“É! Infelizmente é assim. A greve continua.” A declaração ouvi agora à noite do próprio reitor da Universidade do Estado do RN (UERN), professor Milton Marques.
Encontrei-o, rapidamente, durante evento – que seria iniciado – de inaugurações de novas instalações do Sebrae em Mossoró, à noite desta quinta-feira (18).
O professorado e pessoal administrativo continuam batendo de frente com o Governo do Estado.
Rosalba disse a comunidade uerniana e a população mossoroense hoje na FICRO (e pelo Twitter) que a UERN custa 500mil/dia, e que espera que a sociedade entenda que não pode fazer mais. Será que ela se referiu ao orçamento da UERN, aprovado pela Assembléia Legislativa, antes do primeiro ou segundo contingenciamento, além dos cortes inexplicados e do não repasse do montante que sobra após essa amputações? Aliás seria bom esclarecer para onde vai esse dinheiro que não chega à Universidade, mesmo estando destinado a ela.
A título de comparação, basta dizer que Universidade Estadual da Paraíba custa cerca de 800mil/dia, 300 mil a mais. Qual é o nosso problema? Será que somos muito mais pobre que o nosso vizinho? Ou será que o governo não reconhece o real valor de uma universidade. E quando me refiro a valor, não me refiro ao preço, estou usando o sentido mais amplo da palvara.