Por Carlos Santos
À Dona Maura.
Confesso-lhes: não há um único dia de minha vida que não lembre de minha mãe – dona Maura.
Passam dias, anos começam a se distanciar, eu assim mesmo não a vejo ao longe. Parece tão perto, aqui do lado, que nem computo a partida como perda. Não nos largamos. Estamos mais próximos.
Se dificuldades parecem intransponíveis, o ar teima em faltar, nem a perturbo. Poupo-lhe de minhas angústias. Sei que de algum modo virá a luz. Dela. Tem sido assim.
Mas se estou alegre, exultante com alguma vitória, aí sim a procuro: é para dividir minha alegria. É também sua. Partilho.
Nos últimos anos fui sitiado, tenho sofrido as mais profundas vilanias; nem meus filhos foram poupados da má-fé. Mesmo assim não capitulei ou caí na armadilha de ser, como eles são, para legitimar o que fazem.
Dona Maura não gostaria que eu fosse como eles, para deixar de ser como ela me formou. É principalmente pela senhora que optei não reagir à altura. Vem daí minha força silenciosa, meu autocontrole.
O mal sempre volta às mãos de quem o arremessa. É um juiz infalível. Não precisarei levantar a mão.
“(…) Se eu curvar meu corpo na dor
Me alivia o peso da cruz
Interceda por mim minha Mãe, junto a Jesus.”
Parabéns. Muito boa
Eu sei como é isso,sim,eu sei bem.
Anos se passam,mas,a cada dia,a cada hora,a gente vai procurando por eles,mais e mais.
É uma saudade infinda.
É verdade procuramos , enao a encontramos e pensamos que é um sonho ! uma saudade infinita , uma dor dificil de xplicar só sabe quando se perde alguém que queremos e amamos , e fazemos mil perguntas ! porque foi assim , porque foi ela ou ele que se foi , ainda tinah muito que aprender , que ensinar …… a vida as vezes é um pouco injusta , ingrata ! nao sei que !!!!!
liga não, dona maura rezando por vc e dona creuza por mim(minha querida mãe)
Todos os seus dias são abençoados por ela e Ele(Deus). Você sabe, você sente!