domingo - 06/10/2024 - 10:44h
Reportagem especial

Conheça um pouco das últimas 14 eleições municipais de Mossoró

Passeio por números e embates começa em 1968 e chega ao pleito também renhido de 2020

Por Carlos Santos

Município teve Lei Complementar aprovada semana passada, tratando da questão (Foto: PMM)

Sede da Prefeitura Municipal de Mossoró, o Palácio da Resistência  (Foto: PMM/Arquivo)

Como fazemos há várias eleições municipais de Mossoró, postamos um resumo de pleitos ao longo das últimas décadas. Neste 6 de outubro de 2024, novamente apresentamos reportagem especial para fomento ao bom debate, disseminação de informações importantes e para aguçar a curiosidade de interessados em geral.

O levantamento atualizado de resultados e cenários políticos das eleições municipais de Mossoró começa por 1968, até o ano de 2020, eleições que ensejaram a eleição do jovem deputado estadual Allyson Bezerra (SDD, hoje no UB), num embate tenso e renhido.

Ao todo, nós viajamos juntos por 14 eleições municipais – o que compreende 56 anos de história.

O esforço é no sentido de continuarmos ofertando produto diferenciado aos nossos webleitores. Fruto de muita pesquisa e levantamento em arquivo próprio, além de outras fontes, bem como a colaboração de pessoas interessadas no tema.

Ao mesmo tempo, reitero que no uso de dados parcial ou por completo, não esqueça de citar a fonte. É uma questão de ordem legal, mas principalmente respeito ao trabalho árduo que realizamos em quase 40 anos de profissão e perto de completarmos 18 anos com o domínio Blog Carlos Santos.

Bom proveito:

Eleições de 1968: 

– Antônio Rodrigues (Arena 2/verde) – 11.132 votos;
– Vingt-un Rosado (Arena 1/vermelha) – 11.034 votos;
– Maioria pró-Antônio Rodrigues – 98 votos.

O pleito municipal de 1968 foi emblemático. Quem viveu essa disputa testemunhou (participou) da mais renhida campanha municipal mossoroense de todos os tempos.

Antônio Rodrigues : 98 votos

A vitória de “Toinho do Capim” (Antônio Rodrigues) foi comandada nas últimas 72 horas pelo ex-governador Aluízio Alves, que fez mais de 170 comícios-relâmpagos, com resultado tida até então como improvável, sobre Vingt-un Rosado.

O líder enfrentou e contrariou grupo de aliados locais na escolha de Toinho, pois desejavam o médico Cid Duarte, filho do senador Duarte Filho, como candidato a prefeito.

*Fonte:  Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense.

Eleições de 1972: 

– Dix-huit Rosado (Arena) – 16.194;
– Lauro Filho (MDB) – 11.995;
– Brancos – 205;
– Nulos – 296;
– Maioria Pró-Dix-huit Rosado –  4.199 votos.

O eleitorado habilitado ao voto era de 28.690. Dix-huit venceu as eleições tendo o professor Canindé Queiroz como vice, deixando para trás a chapa Lauro Filho-Emery Costa avalizada pelo aluizismo.

Os Rosados, com a vitória, retomavam o poder em Mossoró, após o hiato provocado pelo feito de Antônio Rodrigues de Carvalho em 1968, que suplantou Vingt-un Rosado nas urnas por apenas 98 votos de maioria.

*Colaboração de levantamento de números de Bruno Barreto.

Eleições de 1976:

– João Newton da Escóssia (Arena 1) – 20.165
– Leodécio Néo (MDB 1) – 10.840
– Assis Amorim (MDB 2) 6.970
– Antônio Rodrigues de Carvalho (Arena 2) – 1.327
– Maioria Pró-João Newton sobre a soma dos emedebistas  – 2.355 votos.

Neste ano, o regime militar em curso produziu o casuísmo da “sublegenda”, permitindo que o mesmo partido pudesse ter mais de um candidato. Vivíamos fase do bipartidarismo (Arena e MDB). A ideia era sufocar a “oposição consentida”, feita pelo MDB, que possuía bem menor representatividade em todo o país, com condições raquíticas de lançar mais de um candidato a prefeito.

Em Mossoró, com melhor representatividade oposicionista, o MDB chegou até a apresentar duas candidaturas, mas o cunhado do líder Vingt Rosado (Arena), João Newton da Escóssia, levou a melhor com folga – tendo o empresário Alcides Fernandes, o “Alcides Belo”, como vice.

*Dados numéricos com colaboração do Blog do Barreto.

Eleições de 1982:

Dix-huit: cartaz de campanha em 82 (Foto: Arquivo)

– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Abstenção – 15.435 (23,02%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).

O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. A abstenção atingiu um recorde com 15.435 (23,02%) votantes.

Neste ano também ocorreram eleições para Governo do Estado, deputado estadual, deputado federal, além de uma vaga ao Senado e Câmara Municipal. Foram as primeiras eleições com a retomada do pluripartidarismo, na reta final do regime militar de 1964. O mandato dos prefeitos/vereadores foi de 6 anos em vez de 4, como temos desde o pleito de 1988.

Com a existência do casuístico instituto da sublegenda, cada partido poderia lançar mais de um candidato a prefeito, foi o que ocorreu em Mossoró. O grupo Rosado, unido, lançou Dix-huit Rosado pelo PDS.

Já o sistema Maia apresentou o jornalista Canindé Queiroz, pelo mesmo partido, para dar suporte à candidatura a governador do engenheiro e ex-prefeito indireto de Natal, José Agripino Maia (PDS). Agripino venceu seu principal adversário, o ex-governador Aluízio Alves (PMDB), com mais de 107 mil votos de maioria no estado.

Eleições de 1988:

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (6,44%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

Rosalba foi eleita três vezes, a começar de 1988 (Foto: reprodução do Blog Carlos Santos)

O eleitorado habilitado ao voto era de 80.397, em 275 secções. Compareceram 75.217 eleitores. As abstenções foram de 5.180 votantes. Pela primeira vez na história, dois integrantes da família Rosado disputam o voto diretamente, na luta pela Prefeitura de Mossoró.

Rosalba, mulher do então deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), leva a melhor em chapa ao lado do empresário Luiz Pinto (genro do vice-prefeito à ocasião, empresário Sílvio Mendes).

O prefeito Dix-huit Rosado, só no mês final de campanha anuncia seu apoio à Rosalba, num momento em que ela já tinha dianteira em relação a Laíre Rosado (PMDB) e de sua vice Rose Cantídio (PMDB).

Eleições de 1992:

– Dix-huit Rosado (PDT) – 37.188 (47,79%);
– Luiz Pinto (PFL) – 32.795 (42,15%);
– Luiz Carlos Martins (PT)– 6.557 (8,43%);
– Paulo Linhares (PSB) – 1.273 (1,64%);
– Brancos – 5.669 (6,49%);
– Nulos – 3.913 (4,48%);
– Eleitores Aptos – 99.623
– Abstenção – 11.381 (11,42%);
– Maioria pró-Dix-huit Rosado – 4.393 (5,64%)

O eleitorado cadastrado à época era de 99.623. Compareceram 87.395, as abstenções chegaram a 11.381 e os votos nominais atingiram 77.813.

Tendo Sandra Rosado (PMDB) como vice, sua sobrinha e filha do irmão Vingt Rosado (deputado federal), Dix-huit retoma hegemonia política. Em 1988 os dois irmãos tinham rompido politicamente, devido o apoio de Dix-huit à Rosalba.

Eleições de 1996:

Sandra e Francisco José (pai): humilhação (Foto: reprodução)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (62,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,60%);
– Nulos – 3.802 (3,92%);
– Válidos – 91.640 (94,48%
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Existiam 114.218 eleitores aptos, mas compareceram 96.991. As abstenções atingiram 17.227 (15.08%), com 91.640 sendo a votação nominal.

Rosalba tem vitória acachapante, graças principalmente ao desgaste do prefeito Dix-huit Rosado, que lançou o engenheiro e seu ex-secretário de Obras Valtércio Silveira como candidato governista. Sandra Rosado, dissidente do prefeito e tio, enveredou por candidatura própria. Teve a companhia do deputado estadual Francisco José (pai), mas experimentou resultado humilhante.

Eleições de 2000:

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Existiam 127.894 eleitores aptos, mas compareceram 110.726. As abstenções atingiram 17.168 (13.42%), com 104.574 (94.44%) sendo a votação nominal em 358 urnas.

Rosalba foi candidata utilizando o novo instituto da reeleição. Enfrentou o grupo da adversária e prima Sandra Rosado, que temendo novo fracasso direto apostou no nome da enfermeira (e prima) Fafá Rosado, que nunca disputara uma campanha eleitoral.

Num comparativo com as eleições de 1996, esses números guardam uma preciosidade. Rosalba obteve menos votos do que na eleição anterior.

