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quarta-feira - 17/08/2022 - 19:22h
Eleições

Câmara dos Deputados poderá ter menor renovação este ano

Do Blog Tio Colorau

Dos 513 deputados federais, 446 tentam a reeleição, o que representa 87% do total, maior percentagem desde a redemocratização do país.

Plenário da Câmara dos Deputados, com 513 vagas (Foto ilustrativa)

Plenário da Câmara dos Deputados, com 513 vagas (Foto ilustrativa)

Nas eleições de 2018 houve uma grande renovação na Câmara dos Deputados, o que não deverá acontecer nas eleições de 2022.

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Em 2018, 240 dos 513 deputados federais eleitos em 2014 conseguiram garantir a permanência no cargo por mais quatro anos – ou seja, 46,8% do total. Isso significa que a taxa de renovação foi de 53,2%.

Depois faremos postagem especial sobre o assunto, recapitulando informações do pleito passado.

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segunda-feira - 18/07/2022 - 08:16h
Justiça Eleitoral

Eleitores podem solicitar voto em trânsito a partir desta segunda-feira

A partir desta segunda-feira (18), eleitores podem pedir o voto em trânsito. O voto em trânsito está previsto no artigo 233-A da Lei 4.737/65 (Código Eleitoral) e consiste no direito dos eleitores em trânsito no território nacional votarem para escolher presidente da República, governador, senador, deputado federal, estadual e distrital em urnas especialmente instaladas nas capitais e nos municípios com mais de 100 mil eleitores.voto em trânsito

O eleitor deverá se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, munido de documento oficial com foto e indicará em qual município pretende votar. O prazo para solicitar o voto em trânsito vai de 18 de julho até 18 de agosto. O eleitor cadastrado para votar em trânsito estará desabilitado para votar na sua seção de origem.

O eleitor que se encontrar em trânsito fora da unidade da Federação de seu domicílio eleitoral, ou seja, do seu estado, poderá votar para Presidente da República.

Quanto ao eleitor que se encontrar em trânsito dentro da unidade da Federação de seu domicílio eleitoral, poderá votar para Presidente da República, Governador, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital (caso de Brasília).

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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quinta-feira - 14/04/2022 - 11:22h
Filme repetido

Você lembra o que eles fizeram na pré-campanha passada?

Ex-vice-governador Fábio Dantas e velhos conhecidos ensaiam o que já foi sem graça em 2018
Jornal em fevereiro de 2018 anunciava um 'capital' que Fábio levou a sério (Print: reprodução)

Jornal em fevereiro de 2018 anunciava um ‘capital’ que Fábio levou a sério (Print: reprodução)

Cá para nós e o povo da rua:

Confirmando-se o que se especula na imprensa da capital, o nome do ex-vice-governador Fábio Dantas (Solidariedade) como pré-candidato a governador da oposição à Fátima Bezerra (PT), ele não terá apoio (veja AQUI) do prefeito natalense Álvaro Dias (PSDB) nem qualquer empolgação, mínima que seja, do executivo mossoroense Allyson Bezerra (Solidariedade).

E não adianta acreditar que vão lhe cobrir de meios à concorrência contra a governadora.

O filme se repete, como em 2018. Muitos dos atores, de então, reaparecem em cena agora.

Alguém aí lembra da manchete do jornal impresso Agora RN, com burlesca oferta para ele ser candidato à sucessão à época, do próprio governador  – desgastadíssimo – Robinson Faria (PSD, hoje no PL)? Foi no dia 27 de fevereiro daquele ano:

Recordar é viver: Ezequiel oferece 89 prefeitos e 14 partidos para o vice-governador Fábio Dantas concorrer ao Governo.

Em nossa página sapecamos a postagem Indigência política do RN produz mais uma notícia hilariante.

Em 2018 já foi assim

E perguntamos, naquele momento:

– Se o atual presidente da Assembleia Legislativa – Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) – tem todo esse capital, por que ele mesmo não é candidato ao Governo do RN?

– Quem entra com o voto?

Posando de dissidente do governo Robinson Faria, Fábio Dantas filiou-se ao PSB no dia 17 de março (veja AQUI), após período como ‘comunista’ no PCdoB. Em sua marcha, não conseguiu fazer sequer um evento de peso para lançamento da tal pré-candidatura. A enxurrada de prefeitos e deputados não deu as caras.

Adiante, no dia 18 de abril do mesmo ano, período de pré-campanha ao governo estadual, veiculamos a matéria Fábio Dantas segue ‘intubado’, mas com esperança eleitoral.

Fábio (centro, de camisa branca) foi anunciado como pré-candidato ao governo em março de 2018, com Ezequiel ao lado (Foto: arquivo)

Fábio (centro, de camisa branca) foi anunciado como pré-candidato ao governo em março de 2018, com Ezequiel ao lado (Foto: arquivo)

No dia 18 de maio de 2018 reforçamos a provocação: “Fake” produzido por Ezequiel Ferreira tenta sobreviver à piada. Descrevíamos a inanição da pré-candidatura.

Em 25 de julho, Fábio Dantas anunciou (veja AQUI e AQUI) que retirava sua pré-candidatura, aquela que nunca existiu. A trama urdida para levar o governador Robinson Faria à renúncia de mandato ou desistência do projeto de reeleição, para ele entrar no vácuo, não emplacou.

Nesse interim, sequer chegou a levar a cabo a promessa feita à imprensa de que percorreria cerca de 40 municípios para se apresentar como opção à sucessão de Robinson Faria. Mal circulou entre Natal e São José de Mipibu, sua principal base eleitoral. Visto como homem articulado, inteligente e sagaz na política, não entendia a bobagem em que estava metido. Mas, acordou em tempo.

Fim de oligarquias e déficit zero da previdência

Entretanto, ainda foi capaz de produzir algumas pérolas que vão pro index do folclore político e da desfaçatez, como defender o fim das oligarquias (sério, ele disse) – veja AQUI -, além de garantir zerar o déficit da previdência estadual que seria da ordem de R$ 3,6 bilhões (veja AQUI).

Resumindo o que aconteceu em 2018: Ezequiel apoiou a chapa Robinson-Tião Couto (PR, hoje PL) no primeiro turno, que ficou em terceiro lugar; no segundo ficou com a senadora Fátima Bezerra – eleita ao governo. Já o vice que receberia 89 prefeitos e 14 partidos para disputar a governança do RN trabalhou para eleição de sua mulher, Cristiane Dantas (PPL, hoje no Solidariedade), à Assembleia Legislativa. Obteve êxito.

Praticamente os mesmos personagens, quatro anos depois, rebobinam enredo parecido, com a certeza de que o RN coletivamente tem memória fraca. Nem todo mundo no estado potiguar anda esquecendo onde botou as chaves da porta. A piada segue sem graça.

