Que coisa insana! Costumo dizer que minha paixão pelo futebol está também centrada na crença de que o vejo como uma “metáfora da vida”. Reproduz o que somos fora das quatro linhas, no cotidiano.
Treinador do Vasco, o ex-zagueiro Ricardo Gomes saía numa maca em estado grave, ontem, do estádio, enquanto alguns torcedores do Fla urravam por sua morte.
Aqui não vai crítica aos torcedores do Fla, assentado em passionalidade clubista. De modo algum. Mas à massa insana, que tanto critica políticos e cobra direitos, mas não respeita a dor alheia.
Informações indicam que cirurgia em Ricardo Gomes foi bem sucedida, após seu AVC. Mas o quadro clínico é ainda muito grave. Força, Ricardo.
Só mesmo indivíduos frustrados, com desvios psicossociais, exultam a dor de quem um dia pode estar inclusive treinando seu time. Um ser humano que nos campos foi leal. Fora, repete-se na mesma fidalguia.
Lembro Ricardo Gomes com camisa do Flu. Sóbrio, técnico, canhoto com boa saída de bola, impulsão, líder. Incapaz de dar pontapés. Lorde, sim.
O ser humano é o mesmo em qualquer parte do mundo, civilizado ou não. Aspectos culturais, antropológicos, outras variáveis, dão-nos o perfil como gente e povo.
Há poucos meses, no civilizado Canadá, sem analfabetos, de gente esclarecida, culta, sem maiores índices de desemprego, torcedores de um time de Hoquei fizeram quebra-quebra pelas ruas e enfrentaram a polícia. Como explicar a fúria, a selvageria, apenas porque seu time perdeu?
Não sou estudioso da psicologia ou da psicologia social, mas encontro explicações, com minha modesta visão empírica: a massa é inorgânica, por vezes passional. Ela não tem face e um encoraja o outro, virando uma turba enfurecida, acéfala e perigosa. Letal.
Sou torcedor do Fluminense desde pichototinho. Quantas raivas Zico me fez, socado na camisa rubro-negra, heim? Entretanto fiquei perplexo quando o zagueiro Márcio, do Bangu, quebrou-o nos anos 80.
Ídolos de hoje raramente se comparam com os bons exemplos de ontem: Rivelino, Roberto Dinamite, Zico, Jairzinho. Deslumbrados, influem mal. Pouco acrescentam à nossa juventude. E das arquibancadas, lógico, não podemos esperar coisa melhor, seja do torcedor do Flamengo, Vasco, Fluminense ou do Ìbis de Pernambuco.
O futebol está aí, repetindo o que somos aqui fora: estúpidos. Selvagens!
Bom repetir, como mantra: Força, Ricardo!
E ainda há quem acredite que o homem é um animal racional. Quanta irracionalidade pensar assim!
SOU BOTAFOGUENSE DE CORAÇÃO,MAS NÃO PODEMOS DEIXAR DE SEPARAR O JOIO DO TRIGO
CREIO NO AMOR DE DEUS,O FANATISMO SEJA NA POLÍTICA,FUTEBOL E RELIGIÃO É ABOMINÁVEL,MAL
TRATAR PESSOAS POR MOTIVOS FÚTEIS NÃO É OBRA DE HUMANO E SIM ANIMAL,RIDICULARIZAR E DENEGRIR QUEM ESTÁ SOFRENDO PASSA DO LIMITE DA INSENSATEZ,DEVEMOS TER NOSSAS POSIÇÕES,MAS NAO DEVEMOS PASSAR PARA PRÁTICA DA INTOLERÂNCIA,PERSEGUIR O PRÓXIMO NÃO É PRÁTICA DE QUEM É VERDADEIRAMENTE CRISTÃO,SER CRISTÃO ULTRAPASSA AS PRÁTICAS DOGMÁTICAS,PRECISAMOS FAZER UMA AUTO ANÁLISE E PASSAR A CONHECER A NÓS MESMOS,COM AJUDA DE DEUS E DOS BEM FEITORES ESPIRITUAIS DA TERRA O GRANDE RICARDO GOMES SAIRÁ DESSA,AGORA MAIS DO QUE NUMCA PRECISA MARCAR A MORTE DE PERTO NÃO DEIXAR ELA PENETRAR NA ÁREA DAR UM CHUTÃO E ESPANAR ELA PRA BEM LONGE E VENCER MAIS UMA PARTIDA E VOLYTAR PARA VIDA,SAÚDE RICARDO!!!NÃO TEMA POR QUE DEUS JOGA NO SEU TIME!!!LÁGRIMAS……!!