Detentora da única cadeira do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara Municipal de Mossoró, a vereadora Marleide Cunha evitou reunião da cúpula da Federação Brasil da Esperança, no domingo (25) – veja AQUI, que tratou da prioridade do petismo nas eleições municipais em 2024: montagem da nominata de vereador.
A vereadora tem razões de sobra para estar indócil.
Cúpula do PT e da Federação não a colocam como prioridade nem existe tratamento isonômico à disputa. A eleição de Glisiany Plúvia de Oliveira, a “Plúvia”, nome preferencial da deputada estadual Isolda Dantas (PT), é questão de honra para a parlamentar e dirigente local do partido.
Em 2020, Isolda tentou emplacar Plúvia, mas ela acabou como primeira suplente.
O partido propagava que teria uma bancada de até três nomes. Venceu apenas Marleide, presidente licenciada do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), que recebeu R$ 2 mil de fundo eleitoral à sua campanha.
Enquanto isso, Isolda assegurou oficialmente à Plúvia Oliveira R$ 52 mil – 2.600% a mais do que recebeu Marleide Cunha -, além de todo aparato do seu gabinete na Assembleia Legislativa.
Desde então, a relação entre a vereadora e Isolda azedou. Publicamente, ambas fazem um esforço sobre-humano à coabitação, mas o que existe mesmo é uma sincera hipocrisia bilateral.
Para 2024, a pisada é a mesma. Marleide Cunha terá que se desdobrar mais ainda à reeleição e chegar de novo na frente da candidata de Isolda é parte importante do êxito desejado.
Foi dada a largada.
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