Por François Silvestre
“Nós nos odiamos cordialmente”, disse Vulpiano Cavalcanti, a Anchieta Jácome, referindo-se às relações entre os médicos.
Porém, é possível estender essa assertiva a todas as relações pessoais dos nossos tempos. Entre governos e administrados. Entre artistas. Jornalistas. Internautas. Autoridades jurídicas. Religiosos.
Há em todo lugar um ódio morno e líquido saciando a sede de vaidades e frustrações.
É bom lembrar que a água quente ou gelada não produz vômito. Só a morna.
E o ódio cordial é uma falsidade amiga.
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Como se diz: falou e disse!
É só o que exite hoje.
Incrível como a felicidade incomoda!
Felicidade incomoda aos que são desprovidos de amor. Aos que vivem só pra si e disputam uma corrida maluca onde a chegada não existe. São os que estão querendo sempre mais e mais, não importando se estão tirando o pão da boca de crianças famintas ou remédios de velhinhos que ainda desejam viver.
Como eu admiro a Madre Teresa de Calcutá.
Como eu admiro a FELICIDADE desta Santa freirinha, que foi feliz e fez a muitos menos infelizes com o seu amor.
Transformando a dor em alegria a Madre Teresa de Calcutá realizou-se, foi e é feliz.
Não existe felicidade naquilo que é conquistado por meios escusos. Não existe felicidade quando se busca apenas a própria realização. Ninguém é feliz numa ilha de prosperidade num mar de miséria.
Somente os corruptos, por serem desprovidos de amor ao próximo podem pensar ser possível felicidade sozinho. E por pensarem e agirem desta maneira dormem em quartos separados quando tentam manter as aparências de que vivem em família.
Observe os filhos dos corruptos. Alguns têm filhos que estão ricos, mas não estão realizados e muito menos emancipados. Pode existir felicidade nisso? Pode isto ser motivo de inveja?
É preciso não confundir admiração com inveja.
Admiro a fortuna de Neymar, Roberto Carlos e de tantos outros que enriqueceram graças ao talento e ao trabalho. Menosprezo a riqueza dos que fizeram fortuna através da corrupção.
Assim como é preciso discernir admiração de inveja, mais ainda é necessário não confundir menoscabo com inveja.
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS ANTES DO FIM DO MUNDO?
“Melhor quase morrer, do que quase viver. Pois quem quase morre, ainda vive … mas quem quase vive, já morreu”.
”Telengo Tengo.”
“Tava pescando”? “Não. Tava pescando”. “Desculpe, pensei que tava pescando”.
Ódio cordial ou falsidade dissimulada e recíproca ???.
O infeliz pecador morreu e foi parar na porta do inferno. Lá, um auxiliar de capeta se apresenta e faz a seguinte pergunta:
– Você quer ir para o inferno brasileiro ou para o inferno americano?
E o pecador pergunta:
– Qual a diferença?
– Bom. Existe um muro que separa os dois infernos. No inferno brasileiro você terá que comer uma lata de 20kg de merda no café da manha~, no almoço e no jantar. À noite, o capeta aparece para te espetar até o fogo infernal, e você fica lá ardendo até de manhã cedo.
– E como é o inferno americano? – quer saber o pecador.
No inferno americano, é igual, só que em vez de uma lata de 20kg de merda, você terá que comer somente um pires.
O pecador não pensou duas vezes, e preferiu o inferno americano.
Chegando lá, reparou que estavam todos cabisbaixos e tristes. Enquanto isso, no outro lado do muro, ouvia-se pagode, samba, dupla sertaneja, forró cearense, Safadããããão, Aniiiiita, Ivete Sangaaaalo, MC Guiméééé, gargalhadas, enfim, uma animação danada. Não se conformando, o pecador sobe no muro e chama alguém do outro lado.
– Ei, como vocês conseguem festejar? Aqui o pessoal come um pires de merda e vive triste, enquanto vocês comem uma lata de 20kg e vivem dando risada.
– Bem, é que aqui é o Brasil, né? Um dia falta lata! No outro falta merda! No outro, o capeta não vem! No outro é feriado! No outro, falta lenha para esquentar a merda e assim vai…É só festa!