sexta-feira - 11/09/2015 - 10:49h
Reflexão

Meu 11 de Setembro, um dia que não acabou

Onde eu estava há 14 anos, no momento dos ataques terroristas de 11 de Setembro?

Lembro bem.

Como comum, em Mossoró. Como comum, manhã de sol.

A TV no quarto parecia uma geladeira. À época eu ainda conservava o hábito de manter um equipamento desse no quarto – permanentemente ligado.

Deparei-me com aquela cena de difícil compreensão: um edifício enorme, sob chamas.

As informações eram desencontradas e era difícil para mim, que acordava de uma noitada regida à Wyborowa, entender aquela imagem.

A princípio, pensei aturdido: é um filme.

Mas depois outro avião se choca contra novo edifício. Mais chamas. Não era um filme.

Segundo avião mergulha na direção da segunda torre: não era um filme (Foto: reprodução da Web)

A partir daí, a cobertura jornalística planetária passa a dissipar a ideia de acidente. Trabalhava-se com a certeza de um atentado terrorista.

A América imperial estava abalada. Mais do que nunca passou a ser um Estado policialesco, sempre sob o temor de mais atentados.

As chamadas “Torres Gêmeas”, o “World Trade Center”, desabaram e redefiniram – para pior – as relações entre Estados Unidos e o restante do mundo moderno.

Mesmo assim, parece que quase ninguém parou para refletir sobre o papel das grandes potências e da convivência do homem com o homem na Terra.

O surgimento do Estado Islâmico, guerras infindáveis, o populismo de ditadores sob o manto de supostas democracias e a migração de levas de refugiados africanos/árabes para a Europa, nos devolvem à barbárie. Se é que um dia nos livramos dela.

A guerra não é entre União Soviética e Estados Unidos, comunismo e capitalismo. Ocidente e Oriente, também não.

A grande batalha de hoje é a de sempre: o homem conseguir se enxergar como um só.

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Categoria(s): Crônica

Comentários

  1. Augusto Ribeiro diz:

    Lembre-se também de outro 11 de setembro. O de 1973, quando o Presidente Salvador Allende foi assassinado e implantado no Chile um dos mais cruéis e sanguinários governos da América Latina.

  2. Francy Granjeiro diz:

    O mundo precisa se levantar contra esse tumor maligno que é a nação americana com seus aliados França Alemanha………..que forrnecem armamentos p/Arabia Saudita que fornecem armas compradas da Croácia aos rebeldes sírios…
    HAARP: o projeto militar dos EUA que pode ser uma arma geofísica.
    O o maior cancer do mundo é o EUA e que pediu à Grécia para negar voos russos para Síria…quero ver eles mexerem com a Rússia (Putin)segundo cancer é o EI que é lacaio co m EUA>>>>>EUROPA
    Viva América Central….Viva a América do Sul e viva o BR que logo se livre dessas #PragasPSDBDEMPMDB dentro do Congresso

  3. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    O Estado Militar Industrial Americano e seus tentáculos, sobretudo no âmbito da imprensa mundial a quem domina com mão de ferro, e mais ainda àqueles que inocentemente (ou) não o apoiam, esquecem da covarde e permanente pratica do Terrorismo de estado disseminado aos quanto contos do mundo em nome do que os americanos do norte, na prática, chamam de democracia….digamos do apoderamento compulsório das reservas de petróleo de todo o mundo.

    Os impactos dessa política autoritária e desastrosa, inclusive do ponto de vista humanitário, atualmente constatamos dia-a-dia com a calamitosa e insurgente questão da emigração em todo o mundo, claro, obra derivada diretamente do processo de colonização europeia junto aos países africanos e, mais recentemente das incursões do terrorismo de Estado e, por via de consequência das invasões do Exercito americanos junto à líbia, Iraque, Afeganistão e tantos outros países como conhecemos.

    A “zelosa, imparcial, isenta , responsável e democrática” ,as Sports Press da vida, imprensa sempre a favor do que chamam de liberdade de expressão, igualmente deveria lembrar, não só derrubada do governo Constitucional de Salvador Allende, mais ainda, da implantação das ditaduras em todo cone sul, mormente a ditadura que derrubou igualmente, o constitucional Governo de João Goulart e implantou a Ditadura de 01 de Abril de 1964, da qual ainda sofremos todos os revezes políticos e todas as iniquidades econômicas, educacionais, institucionais, sociais e culturais, manifestamente demonstradas através das feridas abras em seus mais variados aspectos, sobretudo pela vergonhosa dependência e subserviência do Estado e da nação brasileira para com os interesses dos USA.

    O mais são sofismas tergiversações, bazófias e aleivosias daqueles que, ao invés de atitudes altivas e independentes preferem o permanente exercício do complexo de vira-latas.

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

  4. Rui Nascimento diz:

    06 e 09 de Agosto de 1945, Hiroshima e Nagasaki: entre 150.000 e 245.000 mortos, a maioria incinerados pelo bombardeiro americano B-29 equipados com uma bomba atômica de urânio e uma nuclear de plutônio. Motivo: mostrar ao mundo o poder!
    11 de Setembro de 2001, New York: 2.996 mortos no WTC, supostamente por uma organização extremista chamada Al-Qaeda, comandada por Osama Bin Laden, principal líder dos mais de 4.000 sauditas que foram financiados, armados e treinados pela CIA para lutar no Afeganistão contra a então União Soviética! Motivo: mostrar ao mundo que aprendeu o que o mestre ensinou, ou seja, o poder.
    De que estamos falando mesmo? Ah, 11 de Setembro…

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