O Mossoró Cidade Junina (MCJ) está entre os principais eventos juninos do Brasil, atraindo turistas de vários estados e com uma programação diversificada que movimenta a economia local e a de municípios vizinhos. Com o objetivo geral de demonstrar a evolução do Mossoró Cidade Junina e sua viabilidade econômica e social para o município, foi apresentado nessa sexta-feira (2), na reitoria da Universidade do Estado do RN (UERN), o Diagnóstico sobre os Impactos Socioeconômicos do Mossoró Cidade Junina 2024.
O trabalho de pesquisa, análise e coleta de dados, desenvolvido pela Uern, por meio da Faculdade de Ciências Econômicas (FACEM), em parceria com a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL/Mossoró), ajuda a dimensionar o tamanho dessa festa.
Geração de empregos, ocupação da rede hoteleira, movimento de bares e restaurantes, vendas no comércio, transporte, são alguns dos fatores abordados.
Conforme o estudo, o volume geral de gastos efetuados pelos moradores e turistas foi de R$ 328 milhões; no ano passado, esse valor foi de R$ 291 milhões. A estimativa é de que o retorno para a economia de municípios vizinhos foi de R$ 13,9 milhões.
Conforme os dados, o Mossoró Cidade Junina correspondeu às projeções em termos de participação popular, atingindo nos seus dois maiores eventos um público recorde (Pingo da Mei Dia 223.871 pessoas e Boca da Noite 175.813 pessoas). O público geral do evento foi de 1,310 milhão de pessoas, sendo formado por 27,13% de turistas e 72,87% por moradores. Outro dado interessante é que a maioria do público é de mulher – 55,44% eram do sexo feminino e 45,56% do sexo masculino.
Com caráter regional, o evento atraiu turistas de 76 cidades e 16 estados, a maioria vinda do Ceará. O evento gerou 7.744 empregos diretos e indiretos. Em termos comparativos, em 2023 foram gerados 7.200 empregos.
Um dos setores pesquisados na fase de pré-evento e no pós-evento, foi o setor hoteleiro, que teve uma taxa de ocupação de 82%. O setor investiu R$ 2,7 milhões e teve um faturamento de R$ 6,6 milhões. Os números se aproximam da projeção realizada em 2023, que estimava uma ocupação de 85% e um faturamento de R$5,1 milhões. O setor de bares e restaurantes investiu R$2,8 milhões e teve um faturamento de R$7,8 milhões.
Medindo o nível de satisfação, a pesquisa aponta que entre os entrevistados, 99% afirmaram que voltariam ao evento. Com relação à organização, 55,01% opinou por ótima, 38,59% achou boa, 5,54% achou regular e 0,86% achou péssima.
Com índice de confiança de 95% e margem de erro de 3%, a pesquisa aplicou 1047 questionários no período de 15 de maio a 06 de julho – contemplando as fases pré, durante e pós evento.
Confira gráficos, considerações e o relatório completo em: //portal.uern.br/blog/
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