O deputado federal paulistano Paulo Salim Maluf (PP) finalmente foi cassado (veja AQUI). Já cumpre prisão domiciliar, que se diga, desde março deste ano, em face de condenação por lavagem de dinheiro em maio de 2017.
Maluf é um personagem que desdenha da lei desde sempre.
Maluf: muito tempo gargalhando (Foto: web)
Ao longo de décadas foi driblando aqui e ali os problemas judiciais, escapando do xilindró e irradiando uma crença inabalável na sua “inocência” e de que era intocável.
Desde o fim do regime militar que Maluf é associado à situações nebulosas. O verbo/neologismo “Malufar” surgiu nos anos 80, como sinônimo de corrupção.
Ele resistiu ao tempo e chegou a se consorciar com adversários que antes o tratavam como corrupto, mas que passaram a tê-lo como companheiro e vê-lo como aliado.
Enfim, nunca deixou de simbolizar o Brasil da impunidade.
Mas perdeu força. Há muito saiu de moda.
Conjugar o verbo malufar ficou mesmo sem graça.
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Há quem diga que foi Maluf que ensinou a Lula a adestrar e depois encantar os burros.
Maluf encantou muitos burros em São Paulo, enquanto que o seu aluno encantou milhões em todo o país (pense num aluno aplicado, né não?), sobretudo na região nordeste, onde o calor forte derrete os miolos desses seres.
Lembrando que miolos derretidos são mais fáceis de serem manipulados. Fato, fato e fato.
Maluf, o companheiro de partido de Bozonaro por 28 anos!
A corrupção cresceu tanto que passou a ser vista como normal.
O povo já não se espanta com os preços absurdos das obras.
A impunidade, demora no julgamento dos recursos dos condenados por prática de improbidade, faz o resto.
Desemprego, violência e miséria se agigantando. Ninguém protesta.
Na França de Luís XVI aconteceu mais ou menos assim.
Aqui só está faltando mandarem o povo beber leite quando falta água.
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CORRUPTO NÃO TEM FAMÍLIA. CORRUPTO TEM CÚMPLICES.
RECURSOS SAL GROSSO CONTINUAM AGUARDANDO JULGAMENTO NO TJRN. ATÉ QUANDO, MEU DEUS?