Por François Silvestre
Numa dessas notas de generais de pijama, que tá virando rotina, prática nunca vista em períodos de legitimidade democrática, e este é um desses períodos, mesmo que o eleito, legitimamente, jogue quase todos os dias na lata de lixo essa legitimidade, uma delas diz: “Nós garantimos a Constituição”. Nós, quem, cara pálida?
Ninguém garante a Constituição. Ela é que garante todos. Inclusive, garante vocês. Quando ela precisar da garantia de vocês é porque não existirá mais. E aí vocês, de trabuco na mão, vão tentar a farsa dos seus ancestrais. E vão cair do cavalo e do helicóptero. Mesmo se conseguirem, não terão condições de manter uma ditadura. Sabem por quê? Porque não possuem condição objetiva, competência administrativa, nem amparo internacional.
Se vocês tivessem competência administrativa este governo estaria muito bem. Vocês empanzinaram o Executivo. Só tem milico. Até os civis do governo são sargentos frustrados. E vejam a merda que se espraia desse governo de vocês. As Forças Armadas nada têm a ver com isso.
Os responsáveis são vocês. Espertos fardados ou de pijama abiscoitando uma boquinha comissionada. É mentira?
Pois bem. Esses generais das notas cavilosas, com o peito cheio de medalhas de batalhas inexistentes, e de guerras nunca lutadas, não assustam nem as crianças de antigamente, quando eram chantageadas pelo medo do papafigo. Militar merece respeito, militarismo merece nojo. Militar de essência é sentinela do civismo.
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Bem clara e concisa a mensagem e o conteúdo desse real resumo político da atualidade e a presença de militares ,oxigenados pelas comissões Gordas do desgoverno desse paciente psiquiátrico que ainda está ocupando de Presidente da República, não precisa nem de afastamento por crime de responsabilidade, basta uma avaliação pericial de uma junta médica, para confirmar a incapacidade mental para Exercício do mesmo; pode ser realizado até pelas atitudes demonstradas durante as entrevistas à imprensa. Os militares do governo precisam rever um pouco a história do tenentismo é um pouco sobre benjamin constant
Não precisa uma junta médica, basta o parecer do curandeiro , Artur Carabode.
Artur Carabodé. Carregou uma sinuca de Patu pra Olho D’água no ombro. Lá chegando, o dono do bar disse que quem o pagaria era o remente. Ele pôs a sinuca no ombro e voltou para Patu. Conheci pessoalmente. Certa vez, num ônibus, em Natal, um lanceiro enfiou a mão no bolso da sua calça. Ele segurou a mão do larápio por fora do bolso. Na parada, ele desceu levando o meliante, que pedia: “largue minha mão”. Ele respondia: “tô segurando meu bolso”. E o entregou ao primeiro soldado que encontrou.
NOTA DO BLOG – Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Que personagem!
Tinha uma força descomunal.
Artur Carabodé existe. Figura especial, estará presente em minhas histórias.
Parabéns, François Silvestre. Perfeita Opinião.
Meu avô Artur carabodé homem de estatura alta olhos azuis media mais de 1.90 forte e robusto. Conhecido cono homem de força e homeopata fazia remido de raiz curava muita gente ou as vezes o cara morria bem melhorado.