Enquanto em 96 tinham sido 57.407 em eleitorado de 114.218 aptos, em 2000 – contra Fafá, conseguiu 57.369 num contingente de 127.894 aptos. Ou seja, 38 votos a menos, apesar de aumento de 13.676 votantes.

Eleições de 2004:

– Fafá Rosado (PFL) – 57.743 (49,06%);
– Larissa Rosado (PMDB) – 34.688 (29,45%);
– Francisco José (PSB) – 21.210 (18,02%);
– Crispiniano Neto (PT) – 4.083 (3,47%);
– Brancos – 2.063 (…);
– Nulos – 5.708 (…);
– Abstenção – 17.376 (12%);
– Maioria pró-Fafá Rosado de 23.075 (19,61%).

Existiam 143.235 eleitores aptos, mas compareceram 125.475. As abstenções atingiram 17.376 (12%).

Nesta eleição, Fafá foi cooptada pelo primo Carlos Augusto para ser candidato do seu grupo, na sucessão de Rosalba. Venceu com relativa facilidade à deputada Larissa Rosado, filha de Sandra.

Eleições de 2008:

– Fafá Rosado (PFL) – 65.329 (53,01%);
– Larissa Rosado (PSB) – 46.149 (37,44%);
– Renato Fernandes (PR) – 11.306 (9,17%);
– Heronildes Bezerra, “Heró”  (PRTB) – 464 (0,38%);
– Brancos – 3.678 (2%);
– Nulos – 7.400 (5%);
– Abstenção – 18.701 (12%)
– Maioria pró-Fafá Rosado de 19.018 (16%).

Existiam 153.027 eleitores aptos, mas compareceram 134.326. Desse volume, 123.248 foram considerados válidos. As abstenções atingiram 18.701 (12%). Existiam 416 seções eleitorais.

Outra vez a força do rosalbismo e estrutura da Prefeitura deixaram a filha de Sandra Rosado, a deputada estadual Larissa Rosado, em segundo lugar.

Eleições de 2012:

Larissa e Cláudia: disputa acirrada (Foto: arquivo)

– Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%);
– Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%);
– Josué Moreira – 1.932 (1,43%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 948 (0,70%);
– Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%);
– Brancos – 2.323 (1,61%);
– Nulos – 6.737 (4,68%);
– Abstenção – 21.122 (12,80%);
– Maioria pró-Cláudia Regina de 5.295 (3,93%).

Existiam 164.975 eleitores aptos. Desse volume, 134.793 (93,70%) foram considerados válidos a prefeito, 137.463 votos válidos à Câmara Municipal, entre votos diretos aos candidatos (283 ao todo) e os votos de legenda. O comparecimento ocupou 460 secções organizadas pela Justiça Eleitoral.

As abstenções atingiram 21.122 (12,80%).

A chapa Cláudia Regina-vice Wellington Filho (PMDB), apesar de eleita por pouca margem de votos em relação à Larissa Rosado (PSB)-vice Josivan Barbosa (PT), terminou sendo cassada em 4 de dezembro de 2013, quando faltava poucas semanas para completar o primeiro ano de gestão. Vereadora, recebera maciço apoio das estruturas da Prefeitura e do Governo do Estado, ocupados respectivamente pelas aliadas Fafá Rosado (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM).

Eleições de 2014 (Pleito Suplementar):

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 3.825 (4,90%);
– Josué Moreira (PSDC) – 3.025 (3,88%);
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 2.265 (2,90%);
– Brancos – 4.428 (3,29%);
– Nulos – 15.000 (11,15%)
– Abstenção – 30.429 (18,45%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de 31.862 (25,76%).

A apuração apontou ao final o total de 134.511 (81,55%) votos válidos, no dia 4 de maio de 2014. Mossoró tinha 164.940 eleitores aptos ao voto.

Houve alto percentual de abstenção, com 30.429 (18,45%) votos. Foi a primeira eleição suplementar da história de Mossoró, em face da cassação e afastamento da prefeita eleita em 2012, Cláudia Regina (DEM), no dia 4 de dezembro de 2013. Ela ainda tentou concorrer no pleito suplementar, mas não obteve registro e seu partido não promoveu substituição.

A Justiça Eleitoral tinha colocou em funcionamento 514 urnas eletrônicas distribuídas pelos 72 locais de votação durante o pleito. Pela primeira vez, também, foi utilizado o sistema biométrico de identificação do eleitor. Foram juízes no pleito os magistrados Ana Clarisse Arruda (34ª Zona) e José Herval Sampaio Júnior (33ª Zona).

Eleições de 2016:

– Rosalba Ciarlini (PP) – 67.476 (51,12%)
– Tião Couto (PSDB) – 51.990 (39,39%)
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 11.152 (8,45%)
– Josué Moreira (PSDC) –  1.370 (1,04%)
– Francisco José Júnior (PSD) – 602 (Votos inválidos)
– Branco – 2.974 (2,06%)
– Nulo – 9.416 (6,54%)
– Válidos – 131.988 (91,40%)
– Eleitores Aptos – 167.120
– Abstenção – 22.683 (13,59%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 15.486 (11,73%).

Tião e Jorge: estreia em 2016 (Foto: arquivo)

O pleito municipal de 2016 foi marcado por um acontecimento incomum, em se comparando com diversas eleições anteriores desde o fim dos anos 80 do século passado: o clã Rosado juntou suas principais forças, que se digladiavam há quase 30 anos.

O grupo da ex-prefeita (três vezes), ex-senadora e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) atraiu o sistema da prima e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB), numa aliança que parecia não ter adversários.

Mas, o movimento “Mossoró Melhor” que começou a se desenhar em meados de 2015, em costura dos empresários Michelson Frota, Tião Couto e Jorge do Rosário, acabou apresentando chapa que cresceu dentro da própria disputa, ameaçando uma “vitória certa” de Rosalba e sua vice Nayara Gadelha (PP).

A campanha teve ainda pela desistência (AQUI) de candidatura do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que tinha sido eleito em maio de 2014 à municipalidade, em eleição suplementar. Com altos índices de reprovação, custou a tomar essa decisão, quando tudo indicava bem antes da campanha, que não teria a menor condição de competir.

Veja clicando AQUI, uma série de matérias especiais que resumem como foi essa disputa vencida por Rosalba e Nayara.

Eleições de 2020:

– Allyson Bezerra (SDD) – 65.297 (47,52%)
– Rosalba Ciarlini (PP) – 59.034 (42,96%)
– Isolda Dantas (PP) – 8.051 (5,86%)
– Cláudia Regina (DEM) – 4.046 (2,94%)
– Professor Ronaldo Garcia (Psol) – 611 (0,44%)
– Irmã Ceição (PTB) – 378 (0,28%)
– Branco – 2.282 (1,57%)
– Nulo – 6.052 (4,15%)
– Válidos – 137.417 (94,28%)
– Eleitores Aptos – 175.932
– Abstenção – 30.181 (17,15%)
– Maioria pró-Allyson Bezerra de 6.263 (4,56%).

Allyson, Cláudia, Ceição, Isolda, Ronaldo e Rosalba estão na disputa municipal deste ano (Fotomontagem: BCS)

Allyson, Cláudia, Ceição, Isolda, Ronaldo e Rosalba estavam na disputa de 2020 (Fotomontagem: BCS)

O êxito nas urnas de Allyson Bezerra, eleito deputado estadual em 2018, foi emblemático. Sua vitória teve enredo de grande dramaticidade durante toda a campanha e na apuração, também. Com problemas no processo de contabilização eletrônica da Justiça Eleitoral, só após as 21 horas do dia 15 de novembro é que houve anúncio oficial do resultado.

Ele derrotou Rosalba Ciarlini (PP), que estava em seu quarto mandato como prefeita, além de ter sido senadora e governadora. Era considerada imbatível, não obstante grande desgaste.

Allyson era um ‘azarão’, sendo tratado com chacotas no governismo – onde termos como “deputadozinho”, “doido”, “idiota” e “lesado” substituíam seu nome nos diálogos em redes sociais e cotidiano de gestores e aliados.

Na campanha, ele enfrentou além do de Rosalba, seu nome e estrutura municipal, adversários mais tradicionais que terminaram se juntando à própria Rosalba Ciarlini, nos últimos dias de campanha, para combater seu crescimento e iminente vitória – que se confirmou.

A campanha atípica, também teve uma carga emocional adicional, pois Mossoró e país viviam a atmosfera pesada da Covid-19, com milhares de mortes. O próprio calendário eleitoral sofreu alteração e em vez do pleito acontecer no dia 4 de outubro, acabou se efetivando no dia 15 de novembro.

Allyson Bezerra, saída da zona rural, engenheiro, servidor federal concursado e que durante vida sempre estudou em escola pública, fazia história. Empalmou 65.297 (47,52%) votos, contra 59.034 (42,96%) da prefeita.

