Parnamirim promete ter uma campanha eleitoral bastante atÃpica em 2020. A ausência de qualquer liderança carismática, como no passado recente, além de sua própria caracterÃstica sociológica que não alimenta a prosperidade da figura do “curral eleitoral” ou força oligárquica, propicia o surgimento de incontáveis conjecturas.
A sucessão do prefeito Rosano Taveira (PRB) está aberta.
O que ajuda a sedimentar essa análise sobre o pleito paroquial de 2020, é recente pesquisa divulgada no impresso semanal Agora RN Parnamirim. Os números espelham esse cenário e abrem margem para a dedução de que algum azarão pode se viabilizar e o favoritismo modesto do atual prefeito talvez sofra ainda maior desidratação com o tempo.
O jornalista Pinto Júnior, por exemplo, surpreende ao ser citado na pergunta espontânea a prefeito com 1,5%, sobretudo porque não exerce qualquer mandato eletivo e sequer apresentou seu nome como hipotético candidato.
Recapitulação histórica
Na pesquisa, o atual prefeito Rosano Taveira aparece com 11%, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Maia (PCdoB), com 6,5%, o advogado Airene Paiva (PCdoB) e o ex-vereador Ricardo Gurgel (PSD) com 2% cada. O professor Iran Padilha também teve 1,5%.
Todos os mais lembrados são polÃticos que já disputaram mandato ou declararam publicamente intenção de tentar pré-candidatura a prefeito. Ao contrário de Pinto Júnior, comandante do complexo de comunicação Potiguar NotÃcias, que evita o assunto. Entretanto tem defendido uma oposição unida para 2020, com sua voz na mÃdia e integrando a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), além de inserção em programas sociais – sem maior alarde.
Numa rápida recapitulação histórica facilmente se comprova que o cargo executivo reserva espaço para surpresas em Parnamirim. Vereador em 2016, Taveira é exemplo disso, assim como o ex-prefeito MaurÃcio Marques (PHS) que o apoiou.
Escândalo
O atual prefeito chegou à condição de candidato governista de forma inesperada: o então secretário de Obras, Naur Alves, submergiu em escândalo de corrupção e chegou a ser preso. Acabou descartado como candidato à sucessão do próprio Marques, que o tinha como ungido.
Já o paraibano MaurÃcio Marques foi catapultado à prefeitura (2008 e 2012) pelo prefeito Agnelo Alves (PDT, já falecido), quando era um simples auxiliar do governante, sem qualquer densidade eleitoral ou carisma. Foi secretário, vice-prefeito e depois prefeito. Desde que saiu do cargo que está em visÃvel declÃnio polÃtico.
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