sexta-feira - 12/09/2014 - 22:12h
Carta-compromisso

Henrique diz que Mossoró terá plano para desenvolvimento

O presidente da Câmara Federal e candidato ao Governo do Estado pela Coligação União pela Mudança, Henrique Alves (PMDB) almoçou e conversou com representantes da classe empresarial de Mossoró e região, à tarde de hoje. Na mesma ocasião, assinou documento denominado de “Carta-compromisso”, com pleitos e propostas do segmento à economia mossoroense e regional.

Henrique (de pé, no centro) apontou parcerias como um dos caminhos para sair da crise (Foto: Blog Carlos Santos)

“O que nós queremos é um casamento seguro“, explicou o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RN (FCDL/RN), Marcelo Rosado, falando em nome do empresariado, na abertura do encontro no restaurante Tenda Gastronomia, ao meio dia e 40 minutos. “Precisamos de uma relação de confiança entre empresariado e Governo”, acrescentou ele, ao assinalar que o setor produtivo está inquieto, apreensivo com o futuro do Rio Grande do Norte, o que inibe investimentos e afugenta capital.

“Eu não venho aqui falar mal de ninguém. Nem falar de governos passados. Quero olhar para frente,” avisou Henrique diante de representantes de mais de 11 segmentos empresariais, que organizaram esse encontro com ele e no dia anterior, com o adversário Robinson Faria (PSD) – veja AQUI.

Vontade de fazer

Henrique Alves disse, falando de pé e com microfone à mão, que “o RN não pode mais ficar para trás,” apesar do incomensurável potencial econômico. Mas ponderou que “querer não é poder na política. Querer é a vontade de fazer”.

Assinalou que sua presença em meio a seleto grupo, não tinha o propósito da catequese eleitoral. “Eu venho aqui tentar conquistar e não agradar. O governo não pode tudo. Governo não é para dar, mas cuidar de suas obrigações básicas. Empresário quer que o governo seja indutor do desenvolvimento e é isso que precisamos fazer”, asseverou.

Com o elenco de pleitos e propostas do empresariado em mãos, contido na Carta-compromisso, Henrique fez um apanhado de questões diversas para enfoque. Deixou claro que sua maturidade, experiência e conhecimento dos caminhos republicanos, de atuação do poder, seriam diferenciais no Governo do Estado.

“Mossoró precisa de um plano estratégico de desenvolvimento integrado”, pregou. Em sua ótica, a iniciativa do empresariado de apresentar aquele documento e se unir em defesa de Mossoró e  região, revelava mais ainda a importância do município e sua pujança.

Graça Foster “ao vivo”

No curso de sua exposição, pediu pausa para interagir em tempo real, ao telefone, com a presidente da Petrobras, Graça Foster. Tinha dela posição quanto a um dos pleitos da própria Carta-compromisso, de aproveitamento de poços de petróleo que a Petrobras não explorava mais, pela iniciativa privada. “Fui informado que são cerca de 7.500 poços”, disse.

Henrique garantiu novo aeroporto e BR-304 (Foto: Blog Carlos Santos)

O inusitado bate-papo entre Henrique e Foster arrancou sorrisos da plateia. Porém o próprio candidato gracejou de forma séria.

Henrique passou o telefone para Marcelo Rosado, que sentava ao seu lado, esclarecendo em voz alta o porquê desse procedimento: “Vou passar o telefone aqui para saberem que estou falando com a senhora mesma”. Marcelo pegou o aparelho e acertou com a presidente da estatal uma reunião entre representantes do setor petrolífero do estado e um executivo indicado por ela.

Ao retomar sua exposição, o candidato falou da questão do novo aeroporto de Mossoró e recriminou quem considera a obra inacessível ou pura utopia. “Falei com o ministro Moreira Franco (ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil). O Aeroporto é uma questão de respeito a Mossoró”.

Comentou que chegou a mandar um exemplar da revista Exame para o ministro, em que existe reportagem apontando Mossoró como um dos celeiros do desenvolvimento econômico do país. “Mas sem aeroporto, não dá”, admitiu.

