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segunda-feira - 16/06/2014 - 07:30h
Veja

Racha em convenções faz parte da história política do RN

Na história política recente do Rio Grande do Norte, houve pelo menos duas convenções partidárias com renhidas disputas internas. Foram sinalizadores de racha, que tiveram desdobramentos consideráveis adiante.

Radir Pereira, Agripino, Lavoisier e Faustino em 1986: todos juntos (foto Blog do Williams Rocha)

Os fatos mostram que o caso do DEM, em 2014, não é situação isolada, mas certamente atípica. Pela primeira vez um governante estadual, no caso Rosalba Ciarlini (DEM), não consegue apresentar argumentos sólidos para sequer apresentar candidatura à reeleição.

MDB

Em 1978, o MDB chegou à sua convenção “rachado” entre o grupo dos “Alves” e o grupo de Radir Pereira. O partido disputaria vaga ao Senado.

Aluizio  Alves, voltando de um período de cassação, declarava apoio ao candidatado da ARENA, Jessé Freire. Henrique Alves, Presidente Regional do MDB, tentou estorvar a candidatura de Radir Pereira, apresentando três nomes “laranjas”.

Radir contou com apoio do senador Agenor Maria, deputado Roberto Furtado e do industrial Odilon Ribeiro Coutinho, que por sinal fez memorável discurso durante a convenção.

Jessé Freire foi eleito ao Senado, sem maiores problemas.

PSDB

Em 1990, na convenção do PSDB, dois grupos se digladiaram, liderados respectivamente por Roberto Furtado e João Faustino.

Roberto Furtado queria que o partido se coligasse com o PDT, onde ele seria candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Lavoisier Maia. João Faustino defendia que a coligação fosse feita com o PFL, que tinha como candidato a governador José Agripino.

Contados os votos dos convencionais, o grupo de João Faustino levou a melhor.

Na disputa eleitoral, Lavoisier foi derrotado nas urnas pelo também senador e ex-governador, como ele, José Agripino, que teve Vivaldo Costa (PR) como vice. O vice de Lavoisier foi Arnóbio Abreu (PMDB).

Agora, em 2014, querela parecida pipocou no seio do DEM. O resultado é a rejeição de forma insofismável da candidatura à reeleição da governadora Rosalba Ciarlini, mostrando toda a fragilidade do seu Governo, sem amparo sequer nas bases do próprio partido.

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Categoria(s): Política

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