O resultado final apontou maioria de 6.263 votos, ou seja, 4,56 pontos percentuais.

Fracasso

Os demais concorrentes tiveram votação pífia.

A terceira colocada, deputada estadual Isolda Dantas (PT), empilhou apenas 8.051 (5,86%) votos.

Já a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) não passou de míseros 4.046 (2,94%) votos.

Professor Ronaldo Garcia (Psol) somou 611 (0,44%) votos e Irmã Ceição (PTB) teve microscópicos 378 (0,28%) votos.

Números

Os números definitivos das eleições a prefeito em Mossoró mostraram grande percentual de abstenções, num comparativo com o pleito anterior em 2016. Foram 30.181 (17,15%) eleitores ausentes, enquanto que em 2016 atingiu 22.683 (13,59%) votantes.

No pleito, 7.498 eleitores a mais do que em 2016 preferiram não votar em 2020, ou seja, 3,56 pontos percentuais a mais do que na votação municipal quatro anos antes.

Série Especial

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Categoria(s): Política / Reportagem Especial
sábado - 20/04/2024 - 05:28h
Prefeitura de Mossoró

Secretário Kadson Eduardo é exonerado após condenação judicial

Kadson fez exposição e respondeu em seguida série de questionamentos (Foto: Edilberto Barros)

Processo teve denúncia contra Kadson na Comarca de Pau dos Ferros em 2016 (Foto: Edilberto Barros)

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão de Mossoró, advogado Kadson Eduardo de Freitas Alexandre, está exonerado. Sua situação ficou insustentável até do ponto de vista legal, depois de ter condenação transitado em julgado (quando não cabe mais recurso algum) por falsidade ideológica.

Lei da Ficha Limpa Municipal de 2012, a partir de proposição do então vereador Lahyrinho Rosado (PSB), sancionada pela prefeita da época, Fafá Rosado (DEM), veda a permanência de Kadson Eduardo no secretariado. A Lei 2.880 de 12 de abril de 2012 é clara, e tipifica que condenação “Contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público” não permite sua continuidade no governo.

Em seu lugar entra a secretária municipal de Finanças Tatiane Paula Leite, acumulando provisoriamente as duas pastas. As duas portarias estão publicadas no Diário Oficial de Mossoró (DOM) deste sábado (20).

Kadson foi condenado por falsificação ideológica em processo iniciado a partir de denúncia do Ministério Público Federal (MPF), em 2016, ou seja, há cerca de oito anos, na Comarca de Pau dos Ferros.

A notícia foi dada em primeira mão pelo jornalista e blogueiro Bruno Barreto, no Blog do Barreto, nessa quinta-feira (17).

Nos autos, o MPF assinala que no dia 29 de julho de 2016, Kadson, como advogado, teria apresentado documento com alterações de informações ao arrepio dos fatos. A demanda corria na 12ª Vara Federal de Pau dos Ferros, tratando de demarcação de terras em Apodi.

Em sua defesa, o denunciado arguiu que “houve falhas no sistema”, tese rejeitada pelo juiz Rodrigo Arruda Carriço.

A condenação de Kadson foi definida em dois anos de prisão e 10 dias-multa em regime aberto. A publicação de trânsito em julgado é do último dia 19 de janeiro de 2023.

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quarta-feira - 13/09/2023 - 17:30h
Luto

Morre em Fortaleza o empresário Edmur Rosado

O empresário Jerônimo Edmur de Góis Rosado faria 79 anos dia 11 de novembro (Foto: Cedida)

O empresário Jerônimo Edmur de Góis Rosado faria 79 anos dia 17 de novembro (Foto: Cedida)

Faleceu agora no final da tarde (quarta-feira, 13), em Fortaleza-CE, o empresário Jerônimo Edmur de Góis Rosado, 78. Faria 79 anos dia 17 de novembro.

Dia 4 último, ele fez cirurgia cardíaca para implante de pontes de safena, no Hospital Antônio Prudente, na capital cearense. Mas, surgiram complicações no pós-operatório, com o desenlace hoje.

Ainda não existem maiores informações sobre o caso.

A informação foi-nos passada pelo economista Elviro Rebouças, amigo de Edmur Rosado.

O morto é irmão da ex-prefeita Fafá Rosado, entre outros, além de filho do casal Odete de Góis Rosado e Dix-neuf Rosado, ambos já falecidos.

Deixa quatro filhos do primeiro casamento com Kátia Monte (in memoriam) e uma com a atual esposa, Vera Cantídio Fernandes.

Seu corpo será transportado para Mossoró, onde ocorrerá velório às 8 horas e sepultamento às 16h, no Jardim das Palmeiras.

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segunda-feira - 31/07/2023 - 11:24h
2024

Fafá tem ‘balão de ensaio’ para eleições, mas decolagem não vinga

Página foi criada e divulga nome e ações de Fafá, como prefeita (Reprodução do BCS)

Página foi criada e divulga nome e ações de Fafá, como prefeita (Reprodução do BCS)

Numa das plataformas das redes sociais, a ex-prefeita Fafá Rosado (PSB) tem página preparatório para a campanha de 2024, em Mossoró. É o que se chama no meio político de ‘balão de ensaio.’

Denominada de “Fafá Rosado 2024”, o endereço justifica que é “Página de apoio à pré-candidatura da ex-prefeita Fafá Rosado nas eleições de 2024.”

Mas, não esclarece se é à prefeitura, como vice ou à vereança.

A ex-prefeita tem sérios problemas para fazer esse balão ganhar os ares, subindo, subindo, subindo…

O menos grave é de ordem legal. Com algumas condenações em segundo grau, por improbidade, ela está inelegível. Mais de 50 demandas tramitam na Justiça acossando Fafá Rosado.

A outra dificuldade é mais evidente e não precisa ser especialista em política mossoroense para constatar o óbvio: seu tempo passou.

Foi bom para ela e familiares, enquanto durou.

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  • Repet
segunda-feira - 05/09/2022 - 10:42h
Voto

Luta familiar vai testar forças na disputa à Câmara Federal

Sistema já chegou a ter 53,09% dos votos válidos de Mossoró com dois nomes a federal

Apesar de desmilinguidos em estrutura e eleitoralmente, os Rosados têm outro embate político-familiar marcado para as urnas em 2 de outubro. Em especial, à Câmara Federal. Isso, como ocorreu durante várias eleições seguidas, desde 1994.esgrimista-mulher-com-espada-de-esgrima-esgrimistas-duelo-conceito_183314-1062

De um lado, a ex-deputada federal Sandra Rosado (União Brasil), que novamente busca mandato. O último na Câmara dos Deputados foi conquistado em 2010, há 12 anos. Em 2014, não se reelegeu e em 2018, refugou para manter a “união” com o grupo da então prefeita Rosalba Ciarlini Rosado (PP), sua prima e adversária por décadas.

Em 2022, de novo elas estão separadas – mesmo que façam parte do mesmo campo político.

Rosalba, por sua vez, aposta de novo no sobrinho-afim Beto Rosado (PP), que tenta o terceiro mandato consecutivo.

O que ‘junta’ ambos sistema políticos, é a realidade diferente do passado que se distancia. Candidatos à Câmara dos Deputados das duas bandas da família Rosado chegaram a ter mais de 50% dos votos válidos em Mossoró. Eram literalmente donos do pedaço.

Avalanche de votos

Exemplo de 2002, há 20 anos, quando Sandra Rosado e Betinho Rosado (pai do atual deputado federal Beto Rosado-PP) somaram 53,09% dos votos a federal no município. Uma avalanche de 56.481 votos cumulativamente.

Alguns detalhes não podem passar despercebidos nesse pequeno relatório (veja boxe acima) do desempenho dos Rosados, neste século, em sua principal base eleitoral, quando tratamos de disputa à Câmara dos Deputados em 2002.

Em 2002, o marido da prefeita à época, Rosalba Ciarlini Rosado (PFL), ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), foi candidato a vice-governador do então senador Fernando Bezerra (PTB). Betinho Rosado, seu irmão, concorria à reeleição à Câmara dos Deputados. Enquanto isso, o deputado federal Laíre Rosado (PMDB), marido de Sandra, foi vice do governador Fernando Freire (PPB), ela sendo candidata em seu lugar.

Betinho e Sandra: montanha de votos (Fotomontagem/arquivo Canal BCS)

Betinho e Sandra: avalanche de votos (Fotomontagem/arquivo Canal BCS)

Câmara Federal – Mossoró

2002

Betinho Rosado (PFL) – 28.702  votos (27,4%)
Sandra Rosado (PMDB)– 27.779 votos (26,5%)
Total – 53,09% dos votos válidos de Mossoró

2006

Betinho Rosado (PFL) – 28.709 votos (25,43%)
Sandra Rosado (PSB) – 19.859 (17,59%)
Total – 43,02% dos votos válidos de Mossoró

2010

Betinho Rosado (DEM) – 32.245 (28,17%)
Sandra Rosado (PSB) – 25.072 (21,9%)
Total – 49,26% dos votos válidos.

