Um empreendimento importante, mas que parece fadado a ser uma usina de corrupção. Eis o Hospital Materno-Infantil Parteira Maria Correia (Hospital da Mulher), em Mossoró, que em março chegará a seu primeiro ano de vida e de drenagem milionária de recursos públicos.
O caminho para salvá-lo é o próprio Governo do Estado administrá-lo.
O Ministério Público Estadual (MPE) tem parecer nesse sentido e inquérito civil que aponta irregularidades no mais novo processo de contratação de entidade terceirizada para gerir o hospital. Antes foi a Associação Marca do Rio de Janeiro, que teria desviado mais da metade do dinheiro investido na obra, algo superior a R$ 8 milhões.
Agora, é o Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (INASE), que o MPE identifica sem legitimidade nas declarações apresentadas para justificar a suposta experiência anterior à gestão do Hospital da Mulher.
Outra vez, também é identificado que a Secretaria Estadual da Saúde Pública (SESAP) do Governo Rosalba Ciarlini (DEM) e a Secretaria Estadual de Administração promoveram “arrumação” de gaveta, viciada, para que a Inase pudesse ter o contrato de administração.
O agravante, é que praticamente foram mantidos os contratos e excessos em termos de custo levados a termo pela Associação Marca. Mudaram os nomes das entidades, mas os costumes seriam os mesmos.
Nota do Blog – Até que ponto o Governo do Estado vai esticar essa “corda”?
A gente já sabe que nenhum larápio será preso ou devolverá o que foi e continua – tudo indica – sendo furtado.
Lamentável, mas a própria sociedade que é vítima desses abusos não tem um pingo de reação.
É ainda possível se notar um certo bate-boca nas redes sociais, mas que não discute o cerne da questão. Tudo tem sentido politiqueiro e parte da imprensa oscila entre a omissão e a distorção dos fatos, para agradar esse ou aquele grupo político.
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