candidatos estão se resguardando, poupando fôlego, pernas, garganta e dinheiro, para as fenomenais ‘descidas do alto’.
Por falar nesse fenômeno genuinamente mossoroense (um luxo, ora pois), a ‘descida do alto’ com políticos em cima de andor e uma multidão correndo atrás, está para o país de Mossoró, assim como o Sírio de Nazaré está para os belenenses; o desfile de escolas de samba na Marques de Sapucaí, está para ‘uz cariocaz’, e o encontro de trios elétricos na Praça Castro Alves, para os soteropolitanos.
Um detalhe: O Sírio de Nazaré, o desfile das escolas de samba e o encontro dos trios, acontece TODOS OS ANOS, enquanto que a ‘descida do alto’ acontece a cada DOIS anos. Daí, a angústia da ‘massa’ pela espera do grande fojo.
Quanto à ‘fraque$a’, eu acho que Joeslei Batista e Marcelo Odebrecth fazem muita falta ao meio político. E como fazem.