Do Canal Meio
O cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa do senador Chico Rodrigues, vice-líder do governo, terminou com a descoberta pela Polícia Federal de R$ 30 mil escondidos na cueca do parlamentar. O dinheiro era tanto que, num nível tal de indignidade, entrou nas nádegas e sujou de fezes — é um novo ponto baixo numa história já pouco honrosa da corrupção política brasileira.
O constrangimento foi geral — e as imagens foram registradas em vídeo. Rodrigues era alvo da Operação Desvid-19, que investiga desvio de R$ 20 milhões em emendas destinadas à Secretaria de Saúde de Roraima para combate ao novo coronavírus. (Crusoé)
De acordo com Bela Megale, no Planalto o martelo já foi batido. Ou o senador pede para sair ou será saído. (Globo)
Mas, o impacto na imagem será difícil de contar. Ontem mesmo já circulavam pelas redes inúmeras imagens de um Bolsonaro particularmente à vontade com Rodrigues. Em um dos vídeos, o senador fala de como o presidente representa o “resgate da moralidade”.
Nota do Blog – Já vimos esse filme antes, envolvendo cueca e dinheiro. Só não teve caganeira, até onde sabemos.
Cada dia que passa eles se parecem mais.
Cagado (literalmente) e cuspido.
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Olimpíadas Tupiniquim.
Competição: ENCHIMENTO DE CUECAS.
Oitavas de final.
O bandido representando o DEM foi pego com apenas 30 mil contos.
– Ahhhhhhhhhhhh…….!!!
O recorde continua com a cueca do PTralha cearense, José Guimarães.
O representante do PT conseguiu encher a cueca do seu assessor com 100 mil dólares americanos.
– Eitaaaaaaaaaaaaa…..!!!
Na cotação do dólar de hoje, couberam 550 mil contos na cuecquinha (de copo, viu?), e com um detalhe:
Não foi visto nenhuma cédula de dólar suja de bosta.
É recorde mundial ó num éeeeeeeee……!!!!
– Éeeeeeeeeeeeee…..!!!
Dançou, viu Chico? Desista e ceda a vez a outro.
– PRÓOOO-XI-MOOOOOO…!
Perigo! Não coloque dinheiro na POUPANÇA.
EXTRA, EXTRA! Zorba lança cueca com fundo falso.
Uso exclusivo.
Literalmente dinheiro sujo ; de bosta.
Tão logo a PF deixou a casa do lalau….!
– PAPAI, PAPAI, PAPAAAAAI… ! O QUE ESTÁ ACONTECEEEEENDO, PAPAI??????
A mui amada emenda:
– CHICO, PELAS CINCO CHAGAS DE CRISTO. QUE MARMOTA É EEEEEESSA…..CHIIIIICO….!
Os filhos insistem:
– JÁ ESTAMOS CAVANDO UM BURACO NO QUINTAL. VAMOS ‘SE ENTERRAR VIVO’, VIU? Ô MEU DEUS! VAMOS MORRER DE VERGONHA
– O cuequeiro pede a palavra.
– Calma! Esse dinheiro escondido na cueca era para livrar o leite das crianças.
A muy amada perde a calma:
– LEITE MISTURADO COM BOOOSTA, CHIIIIIICO…!
– É que eu me caguei todo. Simples assim. Todo mundo caga. Né não?
– NÉ, CHICO, MAS O POVO CAGA E LIMPA. A TUA CAGADA QUEM LIMPOU FOI A PF.
– Azar, né? Eu estava no local errado e na hora errada.
Agora são os filhos que perdem a cabeça:
– PAPAI, PAPAI, PAPAAAAI, O SINHÔ TAVA EM CASA E DEITADO EM SUA CAMA. CRIE VERGOOOOONHA.
– Tá bom! Tá bom! Vocês venceram. Vou sair pra desopillar e não sei quando volto pra casa.
E lá se foi Chico, cabisbaixo e em direção ao Cabaré da Meyre, uma velha amiga, cujo bordel está localizado à margem direita do Rio Branco (João Claudio conhece Boa Vista, o rio e o cabaré)
TOC! TOC! TOC! TOC!
– Bráulio, meu filho, você tá fazendo o quê?
– Dona Meyre, eu tô fazendo chapinha nos cabelos de Lurdinha Puara. E depois eu vou pintar as unhas de Pauletxi Pedrada.
– Meu filho, estão batendo na porta e eu tô toda escambichada. Passei a noite em claro dando conta de Tonhão do Tepequém. Vá ver quem é. Ah, não abra a porta. Olhe pelo buraco da fechadura pra ver quem é.
– Aguarde.
(a radiola de ficha não para de tocar Genival Santos)
Mulheeeeeer,
A um homem como eu
Voxê não deve enganaar..
Sou, escravo do trabalho
Blá blá blá e blá blá bláaaaa…
– Dona Meyre, quem tá batendo na porta é o deputado Chico Rodrigues.
– Aff! Volte e diga a ele que entre pela portas dos fundos ou venha depois da meia-noite.
– E se ele insistir em entrar pela porta da frente? E se ele disser ‘Sabe com quem tá falando?’
– Diga a ele que o Cabaré da Meyre é um ambiente de res-pei-to, e eu não pretendo sujar o meu nome com cuequeiro sujo de bosta.
– Ah, tá!
(e o sucesso continua a tocar na radiola)
Se errar outra vêeeez…
Dou castigo
Para não se acostumar
Se errar outra véeeez…
Mando embora
Pra saber me respeitar
– Dona Meyre, ele foi embora.
– Kibon! Deve ter ido para o Cabaré da Baiana. Deixe ele por lá.
– Ah, tá!
(e rola o som, desta feita na voz de Roberto Müller)
Eu vou mandar essa mulher pro cabaré
Ela não é mulher de um homem só
Essa danada não para de beber
Só quer viver de farra, de cachaça e de forró.
Quando é na sexta-feira
Se dana com as amigas
Um moi de rapariga
Só volta na segunda
Já virou vagabunda
E eu já sei com quem é
Eu vou mandar essa praga pro cabaré
– Ôoooooo, Bráulio. Abaixe o som que eu quero dizer mais só uma coisinha.
– Já abaxêi. Diga, Dona Meyre.
– Chico Regada Suja agora é senador.
– Eu não sabia, Dona Meyre. Ei, a senhora vai querer fazer mecha nos cabelos?
– Não, Bráulio. Eu vou dormir. Tô toda assada, andando com uma perna no norte e a outra no sul. Da próxima vez Tonhão me paga. Dêsta, viu?
– Viu, e vô arregaçar o biloto da radiola. Tá?
– Bote Roberta Miranda.
– Já ia butá.
– Ah, tá.
Recebi um telefonema de uma emisora de TV perguntando seu paradeiro, contrato de roteirista!
Sei lá
O STF já soltou tanto marmanjo surjo que não será surpresa se daqui há alguns anos esse terá o mesmo destino:
Ruaaaaaaaaaaaaaaa
Que deprimente! Bizarro!