Leia também: Um adversário dos sonhos de Fátima.

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sexta-feira - 01/04/2022 - 09:28h
Filiações

União Brasil praticamente fecha sua nominata à Câmara Federal

Alguns dos novos filiados do União Brasil (Foto: redes sociais)

Alguns dos novos filiados do União Brasil (Foto: redes sociais)

O União Brasil conseguiu fechar uma forte nominata para deputado federal, vislumbrando eleição no pleito de 2018. Nessa quinta-feira (31), o último rol de filiados chegou à legenda pelas mãos do ex-senador José Agripino, seu presidente no RN.

Os deputados federais Carla Dickson (ex-Pros) e Benes Leocádio (ex-Republicanos) estão no partido.

Além deles, a ex-deputada estadual e vereadora em Mossoró Larissa Rosado (ex-PSDB). Seu grupo político todo migrou para a sigla, casos da ex-deputada federal e mãe Sandra Rosado (ex-PSDB) e o irmão Lahyrinho Rosado (ex-PSDB).

A médica Vanessa Brasileiro (ex-Republicanos, mulher do ex-prefeito Ivan Júnior do Assu), ex-prefeito de Pau dos Ferros Leonardo Rêgo (ex-DEM) e o presidente da Câmara Municipal do Natal, Paulinho Freire (ex-PDT), foram filiados.

A vereadora de Parnamirim, Carol Pires (ex-DEM), bem como a vereadora natalense Camila Araújo (ex-PSD) e o Major Olímpio integrarão a mesma nominata.

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domingo - 30/01/2022 - 08:02h
Eleições 2022

Fátima e Carlos Eduardo – o que está em jogo nessa possível união?

Passado, presente e futuro são pesados numa disputa em que o jogo do poder tem várias nuances

Por João Paulo Jales dos Santos

Adversários no pleito de 2018, Fátima Bezerra (PT) e Carlos Eduardo (PDT) começam a abrir canais de diálogos para marcharem juntos neste 2022. Há resistências dentro do PT para a formalização de uma coligação com Carlos. O pedetista no 2º turno de 18 aderiu à campanha de Bolsonaro (PL), num palanque onde estavam reunidas as três maiores oligarquias das últimas 4 décadas, Alves, Maia e Rosado.

Fátima Bezerra (PT) e Carlos Eduardo (PDT) votam no primeiro turno em 2018 (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)

Fátima Bezerra (PT) e Carlos Eduardo (PDT) votam no primeiro turno em 2018 (Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)

Até a eleição de 2014, com a vitória de Fátima ao Senado, o PT se resumia, no plano estadual, aos mandatos dela e de Fernando Mineiro, que seguiram a orientação de abrir espaços políticos, ordenamento levado à cabo quando Lula chegou ao poder em 2002. Com Fátima e Mineiro dominando a cena, era mais fácil fechar acordos com políticos que até a década de 90 o PT não cogitava fazer aliança.

Exemplo disso foi a candidatura de Fátima à Prefeitura de Natal em 2008, quando o PMDB de Garibaldi e Henrique, Wilma de Faria, Lavoisier Maia e Carlos Eduardo, os três à época no PSB, a endossaram naquela disputa.

A partir de 2016, o PT começa a passar por um processo de renovação em sua fileira partidária. Dois anos depois, Natália Bonavides se torna o novo nome da sigla em Brasília, sendo a 2ª mais votada à Câmara dos Deputados.

A renovação se dá à esquerda, os novos nomes são progressistas posicionados à esquerda do espectro político-ideológico, que juntos a uma parcela dos petistas históricos, travam resistência na aceitação de uma aliança com o MDB e Carlos Eduardo. MDB que nos idos de 1996, quando Fátima enfrentou Wilma de Faria (PSB), no 2º turno da Prefeitura de Natal, quase selava uma união com o PT.

Fátima Bezerra precisa mesmo abrigar Carlos Eduardo para tentar a reeleição? Quais os benefícios a Carlos com essa coligação? Tendo em conta que até aqui quando confrontados nas pesquisas com maior grau de credibilidade, o percentual de ambos mais se aproxima do que se distancia do resultado de 2018, o mapa do 2º turno daquele pleito ajuda a nortear o por que que a governadora e o ex-prefeito estreitam laços.

Fátima pintou o RN de vermelho, fazendo com que os municípios vencidos por Carlos Eduardo (em laranja) sejam ilhas ilhadas num mar vermelho. A governadora eleita estabeleceu um recorde, venceu em mais de 90% dos municípios, 154 (veja mapa abaixo), não tendo menos que 60-70% dos votos em inúmeras cidades.

O único senão na vitória petista daquela noite de 28 de outubro, foi a acentuada derrota que sofrera em Natal, onde Carlos teve 60,76%, 254199 votos, enquanto Fátima obteve 39,24%, 164135 votos; a eleita também perdera em Parnamirim, 2º maior colégio da Grande Natal e 3º maior do estado, com percentuais similares ao da capital, Carlos tendo 61,14%, 56369 votos, contra 38,86% de Fátima, 35829 votos.

Por mais que geograficamente Fátima tenha vencido em 12, das 14 cidades da Grande Natal, como a capital concentra mais de 50% dos votantes da região, sua derrota na Região Metropolitana foi a única dentre as regiões do estado.Eleições 2018 - Governo do RN - Segundo Turno - Municípios que Fátima venceu e municipios vencidos por Carlos Eduardo Alves

A petista acabou tendo uma votação menor do que Fernando Haddad (PT) na capital, que alcançou 47,02% dos votos. A um outro dado a se levar em conta na votação de Natal, os natalenses se inclinaram, quando comparados ao eleitorado estadual, em 36,72% para Carlos Eduardo.

Entende-se o quão mútuo há nessa possível aliança, enquanto Carlos Eduardo ajuda Fátima em Natal, o gargalo da governadora na Região Metropolitana, Fátima abre para Carlos o interior, principal déficit eleitoral do pedetista.

Foi ancorada no interior que Wilma virou sobre Garibaldi na disputa de 2006. Com Carlos, a governadora tende a eliminar dois de seus maiores empecilhos, ampliando suas chances de vencer logo no 1º turno, e não querendo ter o gosto de ser derrota novamente em Natal, vencer com mais facilidade na capital.

O bolsonarismo ainda corteja Carlos Eduardo para ser o candidato do grupo, por mais que estivesse disposto a tanto, Eduardo sabe que além do presidente vir fraco no plano nacional, sua fragilidade no estado é ainda maior.

