O Governo do Estado cobra e pressiona os deputados estaduais à aprovação, hoje (quarta-feira, 12), da mensagem que dispõe sobre aumento na alíquota previdenciária de 11 para 14%.
Bastidores da Assembleia Legislativa fervem.

Deputados sabem que votação é decisiva e pode representar muito desgaste em ano eleitoral (Foto: Eduardo Maia)
Servidores organizados mobilizam-se também, em contraposição.
O argumento é manjado: se não aprovar, não tem atualização salarial de servidores públicos e proventos de aposentados e pensionistas.
A chantagem funcionou recentemente na aprovação de autorização para contrair empréstimo de R$ 689 milhões.
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E nada mudou. O dinheiro, a propósito, não foi obtido.
No âmbito federal o Governo Michel Temer (PMDB) não conseguiu avançar na Reforma Previdenciária.
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Além de incompetência, chantagem. Vai ser um longo ano. A ruindade faz o tempo andar devagar.
Chantagem de governo incompetente. Deve existir dinheiro suficiente para pagar a folha salarial dos servidores, não paga porque não quer!
Sempre tevê, só que essa incompetência está preste se diluir.
Aguardem!!!!!
O bate papo.
– Olá, excelências. Trago uma péssima noticia.
– Sente-se, vossa excelência. Fique á vontade.
– Não, não, eu vou ficar em pé mesmo. Eu passei aqui para dizer a vocês que ‘ele’ quer que a gente vote a favor do aumento previdenciário.
– O QUÊÊÊÊÊÊ?????
– COMO???????
– VOSSA EXCELÊNCIA TÁ BRINCANDO, NÉ?
– Brincando nada. ‘Ele’ disse que sem aumento não tem atualização salarial de servidores públicos.
– Mas logo em ano eleitoral?
– Homi, eu vou pensar se voto ou não.
– Pois é. Se a gente votar pode perder a eleição e a ‘boca’, né?
– Considere a ‘boca’ PER-DI-DA.
– Isso não pode ficar para depois das eleições, não?
– Eu concordo. Se nós votarmos o aumento depois das eleições de 2018, até às eleições de 2022 o povo já terá esquecido. Mas agora não dá. Tá muito em cima. A gente sabe que povo é abestalhado, mas ainda não estão cagando rodando.
– E nem chupando bila, né?
– Não restam duvidas de que se votarmos agora a gente se ’réa’.
– Eu acho que a gente se ‘réa e sífu’ ao mesmo tempo.
– Homi, eu tô devendo a Deus e ao mundo e preciso me reeleger, caso contrario em me enforco num pé de coentro.
– Vire essa boca pra lá, Vossa Excelência. Vamos estudar o caso e depois daremos à resposta a ‘ele’.
– Que mal eu pergunte: a gente não pode pedir ‘vista’ e sentar em cima dessa porra e só se levantar depois das eleições, não?
– Temos que fazer umas mudanças internas.
– Pode ser na calada da noite?
– Pode ser a qualquer hora, desde que não deixemos rabo de palha à mostra.
– Por falar em rabo de palha, esse microfone tá ligado???????
– Não se preocupe. A gente é cabreiro quando se lava roupa suja.
– Voltando ao assunto, e se a gente inventar uma doença ou uma viagem no dia da votação?
– Eu acho que vou ‘matar’ um parente que mora no Tocantins.
– Eu ‘mato’ até mamãe KKKKKKKKKKKKKK
– Vamos com calma. Vamos pensar no assunto e em especial nos nossos bolsos, o mais importante. Sugiro que a nossa próxima reunião seja dentro do mar e com água no pescoço para não deixar vestígios.
– Concordo.
– Eu, também.
– Contem comigo
– Eu vou indo porque ainda vou atender uns eleitores cricri em meu gabinete.
– Num deu para se esconder, não?
– KKKKK ‘As pragas’ me abordaram na praça. Não tive como me esconder.
– Coloque umas cédulas de dois reais em um dos bolsos, mostre a eles e diga que é tudo que tem KKKKKKKKKKKKKKKK ‘Nunstânte’ eles vão embora
– KKKKKKKKK Até.