A senadora Fátima Bezerra (PT) que se cuide.
Pode ser vítima da “Sindrome de Henrique Alves”, que nunca venceu pleito majoritário executivo.
E parte dessa ameaça de perder uma eleição “certa” se deve à sua estratégia à la Fernando Bezerra – candidato à reeleição ao Senado em 2006: ignorou Mossoró.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter clicando AQUI e o Instagram clicando AQUI.
Se for para o segundo turno, se for, perde.
Para Fátima o falso dilema.
Ou perde agora ou perde daqui a pouco.
Isto eu venho dizendo há meses.
///
QUANDO SE VIVE UMA PAIXÃO O QUE MENOS IMPORTA É A REALIDADE.
Inácio Augusto de Almeida
Desculpe-me o prezado amigo e titular desse notável blog, mas, sua observação encontra-se totalmente divorciada da realidade das pesquisas realizadas e já divulgadas. Todas as sucintas análises dos famosos jornalistas e Cientistas Políticos do estado são unânimes quanto à assertiva de que a mesma só amargará derrota se houver uma hecatomba ou fato bastante grave que acarrete inarredável derrota eleitoral. Contra indicadores respaldados por fatos inexpugnáveis não há argumentos convincentes. Tenho dito e assinado embaixo.
Fátima na pré-campanha e inicio da corrida, até que tentou aglutinar alguns apoios na cidade, mas as conversas não avançaram. A candidata que lidera as pesquisas, está praticamente sem palanque no segundo maior colégio eleitoral do estado. Mas no fim das contas, será mesmo que é proveitoso para Fátima vencer e Haddad não chegar à presidência? Administrando um estado em aguda crise financeira, sem auxílio político e administrativo do governo federal, será ainda mais difícil para a petista pagar em dia a folha de pessoal. Bom mesmo para Fátima seria vencer tendo Haddad no Palácio do Planalto. Caso contrário, é melhor a senadora passar o bastão da vitória para a chefia do executivo ficar a cargo de Carlos Eduardo. Fátima pode vencer, mas chegando no governo e não tendo capacidade administrativa para organizar as finanças estadual, será enterrar de vez sua carreira política, ainda mais levando-se em conta que o sindicalismo é a base política-eleitoral da senadora.
O jogo só acaba quando termina.
Podemos trabalhar com pesquisas, mas resultado mesmo, só nos finalmentes.
Há, ainda, de se levar em conta os indecisos, os que não votariam e vão votar e os que anulariam e não vão mais anular. O Bloco considerável.
Viável o segundo turno.
Viável?
O segundo turno é certo.
O que não é certo é quem vai estar no segundo.
///
TODO JOGO É PERIGOSO. MAS NENHUM JOGO É MAIS PERIGOSO DO QUE O JOGO POLÍTICO.
Inácio Augusto de Almeida