Num contexto onde Lula vai recuperando o poderio petista nos grandes centros urbanos, fazendo com que Bolsonaro perca o trunfo que teve nas regiões metropolitanas há 4 anos, até mesmo Natal se torna um ambiente arenoso para Carlos, e como ele mesmo experimentou em 2018, o peso da capital não é suficiente numa empreitada ao Governo.

Desempenho de Fátima e Carlos Eduardo no segundo turno, capital e interior

Desempenho de Fátima e Carlos Eduardo no segundo turno, capital e interior

Se em 2018 as elites oligárquicas convenceram Carlos a sair de sua confortável cadeira do Palácio Felipe Camarão, não será nada fácil para o bolsonarismo convencê-lo a topar uma candidatura ao Governo, que seria a 3ª, contra uma governante positivamente avaliada. Mesmo que ainda pudesse pensar numa candidatura independente ao Senado, estando seu nome bem posicionado nas pesquisas, Eduardo parece ter a convicção de que adiante, quando a disputa acirrar, seu nome tende a perder fôlego, já que não contará com nenhuma máquina executiva a seu favor. Melhor então ser o senador de Lula e Fátima, para navegar em águas tranquilas.

Os progressistas à esquerda argumentam: ao contrário do que pensam seus correligionários centristas, Jean-Paul Prates (PT) tem força para ir à reeleição. O senador tem ido a campo, visitando os municípios, se encontrando com lideranças, demonstrando que está em jogo, mas até aqui seu nome não decola nas pesquisas.

Tem o senador algo a seu favor? Sim, um palanque ao lado de Lula e Fátima, e como ainda é pouco conhecido do eleitorado, tem espaço para melhorar seu desempenho; mas há um problema: as executivas do PT nos estados estão amarrando as ambições nos planos estaduais a prioridade na eleição de Lula, tendo que acomodar diferentes forças políticas nos palanques, isso configura que a reeleição de Jean-Paul parece não ter prioridade na executiva nacional, já que no estado a prioridade é a reeleição de Fátima.

Caso não houvesse necessidade de ter o apoio de Carlos Eduardo no tabuleiro da Região Metropolitana, a governadora dificilmente deixaria de aderir a uma candidatura de um aliado próximo, para fazer adesão a de um aliado de ocasião. O cenário pode mudar em prol de Jean se Carlos sair do arco de alianças petista.

ESTÁ DIFÍCIL PARA O CONSERVADORISMO norte rio-grandense homologar uma candidatura ao Governo para chamar de sua, na dificuldade de montar uma estrutura majoritária, parece que a Presidência da República nem está sob o comando do bolsonarismo. Todos os apresentados não passaram de balão de ensaio, sem demonstração de musculatura, ao menos razoável, para enfrentar a comandante em chefe do executivo estadual.

Os ministros Fábio Faria (PSD) e Rogério Marinho (PL) nem sintonia entre si possuem, brigando pela disputa ao Senado, passando ao largo na disputa do Palácio Lagoa Nova.

Até com Álvaro Dias (PSDB), prefeito do Natal, há impasse numa empreitada, tendo o exemplo de Carlos Eduardo logo ali. O prefeito impõe a si mesmo algum arroubo para topar a investida. Se há entraves para o bolsonarismo na Grande Natal, onde proporcionalmente tem maior número de simpatizantes no estado, o que dirá no interior? Pelo visto, quem for ungido no campo conservador, aquele o escolhido dentre as últimas opções, terá que ao menos possuir algum ânimo para percorrer os primeiros 45 dias de campanha.

Caso vingue a dobradinha de Fátima e Carlos Eduardo, que também passa pelo panorama nacional, vide que Ciro Gomes (PDT) é presidenciável, e a composição saia vitoriosa nas urnas, eleito senador, o pedetista começará a se movimentar para a próxima eleição visando a cadeira do Governo, comportamento comum entre os senadores. Os contrários à coligação no PT alertam que estariam dando palanque para o pedetista para daqui a 4 anos. Mas quem disse que estando bem avaliada em 2026, Fátima não possa apontar o dedo e escolher o nome à sua sucessão?

Para 2022, o que importa é o momento, como é de praxe no histórico político-eleitoral potiguar, os adversários de outrora podem ser aliados por hora. Pondo os interesses à mesa, a equação para uma aliança favorece reciprocamente, e é nisso que trabalham os interlocutores de Fátima e Carlos.

João Paulo Jales dos Santos é graduado em Ciências Sociais pela Uern

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sábado - 30/10/2021 - 06:42h
"Caso Kerinho"

TSE defere recurso que favorece mandato de Beto Rosado

Mineiro e Beto: Eleições 2018 ainda sem fim (Foto: arquivo)

Mineiro e Beto: Eleições 2018 ainda sem fim (Foto: arquivo)

Do Blog Túlio Lemos

Em novo desdobramento do caso envolvendo a vaga de deputado federal disputada entre Beto Rosado (PP) e Fernando Mineiro (PT), o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Felipe Salomão, deferiu recurso impetrado por Kerinho (PDT) para sua candidatura a deputado federal em 2018, na coligação 100% RN I, da qual fazia parte Rosado.

“Dou provimento ao recurso ordinário de Kéricles Alves Ribeiro, nos termos do art. 36, § 7º, do RI-TSE, para deferir o registro de candidatura ao cargo de deputado federal pelo Rio Grande do Norte nas eleições 2018”, determinou o ministro em decisão assinada no dia 21 de outubro.

A decisão ainda excluiu Fernando Mineiro (PT) que tentava a anulação do registro de Kerinho e consequentemente a vaga de Beto Rosado na Câmara.

Entenda o caso

Nas eleições para deputado federal de 2018, Fernando Mineiro, uma das principais apostas do PT/RN, perdeu a vaga para Beto Rosado (PP) que levou vantagem no acumulado de votos pela coligação “100% RN”.

Entretanto, a Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) indeferiu, em 22 de janeiro deste ano, o pedido de registro de candidatura a deputado federal de Kericlis Alves. Os juízes entenderam que Kerinho, como é conhecido, permaneceu vinculado a um cargo comissionado dentro de período vedado para pretensos candidatos.

Com a decisão, todos os 8.990 votos que Kerinho recebeu foram anulados e, consequentemente, retirados da coligação “100% RN”

O TRE destacou que a coligação “100% RN” perdeu uma das vagas que havia conquistado em 2018, a qual pertencia a Beto Rosado (PP), e a coligação “Do Lado Certo” ganhou uma, elegendo Fernando Mineiro como deputado federal.

Após indeferida a candidatura a deputado federal de Kériclis Alves Ribeiro (PDT), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) chegou a expedir, em janeiro deste ano, o diploma de deputado federal eleito em 2018 para Fernando Mineiro (PT).

