Do portal UOL
Por conta da falta de agentes, escrivães e delegados, o MP (Ministério Público) Estadual entrou esta semana com uma ação civil pública cobrando solução para a falta de pessoal e sobrecarga de trabalho de pelo menos um delegado, que responde, sozinho, pela segurança de 22 cidades do Rio Grande do Norte.
A Polícia Civil do Estado trabalha atualmente com apenas 10% do efetivo.
A ação do MP traz números alarmantes sobre a falta de policiais. Segundo a ação, o Rio Grande do Norte possui 51 delegados, 46 escrivães e 293 agentes da polícia civil.
Os dados apontam que existem 208 cargos vagos de delegado, 661 de escrivães e 2.893 de agentes. Apesar da carência de pessoal, o MP denuncia que a maioria dos policiais exerce funções que não são ligadas a investigações.
O último concurso público foi realizado pelo Estado em 2009, mas nenhum dos aprovados tomou posse. Na ação, a promotora de Justiça de Pedro Velho, Danielli Christine de Oliveira, cobra que a cidade receba estrutura mínima com um delegado, dois agentes e um escrivão.
A promotora informou que o delegado Regional de Nova Cruz (101 km de Natal), Marcelo Marcos Alves Lima, responde por 22 municípios.
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