Sobre a crônica "Cangaceiro Massilon e a República do Patamar de São Vicente" (veja AQUI), postada no domingo (10), assinada pelo jornalista Jânio Rêgo, o economista Nilson Gurgel tem comentário de contraponto.
É um texto coloquial, prosa solta que oferece informação adicional ao livro assinado pelo pesquisador Honório de Medeiros, denominado de "Massilon – Nas veredas do cangaço e outros temas afins".
O pronunciamento de Nilson ajuda no próprio debate quanto à temática do livro, ainda a ser lançado em Mossoró, que mostra versão sobre ataque do bando de Lampião a Mossoró em 13 de junho de 1927.
Leia abaixo o que escreve Nilson Gurgel:
Carlos Santos e Jânio Rêgo,
Já que falou em "Chico Honório", nada contra ele que só escreveu o que foi referenciado pelos outros. Falo no que foi dito de "Papai Tilon" que ia me buscar quando pequenininho no Poço de Tilon e me levava para Pedra de Abelha (hoje Felipe Guerra) na garupa de seu cavalo de nome "Motor".
O que foi dito dele, de verdade, só bate a parte que ele era adversário ferrenho dos Pintos, principalmente de quem ele falava sempre, Lucas Pinto, que conheci muito.
Só para dar uma amostra da minha memória, ele – Lucas Pinto – ia para Mossoró e, na hora do almoço, lanchava um pacote de bolachas que trazia de Apodi, debaixo de um pé de Ficus Benjamim que havia quase na esquina feita pela da rua da "Paraíba" com a Alberto Maranhão na calçada da firma Alfredo Fernandes com quem, acho, mantinha negócios.
Não vou esticar, pois pretendo tirar a limpo a historia, mas adianto o seguinte: Papai Tilon lutava para tornar o hoje Felipe Guerra independente de Apodi, era conhecido pela docilidade, unanimidade de toda família, amigos e conhecidos vivos e mortos que convivi e conversei, inclusive recentemente (Depois de Chico Honório).
Tenho memória de acontecimentos desde os meus 03 anos de idade quando fui a aula de "tia" Silvia lá no Brejo (Pedra de Abelhas). Eu, Assis de Ferrerinha (Cobrão) e outros que ainda me lembro, inclusive detalhes do dia para quem interessar possa.
Finalmente, sei, inclusive, onde seu Décio Holanda (este era realmente traquino) está enterrado, segredinho meu contado por tia Chicuta, irmã de mamãe, viuva dele (tenho foto).
Tem muita gente famosa no Brasil que descende do tio, afim, Décio e Papai Tilon, doido para conversar comigo sobre o assunto.
Ao amigo Honório, agradeço pelo trabalhão que teve para levantar a história e digo: Tem muita coisa que bate e, a dica é, rastro de fuga tem coincidências iniciais, mas depois tem coincidências mais fantásticas com outras histórias que sei muito bem.
Que mundo fantástico esse de se levantar histórias de nossos antepassados.
Ah! lembrei tenho foto do meu primeiro dia de aula e, outra dica, Gesumira Gurgel de Alencar, mãe de Humberto de Alencar Castelo Branco, era prima legitissima de Papai Tilon. OK?
Nilson Gurgel – Economista e webleitor
Caro Nilson sou da familia holanda da serra do pereiro e portanto aproveito para lhe falar um pouco de Decio holanda. Ele era filho de Lourenco de albuquerque de holanda cavalcante e neto de Joao albuquerque de H. cavalcante cmt da guarda nacional batalhao 39. Decio comecou a sua atribulada vida para vingar a morte de seu irmao Adelino por policiais em Pereiro(temos o inquerito),decio vingou a morte de Adelino assassinando Pedro Olivio Magalhaes que adelino quando agonizava declarou-o mandante da sua morte. Ouvimos dizer que depois de mossoro, foi para goias onde foi prefeito e nada mais…Minha irma Rosane esta finalizando um livro sobre a familia holanda,ela tem a genealogia desde 1450,antes do descobrimento do Brasil ate hoje(ramo da serra do Pereiro).Se possivel entre em contacto comigo para maiores detalhes.att firmino.
Prezado Firmino,
tenho interesse nessa documentação histórica para que eu possa pedir ao arquivo público do estado do ceará mais informações a respeito de Pedro Olivio Magalhães. A única informação que tenho é que ele fora assassinado quando era prefeito da cidade de Pereiro. Caso possa me ajudar, ficarei muito grato!