Desde então, os dois lados brigam na justiça para saber quem fica com a vaga. Beto Rosado segue em exercício desde o momento que assumiu. Com o novo deferimento, o deputado do PP ganha mais segurança em permanecer em sua posição até 2022.

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sábado - 21/08/2021 - 08:30h
Caso Kerinho

Procuradoria Eleitoral dá parecer em favor de Mineiro contra Beto

Por Cledivânia Pereira (Do Saiba Mais)

A Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) emitiu nesta sexta-feira (20) um parecer pelo “desprovimento dos recursos” de Kériclis Alves (PDT), o “Kerinho”, do deputado Beto Rosado (Progressistas) e da coligação pela qual eles foram votados. O documento é assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, e no entendimento beneficia Fernando Mineiro (PT), que teria o direito a assumir o mandato hoje ocupado por Beto Rosado.

Mineiro foi mais votado do que Beto Rosado nas eleições de 2018 e votos de Kerinho são o xis da questão (Fotos: José Alderir e Câmara dos Deputados)

Mineiro foi mais votado do que Beto Rosado nas eleições de 2018 e votos de Kerinho são o xis da questão (Fotos: José Alderir e Câmara dos Deputados)

O parecer da PGE será base para a apreciação da Corte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não há uma data limite para isso. O pronunciamento da PGE é mais um capítulo na longa novela que envolve o direito a uma das vagas de deputado federal pelo Rio Grande do Norte. Essa ação teve início nas eleições de 2018.

Em janeiro de 2021, após dois anos das eleições, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) indeferiu o registro de candidatura de Kéricles Alves Ribeiro, que concorreu ao cargo de deputado federal pelo PDT e obteve 8.990. Entre as irregularidades confirmadas pela Justiça estava o fato de Kerinho não ter se desvinculado de um cargo em comissão na prefeitura de Monte Alegre no prazo legal.

Votos

Como a candidatura foi indeferida, os votos dele também foram anulados, o que mudaria a configuração da bancada federal na Câmara dos Deputados com a diplomação de Mineiro, terceiro candidato mais votado com 98.070 votos, no lugar de Rosado, que obteve 71.092 votos e só ficou com a vaga porque a somatória dos votos da coligação dele foi maior que a da coligação do petista.

No entanto, uma decisão monocrática do ministro Luís Felipe Salomão acatou o recurso do deputado mossoroense e o manteve no cargo. No entendimento do magistrado, como o registro de candidatura de Kériclis Alves Ribeiro foi cassado após as eleições, os votos não poderiam ser anulados. A maioria dos juízes do TRE discordam da tese e reafirmaram a legalidade do diploma de Mineiro.

Este ano, Fernando Mineiro chegou a ser diplomado pelo TRE, mas Beto Rosado, Kériclis e a coligação voltaram a recorrer, desta vez à última instância – o TSE. A corte pediu um parecer à PGE – que foi concluído nesta sexta-feira (20). Como é um processo de 2018, deve ter prioridade. Mas, no entanto, não há um prazo legal para ser julgado. O ministro relator do caso é Luís Felipe Salomão, do TSE.

Veja AQUI a íntegra do parecer.

Nota do Blog – Esse lengalenga nauseante deve se arrastar por mais tempo. Particularmente, não creio numa reversão do que está se arrastando há tanto tempo.

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quarta-feira - 26/05/2021 - 19:30h
Mistério

Prefeitura abre processo para recuperar terreno doado à Porcellanati

Documentação sumiu e apenas parte dele foi localizado, comprometendo o interesse público
Indústria se transformou num símbolo da picaretagem empresarial e política em Mossoró (Foto: reprodução)

Indústria se transformou num símbolo da picaretagem empresarial e política em Mossoró (Foto: reprodução)

Do Diário de Mossoró

A Prefeitura de Mossoró determinou a restauração de autos do processo administrativo de n° 2015/035, que trata da “reversão da doação” de terreno à empresa Porcellanati Revestimentos Cerâmicos (Grupo Itagrês).

O procedimento havia sido aberto em gestão anterior a do prefeito Allyson Bezerra (SD). Trata da situação que ocorre quando a administração pública constata que terrenos doados não são utilizados para o fim que foram pleiteados. Assim, retornam ao patrimônio municipal para novo fim.

Em portaria publicada dia 25 de maio de 2021 pela Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, consta a informação de que durante realização de inspeção na passagem do comando político 2017-2020, foi constatada a ausência do processo administrativo que trata da reversão da doação de terreno à empresa Porcellanati. Só foram localizadas cópias de parte do processo original, das páginas 02 a 58.

A portaria informa que apesar das buscas, não foi possível localizá-lo integralmente e que após o exaurimento (esgotamento) de todos os meios de buscas, sem obtenção de sucesso, constatou-se que foi extraviado. Sumiu por desleixo ou de forma intencional.

Eleições e farsa

A empresa Porcellanati Revestimentos Cerâmicos, originária de Tubarão em Santa Catarina, começou suas atividades em Mossoró em dezembro de 2009, foi fechada de vez em 2014, deixando dívidas com centenas de trabalhadores em Mossoró, fornecedores, instituições de crédito e prestadores de serviços.

Centenas de pessoas foram enganadas com promessa de seleção para emprego em 2018 (Foto: arquivo/reprodução)

Centenas de pessoas foram enganadas com promessa de seleção para emprego em 2018 (Foto: arquivo/reprodução)

Fato marcante e negativo que mistura a empresa com a política de Mossoró envolve a ex-prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP). Oorreu na campanha eleitoral de 2018, quando o filho dela, Kadu Ciarlini (PP), concorreu como vice-governador de Carlos Eduardo Alves (PDT). Na eleição, Rosalba usou vários meios para tentar alavancar a chapa, mas terminou perdendo as eleições nos dois turnos em Mossoró.

Um desses artifícios foi ter prometido criar cerca de 500 empregos na empresa, que iria reabrir, segundo ela, por esforços de sua gestão.

Na época, quando a Porcellanati já estava com as atividades completamente paralisadas em Mossoró. Mas, o governo rosalbista conseguiu botar cerca de 2 mil e 400 pessoas inocentes à fila, em vão, sob sol forte, no centro da cidade para entregar currículos à prefeitura. A promessa era de emprego na Porcellanati.

Leia também: Indústria tem máquinas removidas para pagar credores.

Veja AQUI links de dezenas de matérias sobre a Porcellanati, uma das grandes farsas empresariais e políticas de Mossoró

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Categoria(s): Administração Pública / Economia
segunda-feira - 07/12/2020 - 06:52h
Eleições 2020

Tião e Jorge fecham ciclo após sonho de uma ‘Mossoró Melhor’

A curta carreira política de dois empresários vitoriosos mostra como é bem árduo o ambiente eleitoral

Nomes vitoriosos, com história de empreendedorismo e de vida que daria um belo filme motivacional, Tião Couto (PL) e Jorge do Rosário (PL) parecem ter fechado no ano de 2020 um ciclo curto e, de insucessos, na atividade político-partidária. Pelo visto, não são do ramo.