2014

Sandra Rosado (PSB) – 18.271 (18,33%)
Beto Rosado, filho (PP) – 15.321 (15,37%)
Fafá Rosado – (PMDB) – 12.983 (13,02%)
Total – 46,72% dos votos válidos.

2018

Beto Rosado, filho (PP) – 16.241 (28,17%)
* Nenhum integrante do grupo de Sandra Rosado foi candidato e o subgrupo de Fafá Rosado, ex-prefeita, desapareceu.

O caráter “majoritário” local da contenda gerou polarização como se fosse uma disputa municipal. Os dois lados tiraram proveito. Dividiram-se para somar – literalmente. Mesmo assim, as duas chapas foram derrotadas por Wilma de Faria (PSB), uma mossoroense distante, que fez política em Natal. Elegeu-se ao governo potiguar.

Em nova eleição, em 2014, os Rosados apostaram em três candidatos à Câmara Federal, por esquemas político-partidários distintos. Totalizaram 46,72% dos votos válidos. Contudo, apenas Beto Rosado (substituindo o pai Betinho, que ficou inelegível) foi eleito. Sandra não se reelegeu e Fafá Rosado (PMDB), que vinha de dois mandatos como prefeita, também não vulnerou. 

Agora, é 2022. Um teste de fogo para o clã Rosado e seus candidatos. As urnas dirão muito sobre seu futuro.

Leia também: Campanha faz dos Rosados coadjuvantes em sua própria terra.

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sexta-feira - 01/07/2022 - 22:42h
Juntos e misturados

Fátima Bezerra mostra como será seu palanque à reeleição

A governadora Fátima Bezerra esteve em Areia Branca e Mossoró nesta sexta-feira (1º). Assinou ordem de serviço para construção de Instituto Estadual do RN (IERN) nesse primeiro município, além de entregar obras na Universidade do Estado do RN (UERN) e Centro Administrativo Integrado Diran Ramos do Amaral, em Mossoró. Sob a ótica política, também ficou claro demais que seu palanque será o mais miscigenado possível, para buscar a reeleição.

Todos juntos e misturados, apoiadores de Fátima deram à ela demonstração de afinação (Fotos: redes sociais)

Todos juntos e misturados, apoiadores de Fátima deram à ela demonstração de afinação (Fotos: redes sociais)

Literalmente, o que passou, passou. O importante é somar com tudo e todos.

Com ela estiveram a ex-prefeita Fafá Rosado (PSB) e o ex-vereador e ex-secretário municipal Alex Moacir; pré-candidato ao Senado Carlos Eduardo Alves, pré-candidatos a deputado federal Garibaldi Filho (MDB) e Sandra Rosado (União Brasil); vereadores Omar Nogueira (Patriotas), Isaac da Casca (MDB), Carmem Júlia (MDB), Larissa Rosado (União Brasil), Marleide Cunha (PT) e Paulo Igo (Solidariedade).

Isaac, Larissa e Marleide são pré-candidatos à Assembleia Legislativa.

Também a acompanharam os deputados estaduais Isolda Dantas (PT) e Souza Neto (PSB), bem como o vice-prefeito de Mossoró Fernandinho das Padarias (Republicanos), que também é pré-candidato à Câmara dos Deputados.

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  • Repet
quinta-feira - 02/06/2022 - 11:42h
Política

Primas e adversárias estão firmes com Fátima; cada uma na sua

Fafá e Sandra: "juntinhas", mas em separado Foto: do Canal BCS)

Fafá e Sandra: ‘juntinhas’, mas em separado Foto: do Canal BCS)

Na entrega da obra de recapeamento asfáltico da Avenida Leste/Oeste em Mossoró, nesta quinta-feira (2), pela governadora Fátima Bezerra (PT), ela contou com companhias políticas variadas.

Entre elas, as primas e adversárias politicas Fafá Rosado (PSB), ex-prefeita, e Sandra Rosado (PSDB), ex-deputada federal.

Ambas estão ali, ‘juntinhas’, apoiando a governadora no projeto de reeleição.

Mas, em separado.

Cada uma na sua.

Fafá não deverá ser candidata a nenhum cargo eletivo este ano; Sandra sairá à Câmara Federal.

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sexta-feira - 04/12/2020 - 19:20h
Mossoró real

‘Inauguração’ de Rosalba é outro estelionato eleitoral impune

UBS do Vingt Rosado foi entregue 'pronta' há quase 4 meses, antes de campanha, mas não funciona

Francisco das Chagas Duarte de Souza, o “Cabo Duarte”, gravou um vídeo em frente ao prédio da Unidade Básica de Saúde (UBS) da terceira etapa do conjunto Vingt Rosado em Mossoró, nessa sexta-feira (4 de dezembro). Ele mostra outra faceta da campanha eleitoral de Mossoró que parece ser ignorada.

Essa UBS foi inaugurada oficialmente pela prefeita não reeleita Rosalba Ciarlini (PP) no dia 14 de agosto (veja AQUI), data limite para participação dela em eventos públicos associados ao mandato. O material de propaganda foi usado para impulsionar ainda mais sua imagem como gestora competente, honesta e operosa.

Mas, a realidade dos fatos é outra. Tudo não passou de outro estelionato eleitoral. Até hoje, quase quatro meses depois, a UBS segue sem funcionar. Existe o prédio, mas faltam equipamentos elementares, insumos e pessoal.

A população que deveria estar sendo assistida, acaba no prejuízo. E não acontece nada com quem outra vez usou de má-fé contra cidadãos inocentes e inadvertidos. Outro golpe à moda 171 (estelionato), que não resulta em qualquer punição a quem usa desse expediente.

Site da Prefeitura de Mossoró, dia 14 de agosto, mostrava 'feito' da gestão como propaganda enganosa (Reprodução BCS)

Outros exemplos

O episódio não é isolado. Existem vários outros semelhantes e que lembram o “feito” da então prefeita Fafá Rosado no dia 28 de dezembro de 2012, três dias antes de deixar o governo. Ela inaugurou somente as paredes da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte, sabendo que no dia seguinte não funcionaria.

Somente cerca de um ano e dois meses depois o prefeito interino Francisco José Júnior entregou a UPA em pleno funcionamento, com recursos próprios da municipalidade.

Quanta desfaçatez.

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sábado - 14/11/2020 - 22:24h
Mossoró

Veja resultados e história de 52 anos de eleições municipais

Trabalho do Blog ajuda webleitor a se situar no tempo e entender cada disputa municipal desde 1968

Blog Carlos Santos volta a publicar trabalho ímpar para servir aos seus webleitores, que tem se tornado referência em cada campanha eleitoral nos últimos anos. Trata-se de levantamento atualizado de resultado e cenário político das eleições municipais de Mossoró desde 1968.

Ao todo, damos um resumo de 13 eleições municipais – o que compreende quase 52 anos de história.

É um exaustivo levantamento sobre os pleitos municipais mossoroenses, tarefa que na verdade nunca está completa. Novos dados se incorporam, informações são ajustadas, leitura e releitura de fatos são feitas, bastidores e conjuntura de cada pleito são dissecados.

O esforço é no sentido de continuarmos ofertando produto diferenciado aos nossos webleitores. Ao mesmo tempo, reitero que no uso de dados parcial ou por completo, não esqueça de citar a fonte. É uma questão de ordem legal, mas principalmente respeito ao trabalho árduo que realizamos.

Aproveite!

Eleições de 1968 (Fonte:  Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense):

– Antônio Rodrigues (Arena 2/verde) – 11.132 votos;
– Vingt-un Rosado (Arena 1/vermelha) – 11.034 votos;
– Maioria – 98 votos a favor de Antônio Rodrigues.

O pleito municipal de 1968 foi emblemático. Quem viveu essa disputa testemunhou (participou) da mais renhida campanha municipal mossoroense de todos os tempos.

Antônio Rodrigues : 98 votos

A vitória de “Toinho do Capim” (Antônio Rodrigues) foi comandada nas últimas 72 horas pelo ex-governador Aluízio Alves, que fez mais de 170 comícios-relâmpagos, com resultado tida até então como improvável, sobre Vingt-un Rosado.

O líder enfrentou e contrariou grupo de aliados locais na escolha de Toinho, pois desejavam o médico Cid Duarte, filho do senador Duarte Filho, como candidato a prefeito.

