O Governo do Estado no mês passado inundou os meios de comunicação com o assunto dos super-salários, alguns superiores a Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Prometeu enviar a Assembleia Legislativa mensagem definindo um teto salarial para o Estado.
A Assembleia voltou do recesso, e até agora nada. Ninguém toca no assunto. Nenhum “piu”. A própria “oposição” tem comportamento conivente e omisso.
Teria servido a matéria tão somente para desviar a atenção das inúmeras greves e da crise de mentalidade e métodos do Governo Rosalba Ciarlini (DEM), que até aqui anda em círculos?
Teriamos funcionários com super-salários, amigos do poder, que não gostaram de ser usados para desviar a atenção?
Acontecerá o que aconteceu com o Governo Wilma de Faria (PSB)-Iberê Ferreira (PSB), que embora tenha enviado duas mensagem para a Assembleia Legislativa, estas nunca foram votadas?
Bem, pelo menos o governo passado mandou a mensagem.
Depois de contra-cheques divulgados nos jornais, tudo cairá no esquecimento?
Alguém aí tem a resposta?
Governo, pronuncie-se. Oposição, diga alguma coisa. Desembuchem!
Pobre Rio Grande “Sem Sorte”.
P.S – E o secretário Paulo de Tarso Fernandes chegou a afirmar em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, no dia 12 de junho, que todas as leis de aumento salarial aprovadas no governo passado eram ilegal.
Mas até aqui o atual governo não as questionou no campo judicial.
Isso é prevaricação, improbidade administrativa. Saber que existe uma ilegalidade e não agir contra ela, é crime.
Ou será que foi também uma forma de desviar a atenção da real crise no governo? Ou seria um jeito de intimidar os servidores em greve?
Repito: pobre Rio Grande “Sem Sorte”.
Vai não!!