A derrota de Rosário como candidato a vice-prefeito da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e a ausência quase absoluta de Tião, dessa campanha, dizem muito da complexidade da política.

Os dois ascenderam em pouco mais de 35 anos ao topo empresarial em Mossoró e RN, atuando em múltiplos negócios, mas em especial nos ramos do petróleo (Tião) e construção civil (Jorge). Em 2015, ao lado dos empresários Michelson Frota e Marcelo Rosado (nome sempre descartado pela elite de poder rosadista), decidiram que era hora de entrar na política diretamente.

Construíram um projeto para mudança de paradigmas na gestão pública e nos costumes políticos em Mossoró, tendo como base a experiência vitoriosa na atividade produtiva e suas vidas em si. Nasceu o movimento “Mossoró Melhor” e a chapa Tião-Jorge (veja AQUI), a prefeito e vice em 2016.

Tião e Jorge, biografias vencedoras, que não se adaptaram ao ambiente movediço da política partidária (Foto: arquivo)

Desacreditados até no meio empresarial, de onde emergiam, chegaram à campanha municipal de 2016 como azarões. Entretanto, assustaram na reta final a ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP), que conseguiu vencê-los apesar de certa apreensão (veja AQUI). Mas, ficou plantada a semente. Ficou o gostinho de quero mais. Sim, era possível avançar e vencer adiante.

Porém, a partir daí, uma sucessão de erros estratégicos, péssimas escolhas e más companhias políticas levaram eles para uma descapitalização continuada dos ativos conquistados em 2016.

O ano de 2020 pode ser mesmo o fim, sobretudo pelo desestímulo que parece ter desabado sobre ambos. Tião, antes de deflagrado o processo eleitoral, avisou que não seria candidato a nada (veja AQUI). Jorge, depois do resultado das urnas, onde sua presença numa chapa favorita e dada como “imbatível”, não se confirmou, já pode pedir música no ‘Fantástico’ (quadro de programa de TV, em que jogador de futebol pede música após marcar três gols numa única partida): são três derrotas em três eleições consecutivas, no espaço de quatro anos.

Campanha de 2018 desenhou 2020

Tião (na ocasião no PSDB) e Jorge saíram das eleições de 2016 com um altíssimo capital eleitoral: 51.990 (39,39%) votos, perdendo apenas para a chapa vitoriosa de Rosalba-Nayara Gadelha (PP). Àquele tempo já se falava que com certeza chegariam às eleições estaduais de 2018 e em seguida, 2020, com fôlego e maior bagagem a vitórias.

Porém, muito do que se contabiliza nesse ano de 2020 em relação a ambos, pode ser entendido pelo o que fizeram num passado recente: em 2018.

Jorge tinha uma candidatura a deputado estadual encaminhada ao êxito. Pesquisas apontavam que seu desempenho em Mossoró acabaria por alavancá-lo à Assembleia Legislativa. Todavia, a partir do momento em que Tião inesperada e isoladamente decidiu ser candidato a vice na chapa do governador Robinson Faria (PSD), decretou a derrota do amigo. E ele próprio, passou vexame ao ser apenas o quarto colocado em votos em Mossoró, na garupa do governador.

O segundo turno acabou tendo Fátima Bezerra (PT)-Antenor Roberto (PCdoB) x Carlos Eduardo Alves-Kadu Ciarlini (PP), com a eleição da petista e seu companheiro de chapa (veja AQUI).

Tião recolheu-se e ficou equidistante da contenda municipal desse ano, enquanto Jorge acreditou que saindo do campo da oposição, onde era um nome valorizado na na soma de qualquer chapa, poderia ser vice-prefeito governista sem dificuldades. Outra vez a dupla errou nas avaliações e posições.

Mudança de opinião, piruetas com as palavras

Em 2018, Tião foi vice de Robinson após descartar sua própria candidatura à Câmara Federal veja AQUI, antecipando que não via nenhum dos candidatos a governador em condições de ter seu apoio. “São os mesmos grupos, as mesmas famílias e pessoas que há muitos anos são os grandes responsáveis pela calamidade que o Rio Grande do Norte vive hoje e agora querem se apresentar como solução para os problemas que eles criaram”, disse Tião Couto, em encontro do PR (Hoje PL), em Natal, dia 7 de julho daquele ano.

No dia 5 de agosto, menos de um mês depois, Tião era anunciado vice de Robinson, candidato à reeleição (veja AQUI).

Esse ano, Jorge é quem fez pirueta com o que tinha dito. Depois de criticar Rosalba num passado recente, topou ser vice dela, numa cooptação que tentou desmentir inicialmente (veja AQUI) e não convenceu ninguém, até se consumar o ato (veja AQUI e AQUI). Outra vez foi vice, posto que não aceitava na oposição, onde de verdade estavam seus votos. Mudou de lado e chegou ao palanque da “Rosa” sem acrescentar nada. Foi punido pelo eleitor.

Jorge e Rosalba: o certo que deu errado (Reprodução BCS)

A vitória do deputado estadual Allyson Bezerra (Solidariedade) a prefeito, derrotando o ‘mito’ Rosalba Ciarlini, consagra uma tendência do eleitor que as pesquisas quantitativas e qualitativas mostravam há muitos e muitos meses. A maioria não queria mais Rosalba e os Rosados. Estavam à espera de quem pudesse galvanizar essa expectativa.

Tião e Jorge poderiam ter sido esses nomes em 2020, prefeito e vice “em férias”, mas implodiram bem antes. Allyson soube compreender e trabalhar essa aspiração, com senso de oportunidade e talento à política.

Ativo frágil

Tratássemos do “voto” pela ótica das Ciências Econômicas, poderíamos afirmar com segurança que é o caso típico de um “ativo” frágil. Seria uma “moeda” flutuante, sujeita às volatilidades de riscos, conforme o momento ou externalidades referentes às eleições e à dinâmica da própria política.

O capital-voto dos dois empresários desmanchou-se em pouquíssimo tempo. Em 2018, já tinha encolhido drasticamente. Agora, já são devedores.

Eles não conseguiram sobreviver à raposice de alguns, à própria inabilidade e ao ambiente movediço da política de Mossoró e do RN (Leia também: O perigo do efeito Orloff no futuro de TiãoTião caminha à disputa estadual desconectado da realidade e Êeee, Tião.

Leia também: Voto se revela um ativo de alto risco na política de Mossoró.

