Em qualquer ramo da vida, o ódio, aquela erupção de fúria, pode aflorar. Na política, também.
Mas, não costuma ser o ingrediente capaz de encaminhar alguém à vitória.
Mexendo nos meus alfarrábios, estudando números, revendo pesquisas, dados de eleições, sou remetido ao ano passado: eleições à Câmara Federal.
Ao fechar a porta para candidatura à Câmara Federal do ex-deputado federal Henrique Alves, levado a se inscrever no PSB, após décadas apenas no emedebismo, o MDB deixou de eleger Garibaldi Alves Filho à Câmara dos Deputados.
A votação de Henrique no PSB acabou sendo sofrível, chegando a apenas 11.630. Contudo, seria suficiente para injetar soma à eleição de Garibaldi, pai de “Waltinho”, o Walter Alves – presidente do MDB, eleito vixe-governador.
O ex-senador Garibaldi Filho empilhou 92.753 votos, mas não alcançou êxito. O Sargento Gonçalves (PL) terminou eleito.
De novo vejo o ódio movendo aspirações políticas, em lutas paroquiais. A vontade de destruir é maior do que a de construir, se fazer algo, crescer… de projetar-se.
Os exemplos estão aí.
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