Eleições de 1972 (Colaboração: Bruno Barreto):

– Dix-huit Rosado (Arena) – 16.194;
– Lauro Filho (MDB) – 11.995;
– Brancos – 205;
– Nulos – 296;
– Maioria Pró-Dix-huit Rosado –  4.199 votos.

O eleitorado habilitado ao voto era de 28.690. Dix-huit venceu as eleições tendo o professor Canindé Queiroz como vice, deixando para trás a chapa Lauro Filho-Emery Costa avalizada pelo aluizismo.

Os Rosado, com a vitória, retomavam o poder em Mossoró, após o hiato provocado pela vitória de Antônio Rodrigues de Carvalho em 1968, que suplantou Vingt-un Rosado nas urnas por apenas 98 votos de maioria.

Eleições de 1976 (Colaboração: Bruno Barreto):

– João Newton da Escóssia (Arena 1) – 20.165
– Leodécio Néo (MDB 1) – 10.840
– Assis Amorim (MDB 2) 6.970
– Antônio Rodrigues de Carvalho (Arena 2) – 1.327
– Maioria Pró-João Newton sobre a soma dos emedebistas  – 2.355 votos.

Neste ano, o regime militar em curso produziu o casuísmo da “sublegenda”, permitindo que o mesmo partido pudesse ter mais de um candidato. Vivíamos fase do bipartidarismo (Arena e MDB). A ideia era sufocar a “oposição consentida”, feita pelo MDB, que possuía bem menor representatividade em todo o país, com condições raquíticas de lançar mais de um candidato a prefeito.

Em Mossoró, com melhor representatividade oposicionista, o MDB chegou até a apresentar duas candidaturas, mas o cunhado do líder Vingt Rosado (Arena), João Newton da Escóssia, levou a melhor com folga – tendo o empresário Alcides Fernandes, o “Alcides Belo”, como vice.

Eleições de 1982:

Dix-huit: cartaz de campanha em 82 (Foto: Arquivo)

– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Abstenção – 15.435 (23,02%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).

O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. A abstenção atingiu um recorde com 15.435 (23,02%) votantes.

Neste ano também ocorreram eleições para Governo do Estado, deputado estadual, deputado federal, além de uma vaga ao Senado e Câmara Municipal. Foram as primeiras eleições com a retomada do pluripartidarismo, na reta final do regime militar de 1964. O mandato dos prefeitos/vereadores foi de 6 anos em vez de 4, como temos desde o pleito de 1988.

Com a existência do casuístico instituto da sublegenda, cada partido poderia lançar mais de um candidato a prefeito, foi o que ocorreu em Mossoró. O grupo Rosado, unido, lançou Dix-huit Rosado pelo PDS.

Já o sistema Maia apresentou o jornalista Canindé Queiroz, pelo mesmo partido, para dar suporte à candidatura a governador do engenheiro e ex-prefeito indireto de Natal, José Agripino Maia (PDS). Agripino venceu seu principal adversário, o ex-governador Aluízio Alves (PMDB), com mais de 107 mil votos de maioria no estado.

Eleições de 1988:

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (6,44%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

Rosalba foi eleita três vezes, a começar de 1988 (Foto: reprodução do Blog Carlos Santos)

O eleitorado habilitado ao voto era de 80.397, em 275 secções. Compareceram 75.217 eleitores. As abstenções foram de 5.180 votantes. Pela primeira vez na história, dois integrantes da família Rosado disputam o voto diretamente, na luta pela Prefeitura de Mossoró.

Rosalba, mulher do então deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), leva a melhor em chapa ao lado do empresário Luiz Pinto (genro do vice-prefeito à ocasião, empresário Sílvio Mendes).

O prefeito Dix-huit Rosado, só no mês final de campanha anuncia seu apoio à Rosalba, num momento em que ela já tinha dianteira em relação a Laíre Rosado (PMDB) e de sua vice Rose Cantídio (PMDB).

Eleições de 1992:

– Dix-huit Rosado (PDT) – 37.188 (47,79%);
– Luiz Pinto (PFL) – 32.795 (42,15%);
– Luiz Carlos Martins (PT)– 6.557 (8,43%);
– Paulo Linhares (PSB) – 1.273 (1,64%);
– Brancos – 5.669 (6,49%);
– Nulos – 3.913 (4,48%);
– Abstenção – 11.381 (11,42%);
– Maioria pró-Dix-huit Rosado – 4.393 (5,64%)

O eleitorado cadastrado à época era de 99.623. Compareceram 87.395, as abstenções chegaram a 11.381 e os votos nominais atingiram 77.813.

Tendo Sandra Rosado (PMDB) como vice, sua sobrinha e filha do irmão Vingt Rosado (deputado federal), Dix-huit retoma hegemonia política. Em 1988 os dois irmãos tinham rompido politicamente, devido o apoio de Dix-huit à Rosalba.

Eleições de 1996:

Sandra e Francisco José (pai): humilhação (Foto: reprodução)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Existiam 114.218 eleitores aptos, mas compareceram 96.991. As abstenções atingiram 17.227 (15.08%), com 91.640 sendo a votação nominal.

Rosalba tem vitória acachapante, graças principalmente ao desgaste do prefeito Dix-huit Rosado, que lançou o engenheiro e seu ex-secretário de Obras Valtércio Silveira como candidato governista. Sandra Rosado, dissidente do prefeito e tio, enveredou por candidatura próprio com a companhia do deputado estadual Francisco José (pai), mas experimentou resultado humilhante também.

Eleições de 2000:

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Existiam 127.894 eleitores aptos, mas compareceram 110.726. As abstenções atingiram 17.168 (13.42%), com 104.574 (94.44%) sendo a votação nominal em 358 urnas.

Rosalba foi candidata utilizando o novo instituto da reeleição. Enfrentou o grupo da adversária e prima Sandra Rosado, que temendo novo fracasso direto apostou no nome da enfermeira (e prima) Fafá Rosado, que nunca disputara uma campanha eleitoral.

Num comparativo com as eleições de 1996, esses números guardam uma preciosidade. Rosalba obteve menos votos do que na eleição anterior.

Enquanto em 96 tinham sido 57.407 em eleitorado de 114.218 aptos, em 2000 – contra Fafá, conseguiu 57.369 num contingente de 127.894 aptos. Ou seja, 38 votos a menos, apesar de aumento de 13.676 votantes.

Eleições de 2004:

– Fafá Rosado (PFL) – 57.743 (49,06%);
– Larissa Rosado (PMDB) – 34.688 (29,45%);
– Francisco José (PSB) – 21.210 (18,02%);
– Crispiniano Neto (PT) – 4.083 (3,47%);
– Brancos – 2.063 (…);
– Nulos – 5.708 (…);
– Abstenção – 17.376 (12%);
– Maioria pró-Fafá Rosado de 23.075 (19,61%).

Existiam 143.235 eleitores aptos, mas compareceram 125.475. As abstenções atingiram 17.376 (12%).

Nesta eleição, Fafá foi cooptada pelo primo Carlos Augusto para ser candidato do seu grupo, na sucessão de Rosalba. Venceu com relativa facilidade à deputada Larissa Rosado, filha de Sandra.

Eleições de 2008:

– Fafá Rosado (PFL) – 65.329 (53,01%);
– Larissa Rosado (PSB) – 46.149 (37,44%);
– Renato Fernandes (PR) – 11.306 (9,17%);
– Heronildes Bezerra, “Heró”  (PRTB) – 464 (0,38%);
– Brancos – 3.678 (2%);
– Nulos – 7.400 (5%);
– Abstenção – 18.701 (12%)
– Maioria pró-Fafá Rosado de 19.018 (16%).

Existiam 153.027 eleitores aptos, mas compareceram 134.326. Desse volume, 123.248 foram considerados válidos. As abstenções atingiram 18.701 (12%). Existiam 416 seções eleitorais.

Outra vez a força do rosalbismo e estrutura da Prefeitura deixaram a filha de Sandra Rosado, a deputada estadual Larissa Rosado, em segundo lugar.

Eleições de 2012:

Larissa e Cláudia: disputa acirrada (Foto: arquivo)

– Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%);
– Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%);
– Josué Moreira – 1.932 (1,43%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 948 (0,70%);
– Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%);
– Brancos – 2.323 (1,61%);
– Nulos – 6.737 (4,68%);
– Abstenção – 21.122 (12,80%);
– Maioria pró-Cláudia Regina de 5.295 (3,93%).

Existiam 164.975 eleitores aptos. Desse volume, 134.793 (93,70%) foram considerados válidos a prefeito, 137.463 votos válidos à Câmara Municipal, entre votos diretos aos candidatos (283 ao todo) e os votos de legenda. O comparecimento ocupou 460 secções organizadas pela Justiça Eleitoral.

As abstenções atingiram 21.122 (12,80%).