O que o futuro reserva para Tião e Jorge em termos políticos? Mais do que pretensões pessoais e reordenamento de um grupo que nunca passou deles dois, é preciso se aquilatar a importância de ambos e da iniciativa do Mossoró Melhor para a própria política local.

Dois vencedores saíram do quadrado, da zona de conforto, deram a cara a tapas e colocaram em risco biografias vitoriosas atuando numa arena que só conheciam como satélites, de fora ou como colaboradores.

Abriram caminho para que se redesenhasse e se constituísse uma nova configuração de forças na política mossoroense, com reflexos no jogo de poder estadual.

Mas, isso é tema para outras e outras postagens adiante. É material primário para os estudiosos da ciência política, da sociologia, da história de Mossoró, lá na frente. Essa é uma contribuição residual que ofertamos à academia e ao futuro.

Análise das eleições 2020

* Essa postagem é a terceira de uma série que estamos produzindo sobre as eleições 2020. Veja as anteriores:

Leia tambémPolarização continua, apesar de números mostrarem que não;

Leia também: Álvaro é prefeito por ‘voto de segurança’; Natal repete prudência.

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Categoria(s): Eleições 2020 / Política
segunda-feira - 03/02/2020 - 13:46h
Mossoró real

Obra é paralisada outra vez à porta de nova campanha

Do Blog da Chris

No final do mês de outubro de 2019, a Prefeitura de Mossoró publicou em seus endereços virtuais um vídeo da construção da Creche Pro-infância do bairro Sumaré, em mais uma tentativa de ludibriar o povo, com a promessa de que a obra orçada em R$2.667.537,56 seria entregue até meados de 2020.

Ocorre que a obra já deveria ter sido entregue há muito mais tempo.

A obra, iniciada em setembro de 2018 (ano eleitoral em que o filho da prefeita Rosalba Ciarlini, Kadu Ciarlini, foi candidato a vice-governador), beneficiaria 300 crianças.

Era para estar concluída em 19 de setembro de 2019, caso tivesse sido cumprido o prazo estipulado, de doze meses, como mostra a placa a baixo. No vídeo, a prefeita não menciona o atraso.

Placa aponta dados da obra que parece sem fim e sofre mais uma paralisação (Foto: Blog da Chris)

Além de tudo, é forçoso destacar que as obras estão paralisadas e sem prazo para reinício. Ou seja, uma mentira atrás da outra.

Importante não esquecer: a mesma obra vai servir como peça de propaganda para a segunda eleição consecutiva. Foi útil, mesmo sem êxito, para a campanha de Kadu. Agora, tem serventia para a campanha de sua mãe, a prefeita e pré-candidata à reeleição.

Obra revela imagens diferentes do vídeo da propaganda da municipalidade (Fotos: Blog da Chris)

Nota do Blog – Existem várias outras na mesma situação e terão mesma finalidade, outra vez. Difícil saber se as paralisações são programadas para “retomada” coincidir com campanha ou se é mesmo decorrente de crise de caixa e gestão sofrível da municipalidade.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
quarta-feira - 11/09/2019 - 19:58h
Eleições 2018

TRE julga improcedente ação eleitoral contra Robinson e Tião

Robinson-Tião: decisão favorável (Foto: divulgação)

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) julgou improcedente, por 4 votos a 3, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra Robinson Faria (PSD) e Tião Couto (PR), candidatos a governador e vice nas Eleições de 2018. O processo foi analisado na sessão desta quarta-feira (11), após o juiz Carlos Wagner ter pedido vista dos autos para melhor análise do caso.

A ação foi movida pelo Partido Socialismo e Liberdade – PSOL do RN alegando suposto abuso de poder político em episódio envolvendo a inauguração do Complexo Viário da Redinha, em Natal, cuja obra ainda não havia sido concluída.

De acordo com o investigante, a entrega foi realizada dois dias antes do prazo que veda a participação de candidatos em cerimônias públicas de inaugurações. Após análise do processo, sob relatoria do Desembargador Cornélio Alves, a Corte Eleitoral, à unanimidade, julgou improcedente o pedido ao investigado Tião Couto.

E, por voto de desempate, vencidos os juízes Carlos Wagner, José Dantas de Paiva e Ricardo Tinôco, opinou também pela improcedência quanto a Robinson Faria. No entendimento do relator, a improcedência se deu pela ausência de provas robustas que apontassem para a condenação dos envolvidos.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 02/08/2019 - 12:02h
Obsessão

Entrincheirados, Rosados veem adversários em todos os lados

Grupo político-familiar tem uma campanha de vida ou morte e revela angústia em seu comportamento

A campanha municipal do próximo ano é decisiva para os Rosados como grupo político-familiar. Seu apogeu já passou, está bem distante, fora mesmo do retrovisor empoeirado. Recorrendo-se a uma analogia, é como o ciclo do petróleo na região mossoroense: já foi, mesmo que continue existindo o ‘ouro negro’ em seu subsolo, por mais e mais tempo – décadas ou séculos.

O pleito 2020 será de subsistência, bem longe do paroxismo de sucessos de alguns tempos atrás. É vencer ou vencer.

Chegaram a ter o governo estadual, dois mandatos (e até três) simultâneos de deputado federal, Prefeitura e controle de Câmara Municipal, tudo ao mesmo tempo. Obtiveram assentos no Senado (direta e indiretamente) e sempre foram próceres do Palácio do Planalto.

Em 2018, Sandra e Rosalba enfurnaram-se na periferia e zona rural, mas não evitaram derrotas humilhantes (Foto: arquivo)

A última vez que elegeram alguém para a Assembleia Legislativa foi há nove anos, em 2010 (Larissa Rosado-PSDB). Ela própria, certamente o melhor quadro político Rosado-raiz em atividade, coleciona quatro derrotas à municipalidade e duas a estadual.

Na Câmara dos Deputados, Beto Rosado (PP) reelegeu-se a duras penas, tendo que duelar nos escaninhos da Justiça Eleitoral.

Em termos de Governo do RN, o clã aboletou Kadu Ciarlini (PP) como vice de Carlos Eduardo Alves (PDT) em 2018, mas perdeu nos dois turnos. Em Mossoró, a derrota foi ainda mais dolorosa, mesmo com a prefeita e mãe de Kadu, Rosalba Ciarlini (PP), enfurnando-se na periferia e zona rural com toda estrutura municipal à mão.

Estão entrincheirados no Palácio da Resistência (nome bem adequado à sede da municipalidade) com o mandato da “Rosa” e um assento no Legislativo (vereadora Sandra Rosado-PSDB). É muito pouco. E para tentar voltar a ter tamanho além dos limites de Mossoró, precisa desesperadamente vencer o embate de 2020.

