Cada um do seu jeito, mas ambos com a mesma ideia fixa, quer uma aproximação (reaproximação) com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Refiro-me ao esquema da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e o grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB).
Há uma aposta de lado a lado, de que Rosalba terá sua inelegibilidade confirmada até 2016, ano de nova disputa municipal.
Uma composição com o sistema político da governadora seria uma forma de se fortalecer para confronto com o governismo municipal, representado pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD).
Pela primeira vez, em décadas, os Rosado estão sem o controle da Prefeitura. No Governo do Estado, ficarão sem o poder a partir de 1º de janeiro de 2015. Vai sobrar um assento na Câmara Federal (deputado Beto Rosado-PP), a partir de fevereiro de 2015 e a continuidade de Lahyrinho Rosado (PSB) na Câmara Municipal de Mossoró.
Só. Nada mais em termos de mandatos eletivos.
A unificação do clã Rosado, voltando a ser um grupo monolítico como ocorria até o início dos anos 80, vai ocorrer um dia. Mais dia, menos dia.
Se será exatamente em 2016, não podemos afirmar.
O que poderá uni-los não é exatamente a consanguinidade, mas o interesse comum.
E hoje, há um interesse comum: frear o prefeito, que pôs fim a longo ciclo de poder dessa oligarquia, uma das mais longevas do país.
Carlos Santos, Bom dia!
No comentário acima citado sobre o Clã dos Rosados, sobre os mandatos eletivos, a partir do ano de 2015, você esqueceu de mencionar o mandato do vereador Lairinho Rosado que vai ate o final de 2016. Sendo assim a família Rosado, estará com dois mandatos eletivos, e não com um mandato.
O ideal é se unirem em 2018 para derrotar JAJÁ e eleger ROSALBA para o SENADO.
Com o poder nas mãos dividiram-se e ficaram fortes. Sem o poder têm que se unir novamente se quiserem sobreviver politicamente.
Isso foi obra do acaso, mas Mossoró precisava dessa mudança!
Como dizem por aí: toda unanimidade é burra.
Mais de meio século mandando nesta “província” tonou Rosado/Mossoró quase a mesma coisa, basta ver a quantidade de “coisas” com o sobrenome da oligarquia pela cidade, ou seja, tornaram-se unanimidade por essas bandas e isso, definitivamente, não é bom!