O funcionalismo público municipal mossoroense decidiu, na manhã desta terça-feira (14), em assembléia realizada no auditório do Serviço Social da Indústria (Sesi), realizar parada de advertência nos próximos dias 6 e 7 de junho.
Além da parada de advertência, os trabalhadores farão ato público no dia 8 de junho, durante o Pingo da Mei Dia, evento que abre o Mossoró Cidade Junina. Caso a prefeita se negue a atender às reivindicações, os servidores já se articulam para uma greve geral.
A paralisação é um protesto contra o não-atendimento, por parte da prefeita Cláudia Regina (DEM), às reivindicações apresentadas por várias categorias de trabalhadores. Uma das principais insatisfações diz respeito ao reajuste salarial do funcionalismo geral.
Piso
A prefeita ofereceu 5,84% em contraponto à proposta dos servidores, que foi de 12,7%. O percentual oferecido é inferior à inflação.
Quanto às perdas salariais dos professores, referentes à diferença do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério, de 4,76%, Cláudia Regina prometeu repor em três parcelas anuais, o que foi prontamente rejeitado pelos docentes, a exemplo do que aconteceu com os demais servidores em relação ao reajuste salarial.
Há reclamações do funcionalismo público quanto às condições de trabalho, desrespeito ao Plano de Cargos Carreiras e Salários de algumas categorias; inexistência de Plano de Cargos, Carreiras e Salários de outras; corte no pagamento de gratificações, entre outros pontos.
Nota do Blog – A primeira greve geral da história da Prefeitura de Mossoró aconteceu no governo anterior, da então prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.
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