Para os seus eventuais adversários, a chamada oposição não-rosado, essa não será uma eleição de vida ou morte.

Será diferente.

É a segunda campanha paroquial que vão ter, nessa nova configuração, após décadas de Rosado x Rosado polarizando no mesmo campo político.

O rosadismo/rosalbismo não tem adversário até o momento, mesmo com profundo desgaste em imagem, números e votos recentes, mas vê fantasmas com rostos disformes em todos os lados. O comportamento é obsessivo.

Compreensível essa inquietação. Pela forma como o grupo começa a ‘perseguir’ esses inimigos, da mídia à política, percebe-se que a patologia está se acentuando perigosamente.

Tática espontânea ou planificada, o fato de na oposição ninguém – à exceção do PCdoB de Gutemberg Dias – se apresentar como pré-candidato, deixa o governismo ainda mais indócil, impaciente e sem saber para onde atirar.

Na dúvida, ataca tudo que se mexa ou possa representar uma ameaça.

Com pesquisas regulares em mãos, o governismo sabe que a qualquer momento pode surgir uma chapa competitiva, capaz de catalizar uma multidão “do contra”: contra os Rosados, contra o rosalbismo, contra o establishment, contra Potiguar e contra o Baraúnas. Do contra.

Em 2016, essa insatisfação já tinha aflorado no pleito municipal, quando do nada surgiu uma multifacetada ala oposicionista. Em 2018 houve visíveis decepções nas urnas. Então, compreensível, que 2020 cause tantos calafrios.

Lá, no próximo ano, os Rosados estarão outra vez misturados porque ficaram fracos, desnutridos. A “união” é paradoxalmente um sinal de debilidade, não de força.

Os fatos, números eleitorais recentes e pesquisas (atuais) que possuem mostram isso. Eles sabem que eu sei que eles sabem. O webleitor menos atento agora também sabe.

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Categoria(s): Política / Reportagem Especial
quinta-feira - 06/06/2019 - 12:32h
Decisão

TSE mantém mandato de Beto Rosado à unanimidade

Soma dos votos de "Kerinho" favoreceu Beto (Foto: arquivo)

Beto Rosado (PP) segue deputado federal pelo RN. Em decisão colegiada nesta quinta-feira (6), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, rejeitar recurso que levaria o petista Fernando Mineiro (PT) a assumir o mandato.

O voto do ministro-relator, Jorge Mussi, foi seguido pelos demais votantes: Edson Fachin, Marco Aurélio, Rosa Weber, Og Fernandes, Sérgio Banhos e Carlos Horbach.

O “xis” da questão era a contagem de votos de Kériclis Alves Ribeiro, o Kerinho, do PDT.

O TSE basicamente julgou se seu registro de candidatura nas eleições passadas deveria ser validado.

A soma assegurou a eleição de Beto pelo quociente eleitoral.

Com mudança decorrente de erro admitido pela Justiça Eleitoral, o deputado federal e candidato à reeleição, Beto Rosado, assegurou novo mandato.

Fernando Mineiro, deputado estadual, a princípio tinha sido dado como eleito nas eleições de 7 de outubro de 2018.

A Coligação 100% RN formada pelo PDT, PP, MDB, PODE e DEM passou a somar 331.356 votos, enquanto que a Coligação do Lado Certo, formada pelo PT, PCdo B e PHS manteve 310.001 votos.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política
quinta-feira - 02/05/2019 - 12:26h
Republicanos

Deputado faz reuniões em processo de mudanças

Benes: contatos e mudanças (Foto: arquivo)

O deputado federal Benes Leocário (PRB) circula pela região Oeste, com parada em Mossoró para entrevistas na imprensa e conversas políticas.

Na sua agenda, reuniões com os vereadores Didi de Arnor e Raério Araújo (PRB).

A propósito, o PRB passa por algumas reformulações e deverá mudar de “capa” e de essência.

Vai se chamar “Republicanos” e com guinada mais ao centro-direita, sendo uma opção mais “light” no campo político que tem o PSL do presidente Jair Bolsonaro como maior expressão.

Leocádio, ex-prefeito de Lajes e ex-presidente da Federação dos Municípios do RN (FEMURN), foi campeão de votos em sua primeira disputa à Câmara Federal no ano passado. Foi eleito pelo PTC, mas este ano fez a migração.

Ele empalmou 125.841 votos totalizados (7,82% dos votos válidos).

Leia mais sobre mudanças no PRB clicando AQUI.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 26/04/2019 - 21:30h
Beto x Mineiro

TSE pode finalmente decidir mandato à Câmara Federal

Mineiro e Beto: decisão (Foto: arquivo)

Blog do Dina

O ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), incluiu na pauta de julgamento da próxima segunda-feira (29) o recurso especial que se propõe a definir se Kericlis Alves Ribeiro (PDT) terá ou não direito aos votos da última eleição, em que disputou posto de deputado federal.

Kerinho, como é conhecido, teve votação pessoal inexpressiva, menos de nove mil votos, mas suficiente no contexto coletivo.

Se a coligação dele mantiver os votos, Beto Rosado permanece deputado federal. Se não, Fernando Mineiro é quem tem direito à vaga.

Nem um dos dois é parte direta do processo, mas são diretamente os atingidos por eventual decisão.

A inclusão da matéria na pauta não significa que o caso será julgado na segunda, já que algum ministro pode pedir vistas da matéria, adiando o resultado.

Nota do Blog Carlos Santos – O deputado Beto Rosado assumiu mandato, a partir de decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), garantindo-lhe diplomação e posterior posse.

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quarta-feira - 20/03/2019 - 20:48h
Eleições 2018

Robinson e Tião Couto são condenados por conduta vedada

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) condenou nesta quarta-feira (20) o ex-governador Robinson Faria (PSD) por conduta vedada nas eleições de 2018. Ele teve sua candidatura irregularmente beneficiada devido à doação de duas ambulâncias ao Município de Santo Antônio, em pleno período eleitoral, segundo o Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou.

Além dele, foram condenados o então candidato a vice, Sebastião Couto (PR); o prefeito da cidade, Josimar Custódio; o ex-secretário estadual de Saúde Pedro de Oliveira Cavalcanti Filho; assim como a Coligação Trabalho e Superação (formada pelo PRB, PTB, PR, PPS, PMB, PTC, PSB, PRP, PSDB, PSD, Avante e Pros).

Todos foram sentenciados a pagar multas individuais no valor de 10 mil Ufirs, mas da decisão ainda cabem recursos.

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sábado - 16/03/2019 - 18:18h
Política

Deputado prepara migração para PSB de Rafael Motta

O deputado estadual Souza Neto (PHS) prepara migração para nova sigla.