A chapa Cláudia Regina-vice Wellington Filho (PMDB), apesar de eleita por pouca margem de votos em relação à Larissa Rosado (PSB)-vice Josivan Barbosa (PT), terminou sendo cassada em 4 de dezembro de 2013, quando faltava poucas semanas para completar o primeiro ano de gestão. Vereadora, recebera maciço apoio das estruturas da Prefeitura e do Governo do Estado, ocupados respectivamente pelas aliadas Fafá Rosado (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM).

Eleições de 2014 (Pleito Suplementar):

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 3.825 (4,90%);
– Josué Moreira (PSDC) – 3.025 (3,88%);
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 2.265 (2,90%);
– Brancos – 4.428 (3,29%);
– Nulos – 15.000 (11,15%)
– Abstenção – 30.429 (18,45%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de 31.862 (25,76%).

A apuração apontou ao final o total de 134.511 (81,55%) votos válidos, no dia 4 de maio de 2014. Mossoró tinha 164.940 eleitores aptos ao voto.

Houve alto percentual de abstenção, com 30.429 (18,45%) votos. Foi a primeira eleição suplementar da história de Mossoró, em face da cassação e afastamento da prefeita eleita em 2012, Cláudia Regina (DEM), no dia 4 de dezembro de 2013. Ela ainda tentou concorrer no pleito suplementar, mas não obteve registro e seu partido não promoveu substituição.

A Justiça Eleitoral tinha colocou em funcionamento 514 urnas eletrônicas distribuídas pelos 72 locais de votação durante o pleito. Pela primeira vez, também, foi utilizado o sistema biométrico de identificação do eleitor. Foram juízes no pleito os magistrados Ana Clarisse Arruda (34ª Zona) e José Herval Sampaio Júnior (33ª Zona).

Eleições de 2016:

– Rosalba Ciarlini (PP) – 67.476 (51,12%)
– Tião Couto (PSDB) – 51.990 (39,39%)
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 11.152 (8,45%)
– Josué Moreira (PSDC) –  1.370 (1,04%)
– Francisco José Júnior (PSD) – 602 (Votos inválidos)
– Branco – 2.974 (2,06%)
– Nulo – 9.416 (6,54%)
– Válidos – 131.988 (91,40%)
– Eleitores Aptos – 167.120
– Abstenção – 22.683 (13,59%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 15.486 (11,73%).

Tião e Jorge: estreia em 2016 (Foto: arquivo)

O pleito municipal de 2016 foi marcado por um acontecimento incomum, em se comparando com diversas eleições anteriores desde o fim dos anos 80 do século passado: o clã Rosado juntou suas principais forças, que se digladiavam há quase 30 anos.

O grupo da ex-prefeita (três vezes), ex-senadora e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) atraiu o sistema da prima e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSB), numa aliança que parecia não ter adversários.

Mas, o movimento “Mossoró Melhor” que começou a se desenhar em meados de 2015, em costura dos empresários Michelson Frota, Tião Couto e Jorge do Rosário, acabou apresentando chapa que cresceu dentro da própria disputa, ameaçando uma “vitória certa” de Rosalba e sua vice Nayara Gadelha (PP).

A campanha teve ainda pela desistência (AQUI) de candidatura do prefeito Francisco José Júnior (PSD), que tinha sido eleito em maio de 2014 à municipalidade, em eleição suplementar. Com altos índices de reprovação, custou a tomar essa decisão, quando tudo indicava bem antes da campanha, que não teria a menor condição de competir.

Veja clicando AQUI, uma série de matérias especiais que resumem como foi essa disputa vencida por Rosalba e Nayara.

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quinta-feira - 15/10/2020 - 09:38h
Campanha

Rosalba anuncia nova UPA, mas não bota em Plano de Governo

Jorge do Rosário (vice), Abraão Dutra (candidato a vereador) e Rosalba: promessa (Foto: divulgação)

A prefeita e candidata à reeleição Rosalba Ciarlini (PP) firmou o compromisso de construir mais uma unidade para atendimentos de urgência (UPA) e emergência na cidade. A quarta unidade deste tipo será sediada nos Abolições, avisou.

“Desde que pensamos na primeira UPA, imaginei contemplar cada uma das áreas da cidade com o serviço, um trabalho importante para desafogar os atendimentos básicos, facilitar o acesso aos serviços de saúde e trazer mais conforto para a população”, disse Rosalba.

A proposta foi apresentada nesta terça-feira (13) nos programas eleitorais de rádio e televisão. Atualmente o município conta com três unidades no mesmo formato, a UPA Conchecita Ciarlini, no Santo Antônio, e a UPA do Belo Horizonte, além da UPA do São Manoel.

Em 2019, as três unidades realizaram em 470.768 atendimentos, uma média entre 200 a 300 procedimentos diários em cada uma.

Nota do Blog – A prefeita contraria todos os estudos sobre o assunto, com mais essa promessa de campanha. Basta ouvir os especialistas de sua equipe. Em Natal, com 890.480 habitantes, existem três UPA’s. Mossoró, com 300 mil habitantes terá quatro UPA’s como? Com que dinheiro?

A própria Rosalba sempre foi contra a construção da UPA do Belo Horizonte, inaugurada pela sua aliada Fafá Rosado (PFL, hoje no PSB) no dia 28 de dezembro de 2012, mas que só funcionou em 2014, com iniciativa do prefeito Francisco José Júnior. Rosalba sabia que dificilmente obteria credenciamento à manutenção da UPA do BH. Cada UPA tem custo mensal superior a R$ 1 milhão.

Num município em que faltam insulina, gazes e médicos em Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), várias delas em escombros, a promessa da candidata entra para a lista (longa) de estelionatos eleitorais que testemunhamos há tanto tempo.

Tem um agravante: no seu Plano de Governo, oficialmente entregue à Justiça Eleitoral, não existe esse compromisso (veja AQUI). Pelo visto, surgiu na hora, num comício. Ou seja, o próprio Plano de Governo está sendo enganado.

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sexta-feira - 18/09/2020 - 10:44h
Campanha suja

O lado negro da força

Topo do Blog do Paulo Doido (Reprodução BCS)

A campanha municipal deste ano em Mossoró será dominada pela produção de fake news.

Um dos grupos já tem em plena atividade empresa e pessoal recrutado apenas para esse fim.

É o lado negro da força.

O “Lado B” da campanha, como se fala no marketing de esgoto.

A caso do “Blog do Paulo Doido”, página anônima que surgiu no Governo Fafá Rosado (DEM, hoje no PSB), em agosto de 2010, com uso de jornalistas, servidores e recursos públicos à agressão de pessoas na Internet, parece que não serviu de lição.

A condenação de algumas pessoas (veja AQUI), ainda não foi o suficiente para desestimular a baixaria.

A peia precisa ser maior, com cipó de aroeira verde!

Leia também: Justiça pune envolvidos em agressões anônimas na Internet.

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segunda-feira - 17/08/2020 - 09:44h
Ex-prefeita

Fafá Rosado é condenada no Tribunal de Justiça do RN

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RN manteve a condenação da ex-prefeita de Mossoró Fafá Rosado (PSB, à época no DEM), por improbidade administrativa consistente em desrespeito ao princípio da impessoalidade na administração pública.

Ex-prefeita usou maciçamente os recursos públicos para divulgar a própria imagem (Foto: arquivo)

Veja AQUI a íntegra do acórdão.

Na petição inicial, em primeira instância, o Ministério Público Estadual apontou que a ex-prefeita “vinculava de modo constante e abusivo sua imagem e seu nome à publicidade institucional paga pelos cofres públicos”, nos diversos meios de comunicações locais. Desse modo, na sentença de primeiro grau, foram impostos judicialmente a ela o pagamento de multa cível equivalente a cinco vezes o valor da remuneração que recebida durante o exercício do cargo, além suspensão por três anos de seus direitos políticos.

Propaganda pessoal com verba pública

Conforme consta no acórdão da Apelação Cível julgada pela 2ª Câmara Cível, com relatoria do desembargador Ibanez Monteiro, os elementos de prova indicaram que restou patente a conduta de autopromoção “mediante propaganda institucional custeada com verba pública”, por parte da ex-prefeita demandada, ferindo, assim, o disposto na “Constituição Federal, concretizador dos princípios da moralidade e impessoalidade”.

O desembargador ressaltou que “as vastas provas acostadas aos autos atestam que a demandada realizou propaganda institucional com o condão de se favorecer”, tendo inserindo seu nome e slogan de gestão em diversas das divulgações publicitárias do Município, “seja nos jornais impressos, na TV e no rádio locais”.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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quarta-feira - 12/08/2020 - 20:32h
Fafá Rosado

Ex-prefeita tenta ser vice, em vão, em chapa à prefeitura

Fátima (de vermelho) e Fafá (de branco), deputada estadual Isolda Dantas, secretário da Sesap Cipriano Vasconcelos, ao lado do vereador Alex do Frango (de preto) estiveram juntos em evento administrativo em Mossoró, dia 27 de setembro de 2019 (Foto: arquivo)

A ex-prefeita de Mossoró Fafá Rosado (PSB) andou se saracoteando para ser vice da deputada estadual Isolda Dantas (PT), pré-candidata a prefeito de Mossoró.

