Os jornalistas Gerson Camarotti e Roberto Maltchik, de O Globo, relatam hoje (26) que o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, amarga desfeita na Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, trocou o peemedebista Flávio Britto Neto pelo petista Pedro Teruel na superintendência da Funasa naquele estado, a pedido do senador Delcídio Amaral, do PT do Mato Grosso do Sul. E o cargo, segundo Henrique Alves, era da cota do PMDB.
Esse é mais um bolsão da crise que parece insanável, mesmo que escamoteada, entre o PMDB e o PT. Os dois principais partidos da base governista duelam por prestígio, “espaços” e verbas.
O deputado federal Henrique Alves, com a nova preocupação no Dnocs (veja postagens mais abaixo), também passa a sentir mais próximo de si, os efeitos dessa permanente luta por acomodação de interesses. Ele teria a promessa de apoio do PT e do Governo Dilma Rousseff (PT) para ser o próximo presidente da Câmara Federal, em substituição a Marco Maia (PT-RS).
Quem aposta 100% que isso ocorrerá?
A própria condição de governista em Brasília e aliado do principal partido de oposição ao Governo Dilma, o DEM, no Rio Grande do Norte, deixa o deputado em situação embaraçosa. Está sempre no fio da navalha, apesar do seu considerável poder de líder da bancada do PMDB na Câmara Federal.
Comentário feito na calçada do cafe são luiz. Elias Fernandes trabalhava de meia.(expresão nordestina,metadade metade).
carlos santos, acabo de ver no site uol que elias fernades pediu demissao.
Carlos, boa tarde.
Segundo Josias de Souza, o futuro presidente da Câmara Federal deverá ser do PMDB em cumprimento de acordo com o PT porém, o nome não será o de Henrique, sairá dentre os 30 deputados do PMDB que Henrique não lidera que são afinados com o Palácio do Planalto. Pelo visto a presidência da Câmara Federal está escapando às do nosso dep. conterrâneo.
Carlos, compromisso de eleição pra mesas de parlamentos não resistem a uma semana, quanto mais a dois anos. Henrique acreditou porque não herdou a inteligência do pai. Acreditou em Wilma, Zé Agripino, Elias, Wóber e até na esposa, que o denunciou. Odilon Ribeiro dizia que Henrique é um lírico.