Por Odemirton Filho
“Guerra, revolução e epidemia fazem a história acelerar”. (Leandro Karnal).
Dizem que após a pandemia do novo coronavírus a humanidade deverá iniciar uma nova era.
Outros paradigmas serão observados e as relações pessoais, econômicas e sociais ganharão diferentes contornos.
Sem dúvida, no meio de tanta dor e tristeza procuramos um alento para a nossa alma.Cabe-nos, entretanto, reconhecer que a humanidade já passou por inúmeras catástrofes, sejam naturais ou pela própria belicosidade do homem.
Será que melhoramos em algum aspecto? Será que, daqui para frente, seremos mais solidários, menos egoístas e menos vaidosos?
Thomas Hobbes dizia que o homem nasce mau. Rousseau, ao contrário, afirmava que o homem nascia bom, mas a sociedade o corrompia. Observavam o homem por perspectivas diversas.
Há, atualmente, quem seja cético em relação a qualquer mudança no comportamento humano pós-pandemia, pois estamos diante de um mero instinto de sobrevivência.
Luigi Ferrajoli afirma que cada um dos homens vive por conta própria e lhes é estranho o destino de todos ou outros, os filhos e os amigos constituem para eles toda a raça humana. Quanto ao aos demais cidadãos, eles vivem ao lado deles, mas não os veem; tocam-lhes, mas não os sentem.
Se novos valores serão cultivados pelo homem, não se pode afirmar. Previsões apocalípticas não faltam. Fim dos tempos? A fé de cada um responderá.
Infelizmente, centenas de pessoas morrem diariamente ao redor do mundo, deixando-nos cada vez mais cientes da nossa fragilidade humana.
Por outro lado, é de se louvar os milhares de profissionais da saúde que estão no front de batalha, bem como pessoas físicas e jurídicas que se voluntariam para ajudar o próximo, em um belo exemplo de solidariedade.
Esperemos que valores sejam repensados, atitudes sejam benfazejas e que o homem possa evoluir em sua natureza.
Não se pode prevê quando a pandemia passará e quantas vidas serão ceifadas.
Talvez estejamos em um momento de crescimento humano que poderá tornar a sociedade melhor.
Quem sabe, ao final desses dias, tenhamos aprendido alguma lição.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
O homem aprende pelo amor ou pelo sofrimento.
Acredito que após este grande sofrimento causado por esta pandemia o homem vai se convencer do quanto é pequeno.
Lastimável que alguns tipos se aproveitem deste momento para cometimento de atos espúrios. São os mesmos que trocaram o coraçâo por um cofre. Os que não se tocam com o choro de uma criança faminta e furtam a Merenda Escolar.
Para estes só interessa o acúmulo de bens materiais.
Que NINGUÉM espere que estes tipos desprezíveis repensem valores ou modifiquem seus imundos comportamentos.
Aconteça o que acontecer não deixarão o vício de furtar, furtar, furtar.
Breve explorará o escândalo COVIDÃO.
Ao Odemirton os meus parabéns pelo artigo
EXPLODIRÁ
Nunca mais seremos os mesmos, haverá uma mudança radical no comportamento humano, pena que as perspectivas não são alvissareiras, teremos um aumento significativo da pobreza extrema, pois quem se encontrava na faixa da classe média passará a ser pobre, os partidos classe média alta virá para a média, é estes se dêem por satisfeitos, ricos ? Estes contaremos nos dedos. Que Deus tenha misericórdia de todos nós, seus filhos.
Prof.Odemirton. Excelente Artigo. Gostaria de apostar numa nova humanidade, irmanada. Gostaria de apostar que a compaixão, a bondade, a caridade e o amor ao próximo prevalecerão depois dos tempos ruins. Tenho esse sonho, mas vejo a maldade, o orgulho, a soberba, pontificado até no meio da desgraça. Que Deus nos ajude!
*pontificados