A ideia até foi discutida internamente, de Natal a Mossoró.

Mas acabou sendo rejeitada ostensivamente.

Ano passado, partidários remanescentes da ex-prefeita andaram plantando notícia e fotos dela (veja AQUI) ao lado da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), com a versão fantasiosa de que seria uma chapa em gestação para as eleições deste ano.

Pouca gente levou a sério, claro.

Como agora.

Fafá tem um cargo comissionado de terceiro escalão no Governo Fátima Bezerra (PT) – veja AQUI, desde setembro de 2019. Até acompanhou a governante em programação administrativa em Mossoró.

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quarta-feira - 29/07/2020 - 11:30h
Vencer ou vencer

Quem pode e quem não pode perder as eleições a prefeito

Disputa municipal de Mossoró impõe pressão a dois nomes, em especial, mas é bem mais complexa

O raciocínio é simples, apesar de parecer pueril, quando fazemos essa pergunta:

– Quem pode e quem não pode perder as eleições à Prefeitura Municipal de Mossoró em 2020?

Pelo menos duas pessoas não podem perder as eleições. Não apenas pelo dissabor do insucesso, mas por razões particularmente distintas.

Rosalba Ciarlini (PP), a atual prefeita, precisa se eleger a qualquer custo (‘qualquer custo’ não é força de expressão), por tudo que seu grupo e familiares precisam do poder e por planos futuros, como sonho de pleito ao Senado em 2022.

Rosalba, Cláudia e a então prefeita Fafá Rosado em 2012, numa história que segue sua tessitura (Foto: Ricardo Lopes)

Também pelo fato de necessitar da considerável imunidade que o cargo oferece. Ela convive com sérios problemas judiciais, sempre se esquivando com a destreza de um contorcionista. Dois processos relativos ainda ao Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, só para não esticarmos a lista, adormecem como répteis fossilizados nas comarcas de Mossoró e Natal, sem que ela seja molestada.

Uma dessas demandas teve citação entregue à então ex-governadora, após mais de um ano de despacho judicial. Era como se a “Rosa” não tivesse residência fixa em Mossoró, Tibau ou Natal. Supõe-se que vivia em alguma caverna na insular Tasmânia, ao lado de aborígenes com arco e flecha, ou perambulasse em arquipélagos da Indonésia, protegida por exemplares do dragão-de-komodo.

Esse hipotético compadrio com a elite judicial e fiscalizadora é-lhe mais importante do que o capital eleitoral abstrato que possui. Provavelmente, não teria sido sequer candidata a prefeito em 2016 se fosse uma pessoa comum na política. Mas o será agora de novo.

Com um mandato tudo fica melhor, lógico.

Cláudia Regina, ex-vice-prefeita e ex-prefeita cassada antes do fim do primeiro ano de seu mandato, também tem suas razões para só entrar na disputa (o que formalmente não anunciou, que se diga), se tiver consistência à vitória.

JOGADA ÀS FERAS PELO PRÓPRIO ROSALBISMO para ser deletada da política, visto que passou a ser uma ameaça, ela renasceu do ostracismo com a decisão de adiamento das eleições para 15 de novembro, o que abriu uma brecha à eventual postulação a prefeito ou vice.

A volta à política da ex-prefeita não é um movimento tangido pelo lema olímpico do Barão de Coubertin, de que “o importante não é vencer, mas competir com dignidade!” Nem tem o poder de cessar guerras e aplacar mágoas, como as olimpíadas na Grécia da antiguidade. Para Cláudia Regina, é uma forma de redenção pessoal. Se ganhar.

E, vencer Rosalba, é ainda mais simbológico. O inverso, também: a derrota. Seria um segundo desterro em vez de exorcismo da dor sofrida.

Os demais pré-candidatos e supostos pré-candidatos, não têm o que perder. Em tese.

Uns se apresentam para engordar currículo de modo bizarro, ou seja, com expectativa de votações ridículas. Outros não passam de balão de ensaio jocoso. Há quem trabalhe para tentar puxar eleição de nominata a vereador e fortalecer imagem pessoal e de legenda. Contudo, ninguém estranhe se aparecer alguma candidatura quinta-coluna, financiada pelo governismo para fracionar mais ainda os votos da oposição.

Na disputa

Existem também os que realmente concorrem, casos dos deputados estaduais Allyson Bezerra (Solidariedade) e Isolda Dantas (PT), praticamente sem ônus em jogo. Eles só não podem ter votações esqueléticas, o que é improvável que aconteça para qualquer um deles. Fácil perceber no olhômetro e em diversas pesquisas que tivemos acesso nos últimos meses.

Porém, os dois, precisam também estabelecer se é importante somar à ocupação de espaços no campo da oposição ou concorrer indiretamente à vitória de quem aspiram suplantar nas urnas. Cada um a seu modo, com conjunto de informações e avaliações à mão, hoje, sabe que Rosalba tem achatamento no capital de intenções de votos num comparativo com igual período de 2016. Mas é o suficiente para ela vencer.

Importante que fique claro, ainda: eleição não é um tribunal judicial, ao contrário do que o discurso popularesco ou de marketing triunfalista costuma propagar; por mais que muitas vezes possa ter característica plebiscitária. Eleição é eleição.

E, no Brasil, mais do que caráter de afirmação da cidadania e de evidência de uma suposta democracia, o voto por vezes é uma ferramenta à confirmação de dolo contra a coisa pública e escravismo do próprio povo, manada inocente útil. Mossoró não é diferente, apesar da mitologia de laboratório que sua elite política criou, de que nesse lugar existe um ‘país’ à parte.

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quinta-feira - 05/12/2019 - 21:46h
Mossoró

Em sessão à Santa Luzia, Rosalba dá “batido” em vereadores

Na sessão solene em homenagem à padroeira Santa Luzia, nesta quinta-feira (5), no Teatro Lauro Monte Filho, a Câmara Municipal de Mossoró entregou honrarias (títulos e medalhas) a pessoas de vários segmentos sociais, em reconhecimento ao trabalho, religioso e/ou profissional, para o engrandecimento para o município nos últimos anos.

Prefeita fitou vereadores e soltou verbo, na sessão que deveria ser festiva, mas que acabou politizada (Foto: Edilberto Barros)

Mas a cerimônia terminou fugindo ao seu caráter festivo com pronunciamento da prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Discursou fora do “script”, exaltando os vereadores que votaram pela aprovação de autorização para contratação de empréstimo “de até R$ 150 milhões” pela Prefeitura Municipal de Mossoró.

Passou “batido” na bancada da oposição, ao censurá-la por ter recorrido à Justiça no questionamento do projeto de lei que tratou da operação financeira.

Empréstimos e “esquecimento”

Aproveitou para citar que as ex-prefeitas Fafá Rosado (PSB) e Cláudia Regina (DEM) recorreram a iniciativas semelhantes. No caso de Cláudia – presente na plateia – não houve efetivação. Rosalba esqueceu de lembrar também que a então prefeita Cláudia Regina estava em início de gestão (não concluída) e que enviou secretários à Câmara Municipal para esclarecimentos e dirimirem dúvidas.

Nesse episódio, a orientação do governo para a bancada governista foi para aprovar imediatamente o projeto, sem discussão ou mesmo audiência pública para debate sobre o empréstimo.

Ao fim de suas palavras, ainda esnobou: “Depois da sessão a Natal tratar dessa questão na Superintendência da Caixa Econômica Federal (CEF)”.

Entre os vereadores oposicionistas o olhar comum era de perplexidade. “Surtou?” – sussurrou um dos parlamentares, numa tradução em leitura labial de fácil entendimento.

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quarta-feira - 13/11/2019 - 13:38h
Mossoró

Câmara Municipal aprova projeto na CCJR de lei existente

Do Blog do Barreto

Avançou na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal de Mossoró o Projeto de Lei da Ficha Limpa Municipal (veja AQUI), de autoria da vereadora Aline Couto (AVANTE).

Print mostra divulgação do jornal O Mossoroense à época da sanção da lei (Reprodução Blog do Barreto)

No entanto, a lei já existe em Mossoró há sete anos. Em abril de 2012 a então prefeita Fafá Rosado (na época no DEM) sancionou a Lei Municipal 2.880 de 2012. O projeto na época foi de autoria do ainda vereador Lairinho Rosado (que era filiado ao PSB).

A proposição seguiu as normas da Lei da Ficha Limpa sancionada em 2010 pelo à época presidente Lula (PT).

