No próximo dia 19, terça-feira, a Secretaria da Justiça e Cidania do Estado (SEJUC) vai completar mais um aniversário. Chegará a três meses sem um titular. O último foi o advogado Fábio Hollanda.
A vacância no cargo é provavelmente um recorde não apenas em termos de administração pública do Rio Grande do Norte, mas talvez até mesmo de país. É outra prova, cabal, da falta de rumo e prumo da administração estadual.
O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) já tinha nomeado originalmente o advogado Thiago Cortez para o cargo. Com sua saída, entrou Fábio Hollanda, que só ficou dois meses na pasta e saiu “atirando”.
Ele acusou o governo de não ter planejamento e lhe faltar autonomia, além de passar todo o período sem receber sequer sua remuneração.
Lei da Inércia
Até aqui, parece que a Sejuc ‘funciona’ movida pela Primeira Lei de Isaac Newton: a “Lei da Inércia”: Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele. No caso da Sejuc, há inércia geral. Nada acontece. Até fugas de presídios estão se tornando coisa rara. Perdeu a graça.
A princípio, estaria tudo acertado para “importação” de outro secretário. No próprio Rio Grande do Norte tem sido difícil encontrar quem aceite o cargo. Kércio Silva Pinto, delegado da Polícia Federal, que atualmente reside em Sergipe, deverá ser o titular da Sejuc. 59 anos, ele é natural de Itaquara (Bahia).
O delegado esteve na Superintendência da Polícia Federal no Amazonas, além de ter sido secretário da Segurança Pública do Sergipe e diretor do Presídio Federal de Mossoró.
Nota do Blog – Vale lembrar que o titular do Desenvolvimento Econômico é o baiano e ex-deputado federal pela Bahia, Benito Gama (PTB).
‘Secretarias’ como a Sejuc não têm funcionalidade alguma no organograma administrativo do governo. São meros penduricalhos inúteis cuja purulência só serve mesmo à entronização de ‘jabutis’ pelos dirigentes partidários aliados da corte. Sua produção, digo, ‘secreção’, não influi ou contribui em nada. Não faz falta.
Para o governo Rosa(do) a violencia é coisa banal.
Ora, ora, se o próprio governo estadual está acéfalo há um ano e seis meses, imagine as Secretarias, onde os(as) Secretários(as) fingem que detém poder de resolução e o Carlus Augustus finge que não é o governador de fato. De desfaçatez em desfaçatez o desgoverno ROSADUS caminha célere para atingir o mesmo patamar de rejeição popular da Micarla, ou seja, 93,4% . Uma lástima, pois.