O ‘exército combatente’ da campanha da prefeita eleita Rosalba Ciarlini (PP), de Mossoró, deve frear qualquer tipo de empolgação com os primeiros meses de sua gestão. O que tem sido rabiscado projeta muitas decepções, pois remédios amargos serão adotados.
O atual número de cargos comissionados à disposição da Prefeitura de Mossoró, da ordem de 735 lugares, tende a ser enxugado. Um mal sinal para aliados antigos e neorosalbistas que desembarcaram na campanha ou pouco antes dela começar.
Um estudo interno entregue ao prefeito Francisco José Júnior (PSD) no segundo semestre do ano passado, que ele evitou colocar em prática na íntegra, por considerá-lo demasiadamente forte, apontava que a municipalidade poderia funcionar normalmente com cerca de 250 cargos comissionados.
Coube ao então secretário do Planejamento do Governo Municipal, professor Josivan Barbosa, sugerir outras diversas medidas, como extinção de secretarias, fusões de pastas, além de cortes acentuados em alugueis de imóveis, veículos, pessoal terceirizado. Segundo Josivan, ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), com dez secretarias a Prefeitura funcionaria à plenitude. Não foi ouvido em praticamente nada.
Pacotes
De outubro de 2015 para início início de 2016, o prefeito editou três “pacotes” de medidas de austeridade administrativa, prometendo economizar muitos milhões e botar contas nos “eixos”.
O primeiro, apresentado no dia 13 de outubro (veja AQUI) e outro já no dia 11 de novembro, menos de um mês após o anterior (veja AQUI).
Em outubro, ao apresentar o Plano Municipal de Enfrentamento à Crise Econômica, o prefeito “Silveira” já tinha prometido uma economia de R$ 4,5 milhões por mês, mas deixando escapar bobamente que mesmo assim o débito/mês estaria em torno de R$ 4 milhões.
As contas de lá para cá nunca bateram. Os números não param de conflitar com o discurso do prefeito. Josivan Barbosa resolveu abandonar o “barco” antes, prevendo o pior. E o pior não para de ficar maior.
Rosalba vai receber esse legado e precisará da compreensão principalmente dos seus seguidores. Nem todos terão lugar nessa viagem arriscada.
Leia também: Prefeito prepara terceiro pacotão anticrise em pouco mais de 3 meses (AQUI).
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Esse ex-reitor da Ufersa tem demonstrado uma sede, digamos assim, inesgotável pelo exercício do poder público. Para credenciar-se ao atendimento de suas ambições insaciáveis, no entanto, ele deveria já começar a dar provas de sua capacidade gerencial através de nossa gloriosa iniciativa privada. O mercado está de braços abertos para acolher jovens talentosos como ele.
Vai haver choro e ranger de dentes. A Rosa de Hiroshima mossoroense prometeu cargos comissionados a cerca de cinco mil pessoas. Aja e haja mais uma ridícula subida ao Pódium pela insubstituível RAINHA DA PROMESSA. Vade retro !.
3% de cargos comissionados já estaria de bom tamanho. Em 2012 eu já pregava um choque de gestão. Nem Claudia, nem Silveira tiveram coragem para tanto os dois caíram na lama da corrupção. Ou fazer um governo de
apadrinhamento não é corrupção.
NOTA DO BLOG – CInquentinha, bom dia.
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Sem problema, mas seria interessante que você mesmo se identificasse diretamente.
ABraços
Só que esquecem que essa mesma engenharia política foi urdida nos bastidores de 2012 e deu com os burros n´água. Imagine agora, onde os pobres COITADOS que recebiam auxílio-doença e aposentados que recebiam há 20 anos e tiveram seus benefícios cortados por obra e graça do PMDB e DEM/PSDB e o partido da Rosa de Hiroshima mossoroense, com que cara eles irão pedir votos em 2018 ?.