O curioso é que a lei que avançou ontem na Câmara Municipal pegou todo mundo. Uma das integrantes da CCJR é a vereadora Sandra Rosado (PSDB), mãe do autor do projeto que virou lei em 2012.

Nota do Blog – Estranho é não existir um controle informatizado na própria CMM para depurar supostas duplicidades de projetos etc. Esperar pela memória de todos nós é muito primitivismo.

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sábado - 28/09/2019 - 19:02h
Fim da linha

A última gota de lucidez de Fafá Rosado

Rosalba Ciarlini e Fafá Rosado em Tibau este ano: "cavada" não colou (Foto: Blog do Skarlack)

Há poucos meses, simpatizantes da ex-prefeita Fafá Rosado (PSB) plantaram notícia em redes sociais e algumas páginas jornalística de Mossoró e estado, atestando que ela estaria cogitada para ser vice da atual prefeita Rosalba Ciarlini (PP) na campanha 2020.

Agora, reaparece como nomeada para um cargo de terceiro escalão na Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) – veja AQUI -, gestão Fátima Bezerra (PT).

O Blog Carlos Santos não deu uma linha sobre a fantasiosa versão carnavalesca, por motivos óbvios: isso nunca existiu. A “cavada” também não foi levada a sério por muita gente.

O rosalbismo não estudou mesmo que superficialmente essa hipótese.

A ex-prefeita posou ao lado de Rosalba durante período de Carnaval em Tibau, em evento social onde pessoas do mesmo círculo de amizades se reuniam. Nada mais.

A foto serviu para produção dessa invencionice.

A última tentativa eleitoral de Fafá e seu grupo foi em 2014, com votações que não a levaram à Câmara Federal (como pretendia) e não viabilizaram reeleição do seu marido e deputado estadual Leonardo Nogueira.

Em 2018, esteve se saracoteando para ser candidata à Assembleia Legislativa, mas desistiu. Sobrou uma gota de lucidez à época. Agora, lá se foi ela (a gota de lucidez que restava à ex-prefeita).

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sábado - 28/09/2019 - 18:14h
Nomeada

Ex-prefeita Fafá Rosado passa pro grupo de Fátima Bezerra

Fátima (de vermelho), deputada estadual Isolda Dantas, secretário da Sesap Cipriano Vasconcelos, vereador Alex do Frango (de preto) e Fafá estiveram juntos na Liga (Foto: Web)

A ex-prefeita de Mossoró Fafá Rosado (PSB) foi nomeada pela governadora Fátima Bezerra (PT) para posto estratégico na Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP).

Desembarcou no cargo de diretora geral do Laboratório Central (LATEM) em Mossoró, conforme publicação em boletim informativo interno.

A propósito, nessa sexta-feira (27), Fafá acompanhou parte da agenda da governadora.

Esteve com ela em visita à unidade da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC).

Rafael Motta

A indicação partiu do presidente estadual do PSB, deputado federal Rafael Motta.

Há tempos Motta tentava emplacar ela. Havia interesse no comando da 2ª Unidade Regional de Saúde Pública (2ªURSAP) ou Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), mas o PT local botou freio.

Sobrou posto de menor expressão e inerente a servidores de carreira, caso da ex-prefeita.

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quinta-feira - 23/05/2019 - 07:20h
Política

Vice-prefeita trabalha para repetir feito de Cláudia Regina

Nayara: em marcha (Foto: arquivo)

A vice-prefeita mossoroense Nayara Gadelha (PP) parte cedo, não perde tempo.

Já trabalha para galgar espaço na Câmara Municipal de Mossoró na próxima legislatura (2021-2024).

Para sermos claros, não lhe informaram que deixará de ser reaproveitada na chapa como vice da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) no próximo ano. Nem precisava.

Ela tenta repetir a performance da ex-vereadora e ex-prefeita Cláudia Regina (DEM).

Eleita vice-prefeita de Fafá Rosado (DEM, hoje no PSB) em 2004, Cláudia foi logo isolada pelo rosalbismo que temia seu crescimento.

Só foi informada de que não seria candidata à reeleição em plena convenção partidária em 2008, substituída pela por Ruth Ciarlini (DEM) – irmã de Rosalba.

Mesmo assim acabou como campeã de votos à CMM. Obteve 4.205 votos, numa legislatura que pela segunda vez consecutiva tinha 13 vagas em disputa, em vez de 21, como era antes e voltou a ser na legislatura seguinte.

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terça-feira - 23/04/2019 - 18:40h
História

Veja números de quatro eleições de Rosalba à prefeitura

Veja os números finais das quatro eleições municipais de Mossoró, em que a atual prefeita Rosalba Ciarlini (PP) foi eleita.

Rosalba participou de sua primeira campanha em 1988, como nesse comício em agosto daquele ano (Foto: reprodução)

Foram quatro disputas e quatro vitórias, que começaram em 1988, ou seja, há 31 anos.

Os dados fazem parte de um cabedal de informações e postagens analítico-opinativas do Blog Carlos Santos sobre a política paroquial, para alimentar o bom debate.

Eleições 2016

– Rosalba Ciarlini (PP) – 67.476 (51,12%)
– Tião Couto (PSDB) – 51.990 (39,39%)
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 11.152 (8,45%)
– Josué Moreira (PSDC) –  1.370 (1,04%)
– Francisco José Júnior (PSD) – 602 (Votos inválidos)
– Branco – 2.974 (2,06%)
– Nulo – 9.416 (6,54%)
– Válidos – 131.988 (91,40%)
– Eleitores Aptos – 167.120
– Abstenção – 22.683 (13,59%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 15.486 (11,73%).

Eleições 2000

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Eleições 1996

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Eleições 1988

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (…%);
– Maioria Pró-Rosalba Ciarlini – 7.081 (9,5%).

Leia também: “Efeito Peixoto” pode tornar muito possível vitória de Rosalba.

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quarta-feira - 14/11/2018 - 18:28h
Fernandes Neves

Ex-ministro do TSE cuida da defesa do “Caso Kerinho”

Neves: várias demandas no RN (Foto: Arquivo)

O advogado Fernando Neves da Silva, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é quem cuida dos interesses do PP e PDT no “Caso Kerinho” em Brasília.

A decisão no âmbito dessa corte pode resultar na reeleição do deputado federal Beto Rosado (PP). O PP é ainda mais interessado no resultado favorável, para manter mais uma cadeira de deputado federal em Brasília. Elegeu/reelegeu 37. Beto Rosado pode ser o 38º, mesmo número de eleitos em 2014.

Se não houver acolhimento da defesa para contabilização dos votos de Kericlis Alves Ribeiro (PDT), o “Kerinho” (veja AQUI), haverá confirmação de eleição do atual deputado estadual Fernando Mineiro (PT).

Neves integrou o próprio TSE entre 2000 e 2002.

Em 2009, acabou contratado para defesa de mandatos da prefeita e vice-prefeita eleitas de Mossoró em 2008, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, e vice Ruth Ciarlini (DEM). Teve êxito.

Mais atuação

Em 2013, com a decisão de inelegibilidade por oito anos e afastamento imediato do cargo, tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a então governadora Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP) acionou o o ex-ministro Fernando Neves. A demanda era o Recurso Eleitoral (ESPE) de número 547-54.

Ela acabou revertendo a decisão no TSE, o que voltou a acontecer em 2014, em outro processo do mesmo TRE.

Em 2014, o advogado Gustavo Severo, contratado pelo DEM nacional para defender a prefeita cassada e afastada de Mossoró – Cláudia Regina (DEM) -, integrava o escritório de Fernando Neves. Mas a demanda não obteve sucesso (veja AQUI), quando ela pretendia ser candidata às eleições suplementares à prefeitura, àquele ano.

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domingo - 07/10/2018 - 11:16h
Números

Veja os mais votados à Câmara Federal em Mossoró em 2014

Blog do Carlos Santos apresenta abaixo o resultado da apuração de votos à Câmara Federal em Mossoró em 2014.

Listamos os dez mais votados no município:

Deputado Federal:

Sandra Rosado (PSB) – 18,33% (18.271)
Beto Rosado (PP) – 15.37% (15.321) *
Fafá Rosado (PMDB) – 13,02% (12.983)
Fábio Faria (PSD) – 12,46% (12.423) *
Felipe Maia (DEM) – 5,60% (5.579) *
Valmir Alves (PT) – 4,53% (4.513)
Antônio Jácome (PMN) – 4,50% (4.485) *
Hugo Manso (PT) – 2,77% (2.762)
Rogério Marinho (PSDB) – 1,78% (1.774) *
Wellington Barreto (PPS) – 1,55% (1.548)
Brancos – 10,79% (15.369)
Nulos – 19,25% (27.437)
Válidos (Nominais e Legenda) – 69,96% (99.695)
*Eleitos

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