Relatou que o novo aeroporto vai sair, sim. A obra deverá custar entre 70 e 100 milhões de reais. Quanto à duplicação da BR-304, avisou que até novembro deste ano deverá acontecer abertura de propostas à obra de duplicação.

Também concordou com exposição e cobrança do empresariado, para que licenças de órgãos fiscalizadores sejam mais ágeis, casos do Idema e Ibama. “Tem empresas que conseguem iguais documentos em dois ou três meses no Ceará e Pernambuco”, reconheceu. “No RN não pode ser diferente”, disse.

Criminalização

Com ele no Governo, afirmou que o tratamento ao empreendedor será diferente, como parceiro e não um criminoso. “O empresário não pode ser criminalizado”, definiu. “Ele não pede favor, mas agilidade para poder produzir”.

“Com menos de 2 por cento de capacidade de investimento, o que acontece atualmente com o Estado do Rio Grande do Norte”, adiantou, não existe milagre. “Não há governador mágico”. Segundo ele, o caminho é renegociar dívida, o diálogo com os vários setores da sociedade (“vou atrás dos meus adversários”), a parceria público-privado e percorrer os caminhos que conhece em Brasília há mais de 40 anos.

GARANTIU que como governador, ninguém vai ouvir dele chororô e a velha ladainha de culpar antecessores. “Eu sei o que vou encontrar”, bradou. “Ninguém chega ao Governo para fazer o pior, para não acertar”, disse. Mas antecipou que só na Saúde, a expectativa é de que “haja um buraco de R$ 200 milhões” a ser tamponado pelo próximo governo.

O seu governo, a propósito, será conhecido como o da Segurança, prometeu. Inadmissível – destacou, “que Natal tenha se transformado em poucos anos na quarta cidade mais violenta do país e Mossoró responda por 20% dos homicídios no estado”.

Por fim, repetiu algo que aqui e acolá soltou durante sua fala: “Eu já fui radical. Eu aprendi. Eu amadureci. Eleição não é uma guerra. Com uma guerra não nasce um vencedor, nasce um sobrevivente”.

Com nítida emoção, em que a voz parecia fugir de vez, desenhou o futuro. Para ele, o remédio para quase todos os males será exorcizar sentimentos menores e diferenças. “Vamos unir, inclusive Mossoró”.

Iniciativa

Essa iniciativa do empresariado de Mossoró e região foi desencadeada pelo Sindicato do Comércio Varejista (SINDIVAREJO), Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL) e Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM). Teve o apoioreforço do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mossoró (SINDUSCON), Sindicato da Indústria de Extração do Sal (SIERSAL), Sindicato da Indústria de Moagem e Refino de Sal do Estado do Rio Grande do Norte (SIMORSAL), Associação Redepetro/RN e Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX), com apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RN (FCDL/RN) e Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN).

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Categoria(s): Economia / Política

Comentários

  1. Francy Granjeiro diz:

    VI ONTEM NO PROGRAMA ELEITORAL DOS BACURAUS…..O PROGRAMA MICROEMPRESA E AMPLIAÇÃO DE CASAS É DO GOVERNO FEDERAL .O RESTO SÓ DEUS SABE QUANDO SAIRÁ ESSAS PROMESSAS.
    DEPOIS QUE 40 DECADAS sairá mesmo o aeroporto duplicação da BR-304,????????????
    Também né!!!! A bagatela de $$$$$$$$$$$ que virá do governo federal, né hen_riquinho?

  2. Francy Granjeiro diz:

    Os bacuraus pessebistas demo tunalhas estao com rabionho entre as çperenas….num deram um pio sobre a CPI da PTOBRAS……KKKKKKKKKK….SO RINDO DAS CARAS DOS IDIOTAS COM SEDE DE CPI ZE AGRIPINO ALOISIO NUNES CASSIO AECIO EDUARDO CUNHA O BOTOX ALVARO DIAS….KKKKKKKKKKK

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