quarta-feira - 23/01/2019 - 18:38h
Poder

Partido quer ser a nova força política alternativa no RN

Com a delicada tarefa de restruturação do partido Solidariedade (SD) em todo o estado, trabalho que antecede renovação do próprio comando estadual, o suplente de deputado federal Lawrence Amorim ganha continuada importância na legenda. Não por acaso, ele se encaminha para presidi-la ainda este ano. Substituirá o deputado estadual Kelps Lima, mentor do nítido crescimento do SD no RN.

Lawrence vai presidir partido e trata eleições de Natal como prioritárias em 2020 (Foto: cedida)

“Só irei assumir formalmente quando concluir esse trabalho. Acredito que final de fevereiro devo terminar essa missão”, comenta em entrevista ao Blog Carlos Santos. Porém o foco está claro: o Solidariedade quer ser a grande força alternativa às siglas e grupos tradicionais que saíram destroçados das urnas no ano passado.

A reorganização do Solidariedade começou logo após as eleições 2018. O pente fino é um processo de depuração imprescindível às próximas fases de fortalecimento partidário que antecedem os testes nas urnas em 2020 – pleitos municipais. “Nós destituímos algumas comissões por infidelidade partidária, estamos buscando novos grupos nessas cidades. O partido tinha 132 comissões provisórias. Desativamos 52 depois das eleições e temos hoje 80 comissões que estão aptas a se tornar diretório”, resume.

Ex-prefeito de Almino Afonso, candidato a deputado federal tendo Mossoró e Médio Oeste como principais bases, Amorim somou 24.551 (1,53%) votos nas eleições de 2018 na Coligação Renova RN I, ficando atrás apenas do General Eliéser Girão (PSL), eleito nessa nominata.

Kelps prefeito; Mossoró em busca do diálogo

Nascido em Mossoró, onde reside, Lawrence fala sobre uma política de expansão para o SD que passa também pelas eleições municipais nos principais colégios eleitorais do RN, como Natal e Mossoró. “A candidatura mais importante em 2020 será a de Kelps à Prefeitura do Natal. Vamos trabalhar forte para que ele seja eleito prefeito da capital”, avisa.

“Em Mossoró, iremos conversar com os partidos de oposição e buscar montar um grupo para discutir os problemas da cidade, visando uma disputa majoritária”, comenta. Mas não fala em nome ou nomes. “Também vamos trabalhar a montagem de uma chapa proporcional para eleger vereadores do partido em 2020. Com o fim das coligações, os partidos precisam seguir sozinhos na proporcional”, identifica.

Oposição à Fátima

No plano estadual, principalmente em relação ao Governo Fátima Bezerra (PT), o SD tem posição formada:

– “O partido não vai aderir ao governo nem indicar nomes para cargos na gestão estadual. Vai ter uma bancada independente na AL, e será a 2a maior bancada com três deputados: Kelps Lima e Allyson Bezerra, além da chegada da deputada reeleita Cristiane Dantas (PPL) que vai se filiar ao partido ao lado do marido e ex-vice-governador Fábio Dantas (PSB)”.

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Categoria(s): Política

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