Vai para o PSB, comandado no RN pelo deputado federal Rafael Motta.

Na campanha do ano passado, Souza e Rafael Motta já “trocaram gentilezas” que foram benéficas para ambos, mesmo em palanques diferentes.

O pai de Rafael, Ricardo Motta (PSB), que tentava a reeleição à Assembleia Legislativa, acabou priorizando a reeleição do filho ao perceber como inviável o seu projeto pessoal.

Nessa operação, destinou certos apoios seus para Souza, com a contrapartida desse reforçar eleição de Rafael.

E assim aconteceu.

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segunda-feira - 25/02/2019 - 23:10h
MDB e PDT

Um caso de duplo homicídio partidário

O estágio de prostração do MDB e do PDT potiguares, pós-eleições 2018, leva-nos à crença de que foram vítimas de um duplo homicídio partidário nas urnas.

Sem direito sequer à extrema-unção.

Que descansem em paz.

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quarta-feira - 06/02/2019 - 09:10h
Política

“Cidade aberta”, Parnamirim tem sucessão em marcha

A política sucessória em Parnamirim já começou.

Na verdade, bem antes de iniciarmos o ano de 2019. E 2020 não está tão longe assim.

Mal terminou o ciclo eleitoral do ano passado, as conversas tomaram ritmo e dimensão com base na geopolítica doméstica.

Parnamirim não tem ambientado surgimento de lideranças fortes e longevas (Foto: PMP)

Por suas características muito próprias, o município da Grande Natal é um celeiro propício ao surgimento de novas lideranças.

Também não tem sido ambiente favorável à consolidação de grupos e líderes fortes, catalizadores das massas e longevos. O último com esse perfil foi Agnelo Alves (PDT), falecido no exercício do mandato de deputado estadual em 21 de junho de 2015, após ser prefeito (duas vezes) do município e fazer Maurício Marques (PDT, hoje no PHS) o seu sucessor.

Uma prova cabal dessa fragilização de personagens políticos proeminentes, é o resultado das urnas em 2018.

O ex-prefeito (duas vezes) Maurício Marques teve sofríveis 2.962 votos a deputado estadual no município. Não se elegeu.

O deputado estadual Carlos Augusto Maia (PCdoB), que tinha sido candidato derrotado à prefeitura em 2016, empalmou 4.916 votos. Não se reelegeu.

O que vem pela frente pode reforçar esse perfil de “cidade aberta” que Parnamirim guarda.

Vejamos quem a ocupará.

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segunda-feira - 28/01/2019 - 17:00h
TRE/RN

Finalmente Sandro Pimentel é diplomado deputado estadual

Sandro e Glauber: justiça (Foto: web)

O candidato eleito ao cargo de Deputado Estadual, Sandro Pimentel (PSOL), foi diplomado hoje à tarde pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN). O diploma foi entregue pelo desembargador Glauber Rêgo, presidente do TRE e pelo juiz Gustavo Smith, membro da Corte Eleitoral. “Com a diplomação do deputado Sandro a Justiça Eleitoral encerra o processo da eleição 2018.

Agora o TRE/RN se dedica a análise de  Ações de Investigação Judicial Eleitoral e de outras Representações referentes às eleições passadas”, disse o presidente.

Com a diplomação, Sandro Pimentel poderá tomar posse no dia 01 de fevereiro de 2019 como deputado estadual, mas o processo segue para análise do mérito e posterior julgamento das irregularidades identificadas.

Histórico

Na semana passada o TRE-RN não referendou a liminar proferida pela juíza auxiliar, Adriana Magalhães, que impedia o candidato de ser diplomado e, consequentemente, empossado. O voto do relator, juiz Federal Francisco Glauber, manteve a decisão.

A decisão liminar tomada em 18 de dezembro de 2018 se deu em virtude de irregularidades encontradas nas prestações de contas referentes à última eleição geral. Apesar das questões processuais discutidas, as quais levaram ao não conhecimento do agravo regimental, os membros da Corte concluíram que, nesse caso, a medida liminar não é capaz de sobressair ao voto popular.

Nota do Blog – Chegamos a imaginar que fosse se confirmar uma calhordice contra essa pessoa. Ainda bem que a justiça foi feita.

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quarta-feira - 23/01/2019 - 16:52h
Deputado Estadual

Pleno do TRE/RN assegura mandato a Sandro Pimentel

Pimentel: agora, diplomação e posse (Foto: Arquivo)

Do Blog do BG, Blog do Dina e Blog Carlos Santos

O deputado estadual eleito em 7 de outubro do ano passado, Sandro Pimentel (PSOL), será formalmente diplomado e empossado. Decisão tomada em sessão nesta quarta-feira (23) pelo Tribunal Regional Eleitoral(TRE).

O plenário dessa corte decidiu por seis votos a um, que o mandato pertence a Pimentel. O voto divergente da maioria foi do relator do processo, juiz federal Francisco Glauber Pessoa.

Na interpretação de Pessoa, o mandato deveria ser do primeiro suplente do Psol, Robério Paulino (18.550 votos), que em 2014 foi candidato a governador.

O desembargador Glauber Rêgo, presidente do TRE, foi o último a votar e confirmou a maioria a favor de Pimentel, que no momento cumpre mandato de vereador na Câmara Municipal do Natal.

Reprovação

Sandro somou 19.158 votos, mas a juíza eleitoral Adriana Magalhães acolheu pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE/RN) ao vetar diplomação. “Há sérios indícios de prática de arrecadação ou gastos ilícitos de recursos”, asseverou a magistrada.

O deputado eleito reagiu pelas vias judiciais, mas também foi às ruas contra a decisão (veja AQUI), considerada teratológica (monstruosa).

Chegou a emitir nota esclarecendo (veja AQUI) pontos confusos de sua prestação de contas, geradoras da decisão da magistrada e TRE, revista agora.

Nota do Blog – Parabéns, deputado. Ao trabalho!

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quarta-feira - 23/01/2019 - 09:05h
Política

Campeão de votos deverá mudar de partido

Benes: PTN (Foto: arquivo)

Deputado federal eleito como campeão de votos ano passado, Benes Leocádio (PTC) estuda mudança partidária ainda para este ano.

O PRB deverá ser sua próxima legenda.

O PTC não conseguiu atingir meta da chamada cláusula de barreira (número mínimo de votos/deputados federais eleitos) no pleito do ano passado, sofrendo sanções que devem levá-lo à extinção ou fusão com outras legendas.

Leocádio é ex-prefeito de Lajes e ex-presidente da Federação dos Municípios do RN (FEMURN).

Obteve 125.841 votos (7,82%) à Câmara Federal.

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Categoria(s): Política
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